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terça-feira, 3 de maio de 2022

RESTAURAÇÃO DE LUMINÁRIA DE MESA COM ESTATUETA

Depois da luminária de mesa que restaurei recentemente, recebi outro pedido de minha sogra para recuperar outra luminária de mesa de estimação.
restauração; faça você; pintura em resina; tinta acrílica; inspiração; luminária antiga; abajour de mesa;
Mais um trabalho que resolvi empregar o instinto e um pouco do meu conhecimento como artesã. Nesta hora o bom senso somado a ampla pesquisa em outros sites ajuda bastante. É bem verdade que existem poucas informações a respeito deste tipo de restauração. Mas, você pinça uma dica aqui, outra dica acolá, soma com o tempo de prática em artesanato e dá para se virar. No mínimo, esta peça irá enfeitar e iluminar muitas noites antes de ser descartada.
restauração; faça você; pintura em resina; tinta acrílica; inspiração; luminária antiga; abajour de mesa;
É com o intuito de ajudar outras artesãs com o mesmo problema que irei postar o passo-a-passo (PAP).
Gente, é uma grande satisfação ver a peça restaurada e de volta ao seu cantinho original. Pensem numa alegria. 
restauração; faça você; pintura em resina; tinta acrílica; inspiração; luminária antiga; abajour de mesa;

Lista de materiais: Esta lista pode sofrer alterações conforme o tipo da peça e acabamento. A presente luminária de mesa possuía uma parte em resina e outra em ferro fundido por onde passa a fiação elétrica.

Para a parte metálica da luminária:

  • Plástico ou papelão para proteção da mesa de trabalho
  • Micro-óleo anti-corrosivo
  • Alicate e/ou chave de fenda (no meu caso, eu usei o alicate)
  • Convertedor neutralizador de ferrugem (armatec OX7 da vedacid, vonder, PCF, TF7 ou outro de sua preferência)
  • Lixa d'água ou lixa de ferro grossa e fina (pedaços)
  • Tinta a óleo em bisnaga (azul ultramar claro, verde Paul Veronese e terra de siena queimada)
  • Solvente para tinta a óleo (aguarrás ou terebintina) 
  • Tinta metálica cobre 
  • Pincel macio
  • Verniz fosco spray
  • Materiais de apoio: pote para misturar as tintas, máscara para o momento de lixar a peça, luvas no momento de manusear os produtos químicos, panos de limpeza.
Para a parte de resina da luminária:
  • Espátula de ponta arredondada
  • Lixa de papelão fina e grossa (pedaços)
  • Trincha macia para usar como escova
  • Pano de limpeza
  • Palitos de churrasco 
  • Aguarrás ou acetona 
  • Fita adesiva com boa fixação, tipo Kraft (não use fita crepe)
  • Plástico bolha, emborrachado ou espuma (para apoiar a peça ao deitá-la)
  • Pincéis macios de várias larguras.
  • Primer 7 em 1
  • Tinta acrílica fosca preta, vermelho vivo, verde musgo, cerâmica
  • Tinta metálica na cor cobre 
  • Tinta acrílica brilhante verde oliva (não encontrei na versão fosca)
  • Corante líquido para tinta à base d'água (ocre, castanho e preto)
  • Pote vazio com tampa para misturar e confeccionar a cor de pele castanho acobreado
  • Verniz fosco spray
  • Pote com água para os pincéis
  • Feltro adesivo ou manta de bidim (a manta de bidim é sintética feita de poliéster + garrafas PET recicladas. Muito usada em jardinagem e construção civil). 
Análise da luminária:
Momento de analisar a peça com cuidado, identificar o tamanho do estrago e definir o melhor caminho para a sua recuperação. Hora de deixar de lado o fator emocional e deixar aflorar o nosso lado crítico e realista.
Analisei a peça em várias posições e ângulos. Procurei falhas em cada cantinho e reentrâncias.
Esta luminária de mesa é composta por duas peças de materiais diferentes que se unem na parte de trás da estatueta. 
Os dois ramos com folhagens são de ferro. Sendo os caules ocos por onde passa o fio elétrico até o bocal da luminária. Neste caso, a luminária possui duas lâmpadas. A parte elétrica da luminária estava funcionando, não necessitando de troca. Ufa, eu odeio mexer com parte elétrica. Se bem que, se fosse necessário, era só convocar o "maridão". Ele nunca nega apoio. Meu marido é nota 10!!! 😍
Já a parte metálica em si, estava bem comprometida, com vários pontos de oxidação e ferrugem. Trabalhão à vista. 😒 Mas, vamos encarar. São as dificuldades que nos fazem crescer e aprender. Então mãos à obra. 😃👌
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Já a parte da estatueta de ninfa com anjos é de resina pintada.
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A pintura da estatueta apresentava vários pontos destacando, trincando ou pipocando. 
O fato positivo é que eu não observei nenhum dano na estrutura como quebras ou buracos na estatueta ou em sua base. 
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- Limpeza prévia da estatueta
Decidido realizar o reparo, o primeiro passo é uma limpeza prévia da estatueta. Isto irá auxiliar na observação de falhas e danos tanto da pintura como da estrutura da peça, que não foram observados anteriormente. Para esta limpeza, eu sempre uso uma trincha macia que fará a função de escova de limpeza. Por ter as cerdas longas, a trincha alcança todos os cantinhos da peça. 
Um bom momento para intensificar a análise da peça e elaborar um plano de intervenção para sua recuperação. 
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Trabalhando a estrutura de metal da luminária:

- Separando a parte metálica da estatueta:
Como a parte metálica estava bem oxidada, seria necessário passar por um processo de recuperação e posteriormente repintura da estrutura.
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O primeiro passo é identificar o ponto onde a mesma está fixada à estatueta. Como é esta fixação? Colagem, encaixe, parafuso? 
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As hastes de ramos de ferro, nesta peça específica, estavam fixadas apenas em um ponto na parte posterior, em uma parte destacada do manto da ninfa. Um misto de encaixe e fixação com um largo parafuso. Observe com atenção, antes de tentar retirar a parte de ferro para não forçar e quebrar a parte do manto que envolve este encaixe. Além do parafuso, estaria colado? Por ser uma parte por onde corre o fio elétrico da luminária, acreditei que não teria sido colado intencionalmente. Afinal, em caso de reparos elétricos e trocas de fiação a peça deve estar acessível. O mais provável é que a própria ferrugem "colou" o metal na resina. 
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Se preciso, vire a peça de ponta cabeça para visualizar o fundo e a maneira como o parafuso foi fixado. Vejam na foto abaixo, podemos observar, na primeira imagem, a cabeça do parafuso e a estrutura que sustenta as duas hastes do ramo de folhagens. Bem danificado com a oxidação do ferro, comprometendo inclusive a pintura da resina ao redor do mesmo. Na segunda imagem podemos observar o orifício que recebe o parafuso que por sua vez é fixado no buraco com arruela de vedação de borracha e um rebite de rosca interna. O parafuso é curto e não preenche todo o comprimento do orifício.
Com um alicate e movimentos firmes e suaves tentamos retirar o parafuso, sem sucesso. A ferrugem "colou" o parafuso e a estrutura no encaixe da estatueta. 
Uma solução seria tentar pintar sem retirar esta peça. Mas, aceitei o desafio como uma questão de honra de artesã. Como não separar? Além do mais, seria muito trabalhoso lixar o metal e pintar as duas peças com tintas diferentes. 
Então, eu resolvi apelar para o uso de um anticorrosivo na parte metálica da junção com a estatueta. Trata de um spray que "amolece" a ferrugem. Basta um bom jato no local desejado e aguardar alguns minutos para que o micro-óleo penetre na junção e solte a peça.
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Não sei se deveria, mas aproveitei e aplique o produto em outras áreas da peça que estavam bem enferrujadas. No mínimo iria facilitar na hora de lixar (eu acho). 😏
Com um alicate, fui afrouxando o parafuso. Se for preciso dê mais um esguicho com o anti-corrosivo. 
No final, retirei o parafuso com as mãos. Sim, o anticorrosivo funciona muito bem é só ter paciência e esperar sua ação.
Com cuidado, retirei a peça do encaixe. É preciso movimentos leves e suaves. Importante não usar movimentos bruscos e puxões para não quebrar a área de resina que recebe o metal.
Aproveite e veja como era feito o encaixe na peça. Você irá precisar remontar este mesmo encaixe. Sugiro tirar uma foto com o celular para refrescar a memória na remontagem.
Observe na terceira imagem como a área, em que ficava encaixado a parte metálica, foi comprometida pela ferrugem. Não foi à toa que "colou" e não queria sair.
E, aqui está a parte das hastes de ferro que faz a junção com a estatueta. O fio elétrico entra na parte quadrada e se divide em dois, um para cada haste. 
Limpe e guarde as peças que fazem a junção da peça elétrica. Coloque em um saquinho ou um pote e deixe em um lugar de fácil lembrança. Infelizmente, o anel de borracha se desmanchou no processo. Já estava bem ressecado e não suportou o tranco. 
As partes que guardei foram uma placa de metal com furo para receber o parafuso, uma porca sextavada e um rebite rosca interna.
O parafuso de cabeça redonda, não empacotei. O mantiver na peça para que recebesse o mesmo tratamento de pintura, na parte que ficaria aparente.
- Análise do estado real da peça de metal:
Analise a peça de metal com cuidado. Fica bem mais fácil recuperar esta parte estando desmembrada do conjunto. 
Cuidado com a fixação e parte onde os fios são divididos e com o bocal das lâmpadas.
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- Limpeza e lixação da estrutura metálica:
Limpe o máximo possível a ferrugem e impurezas da superfície de toda peça. Eu usei uma escova de aço para o mesmo. Acredito que é sempre bom ter um kit como o da foto abaixo em casa, independente se você faz restauração ou não. 
Eu optei em fazer esta etapa em meu tanque. Achei que seria mais fácil conter e limpar a sujeira. Depois lixei a peça com uma lixa d'água. Mas, acredito que uma lixa de ferro seja mais adequada.
Comecei com uma mais grossa e finalizei com uma mais fina para dar o acabamento. Para retirar bem o pó da lixa e o resíduo do micro-óleo usado anteriormente, terminei lavando a haste. Se for preciso use uma bucha com um pouco de detergente neutro. Tenha cuidado com as partes elétricas para não molhar. Dica: Se você ficar com receio de colocar a peça diretamente na água, use um pano úmido para retirar todo o pó da lixa e o óleo usado anteriormente.
Coloque a peça sobre um tecido ou toalha velha e a seque totalmente. Importante que a peça esteja bem seca para a próxima etapa.
- Passe o convertor de ferrugem na peça de ferro:
Eu optei por Armatec OX7 da marca Vedacid. É um líquido rosado bem clarinho e translúcido. Normalmente, este produto dispensa a necessidade de lixar a peça, mas como tinha algumas partes com pontos elevados pela ferrugem, lixei previamente.
Com a peça completamente seca e sem poeira, passe o convertedor de ferrugem com pincel largo ou trincha. Passe primeiro de um lado. Deixe secar antes de pintar o outro lado. Dica: sempre leia o rótulo do produto que irá usar. Siga as recomendações do fabricante.
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Importante colocar um pouco do produto em um pote e após a aplicação tampar este pote enquanto espera um lado secar antes de aplicar do outro lado. Se for preciso passe uma segunda demão antes de seguir para o próximo passo. Dica: Apesar de não ter cheiro forte, o produto é um ácido, o ideal é usar luvas de proteção.
- Pintura da peça metálica:
Para pintar sobre o convertedor tem que ser tinta óleo à base de solvente. Não use tinta à base d'água. Leia o rótulo do produto. Além do mais, a tinta à óleo fixa melhor no metal. 
Eu usei tinta em bisnaga para pintura de tela. Embora não fosse o ideal era o que eu tinha disponível. A tinta óleo em bisnaga seca muito lentamente e requer solvente para sua diluição. As tintas que empreguei eram solúveis em aguarrás ou terebintina. Usei aguarrás. Não usei óleo de linhaça pois retarda muito a secagem da pintura.
Para chegar à cor do fundo fui misturando algumas cores até o tom desejado. As cores que usei foram azul ultramar claro, verde Paul Veronese e terra de siena queimada. Primeiro misturei o verde com um pouco de azul e usei a siena para dar uma ligeira escurecida. 
Não precisa deixar a mistura muito uniforme. Na natureza, as folhas possuem alterações em sua cor.
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A parte interna do bocal onde a lâmpada será colocada também foi pintado. O importante é ter cuidado para não pintar a parte que fará o contato com a lâmpada.
Não exagere na carga de tinta no pincel. É preferível dar uma segunda demão do que a tinta ficar grossa ou escorrer.
Para dar um toque diferenciado, usei tinta metálica cobre. Com a ponta do dedo melada na tinta espalhei sobre parte das folhas (frente e verso), sem cobrir totalmente. 
Fiz o mesmo com as hastes e os bocais que iriam receber a cúpula da luminária.
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Importante não deixar todas as folhas iguais para não ficar muito artificial. 
Atenção ao pintar a parte que receberá as cúpulas da luminária. Os pequenos parafusos, que observamos nas duas últimas imagens da foto abaixo, são os responsáveis pela fixação das cúpulas de vidro que serão recolocados ao final do trabalho. A pintura na cabeça dos parafusos não deve "colar" os mesmos. Os parafusos precisam girar livremente.  
Respeite o tempo de secagem da tinta entre cada etapa. A tinta óleo demora muito para secar completamente. Respeite o tempo e intervalos orientados pelos fabricantes das tintas. Aproveite o tempo de espera entre cada ação e trabalhe na estatueta para ganhar tempo. Ou faça outro trabalho em paralelo.
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- Envernize a peça metálica:
Proteja o bocal onde será colocado a lâmpada com papel ou fita crepe. A parte onde a lâmpada irá receber a eletricidade não pode ser pintada.
Coloque a peça sobre uma área coberta com plástico ou papelão. 
Use o verniz fosco em spray. Agite o frasco antes da aplicação e dispare o jato a 20 cm de distância da peça. Cuidado para não encharcar muito ou irá escorrer. Espere secar bem. Se necessário repita a operação. Dica: Leia o rótulo da embalagem.
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Assim que o verniz secar, vire a peça e envernize o outro lado. Deixe secar bem. Se for preciso repita a operação.
Assim que aplica o verniz parece brilhante, mas ao secar fica fosco sem esbranquiçar. Se ficar esbranquiçado é sinal que foi aplicado muito verniz.
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Trabalhando a escultura de resina da luminária:

Depois de trabalhar a parte metálica, vamos para a parte de resina. A parte da escultura propriamente dita.
É bom ter em mente que a restauração da parte metálica e da parte de resina ocorre simultaneamente. Enquanto, espera a secagem de cada etapa da estrutura metálica, você aproveita para adiantar a parte de resina. Eu coloquei separadamente para facilitar a compreensão do processo, mais por questão didática do que prática. 
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Raspe a tinta "solta"
Raspe toda a superfície da escultura que apresente tinta solta, rachada ou pipocando. Este processo eu iniciei enquanto esperava a ação do anticorrosivo para soltar a peça metálica.
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Depois da retirada da estrutura metálica, continuei a raspagem da pintura aos poucos. Este é um momento de paciência e perseverança. Tenha em mente que a pintura original foi feita para durar e, em algumas partes, nem irá sair. 
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O objetivo primordial é raspar a pintura danificada (solta, trincada ou pipocando). Afinal, se você pintar sobre a pintura danificada, a tinta não irá fixar e o trabalho não irá durar.
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Em algumas áreas a tinta velha sai mais fácil que em outras. Não desista, vá raspando aos pouquinhos, sem usar força bruta para não danificar a peça. A espátula que uso tem a ponta arredondada para não ferir ou arranhar a estatueta. Mão firme, mas não pesada. 
Depois de raspar com a espátula, lixe toda a estatueta com lixa de madeira. Comece com uma mais grossa e finalize com outra mais fina. Para facilitar o trabalho, corte a lixa em pequenos pedaços. 
A lixa tem duas finalidades: 
1- ajudar a retirar a tinta que está solta da resina complementando o trabalho da espátula.
2- nivelar as bordas das tintas remanescentes com as áreas descascadas. Isto é importante para que ao ser repintada a peça não apresente níveis diferentes em uma área em que deveria ser lisa. Para este acabamento use a lixa mais fina.
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Raspe e lixe a estatueta em todos os lados. Vá girando a peça aos poucos, conforme o trabalho avança. 
Durante este processo observe com atenção a estatueta, sempre procurando possíveis falhas, orifícios (algumas partes são ocas) ou quebras que não tenham sido detectadas na inspeção inicial. Se for o caso, estude a melhor maneira de reparar os danos e recompor a integridade da peça. Felizmente, a peça estava integra. 
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Em algumas áreas a tinta descascou facilmente e outras apenas uma pequena parte saía.
Observei que, em algumas áreas, o material abaixo da tinta apresentava tom de coloração diferente. Como pode ser observado na segunda imagem da foto abaixo. O manto sobre o braço esquerdo e o próprio braço da ninfa parece ser resina. Esta área apresentada uma coloração que lembra o branco gelo (branco puxando levemente para o cinza). Mas, o cabelo do anjinho, onde a tinta foi raspada, possui tonalidade de branco bem diferente e mais branco que o restante da peça, como se fosse branco neve. É como se fosse "massa plástica" (?) branca. Não é gesso, ou, pela sua fragilidade, não teria resistido à raspagem.
Isto ocorre porque algumas peças saem da linha de produção com algumas falhas e precisam ser restauradas antes da pintura. Ou esta peça talvez já tenha sido restaurada anteriormente. 😏
Este fato confirma a necessidade de ter paciência durante o processo. Você nunca sabe o que irá encontrar debaixo da tinta.
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Vá raspando e lixando alternadamente em todos os lados da estatueta, sem agonia ou pressa. 
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Dica: Para ter acesso aos cantinhos e maior visualização de todos os ângulos é preciso mudar a posição da peça em todas as etapas do trabalho. Tenha o cuidado quando for deitar a peça sobre a área de trabalho para não danificar a escultura. É melhor fazer devagar e com segurança, mesmo que vá demorar mais. Lembrando, não use força ou pressão no processo. Mãos, braços, pés, pernas, nariz, cabelos, asas dos anjos, ..., podem quebrar se forem forçados. Use plástico bolha, manta acrílica, isopor ou pedaços de placas de emborrachados para livrar as partes mais sensíveis. Se for preciso fazer pausa durante o trabalho, coloque a estatueta em pé sobre sua própria base, em local seguro, para não correr riscos de quedas e/ou quebra.
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Limpe as áreas raspadas e lixadas
Entre as etapas de raspagem e lixação é importante eliminar todo pó gerado no processo. Use a trincha de cerdas macias ou um pincel largo. Isto permite observar se ainda há áreas com a pintura descascando ou pipocando. Olhos abertos e atenção redobrada. 👀
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Inspecione a proteção do feltro adesivo da base da luminária 
A proteção do fundo estava bem danificada e resolvi remover totalmente. Posteriormente irei colocar outra proteção para que a peça não risque o móvel onde ficará exposto. 
Uma das etiquetas de identificação do fabricante estava totalmente apagada e a outra indicava ser um trabalho chinês. Provavelmente, a escultura é uma imitação. Portanto, não guardei as etiquetas para recolar. 
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Depois de raspar e lixar, eu resolvi usar uma escova de aço para completar a remoção da pintura "solta". A mesma que usei antes na parte metálica. Este tipo de escova é de fácil utilização e ajuda, principalmente, nas áreas com muitos detalhes e reentrâncias. Dica: A finalidade é remover o máximo possível da tinta e não arranhar a resina da luminária. Então, use movimentos firmes e constantes. Mas, cuidado com o peso da mão. Não ponha força.
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Não acredito que a pintura original fosse tinta óleo. Mas, por garantia limpei a peça com aguarrás e paninho de limpeza. No mínimo irei eliminar gorduras acumuladas pelo tempo ou pelo toque das mãos durante o processo de remoção da pintura antiga.
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Como esta parte da luminária é em resina e não tem parte elétrica, resolvi lavar com água e detergente neutro no tanque. Sim, no tanque. São muitas reentrâncias e detalhes e queria garantir a retirada de toda poeira, oleosidade, maresia (a luminária ficava em um apartamento à beira-mar) e vestígio de aguarrás.
Depois de lavar e enxaguar bem, coloquei sobre um tecido seco e sem fiapos para secar. Envolvi a estatueta com o pano, delicadamente. Dica: eu usei um lençol velho que uso para forrar móveis quando pinto as paredes do apartamento. Você pode usar uma toalha ou pano de prato ou pano de limpeza seco e limpo que não solte fiapos e nem tinta. Importante que o pano escolhido seja separado apenas para este tipo de uso. 
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Com a peça seca, fiz uma inspeção final para detectar possíveis áreas ainda com a tinta fofa, pipocando ou descascando. Se houvesse, voltaria à etapa de raspagem, lixação e lavagem.
Note na sequência das imagens abaixo, que boa parte da pintura original não saiu. Mas, isto não é problema se as bordas que separam a área pintada da área descascada não estivem muito evidente.
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Preparo da superfície para a pintura
Com a peça bem limpa e seca, hora de prepara a superfície da escultura para recebear a nova pintura.
Para favorecer a aderência da tinta na peça e ao mesmo tempo esbranquiçar as partes escuras, eu uso primer polivalente. Não é a única marca que uso, mas este primer tem uma infinidade de aplicação e a marca é conhecida. Não é hora para testes e experimentos.
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Passo uma primeira camada procurando não exagerar na quantidade do produto para não ficar grosseiro. Nas partes com volumes, relevos e ranhuras, uso pincel mais firme e vou dando leves batidinhas para o produto entranhar bem. Nas partes mais lisas, uso um pincel macio para não deixar marcas na superfície da escultura.
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Depois de secar bem, passei uma segunda demão de primer. Deixe secar novamente. 
Antes de passar para a pintura, reveja se o prime cobriu totalmente a escultura. Para isto, vire a escultura de lado e de cabeça para baixo, sempre com cuidado para não quebrar.
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- Pintura da escultura da luminária
A ideia da restauração é manter a peça o mais original possível.
Mas, o bichinho da imaginação nos leva a divagação e devaneio. Eu levei alguns minutos só observando o "chão" onde a ninfa pisa. A cor original desta parte era preta, inclusive das flores e folhas. Mas, eu fiquei ponderando em meus pensamentos: a mulher que parece uma ninfa grega, ou algo assim, é abordada por dois anjinhos em estilo barroco em uma escultura "made in China". O quanto isso pode ser considerado como peça de valor histórico ou artístico? Sei que a China possui muitas obras de arte de valor inestimável, que seriam disputados por vários museus internacionais ou colecionadores particulares aficionados pelo tema. Obras ligadas à sua própria cultura e artes. Mas, com certeza, isto não se aplica à escultura em questão. Então, ...., vou tentar algo diferente neste piso.
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Optei pelo uso de tinta acrílica fosca.
Sim, pintei as rosas de vermelho e a folhas de verde. Se no final não gostar, é só repintar tudo de preto. Usei a tinta acrílica nas cores vermelho vivo e verde musgo.
Esta é a grande diferença da artesã e da restauradora. A artesã sempre quer dar um toque pessoal. Deixar sua marca no trabalho, mesmo que não assine.
No restante do piso usei a cor original preto. A diferença de cores ficou muito grande, causando desconforto visual. Esperei que secasse bem, antes de resolver esta questão.
Para que as rosas não ficassem tão aparentes, resolvi dar uma ligeira escurecida nas mesmas. Com um pincel macio, melado em tinta preta bem aguada, dei algumas rápidas pinceladas nas rosas e folhas. Melhorou bastante. Mas, ainda parece precisar de algo a mais. Deixei como estava. Resolvi pintar as demais partes da escultura, depois volto ao piso e vejo o que fazer. Enquanto esta parte secava, passei para outras áreas da estatueta.
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Repeti o processo na bandeja oferecida à ninfa por um dos anjos. Pintei as rosas de vermelho, as folhagens de verde e a bandeja de preto. Depois melei a parte das rosas com a cor preta bem diluída.
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Com a mesma tinta acrílica fosca preta, pintei os cabelos dos anjos e da ninfa.
Para a vestimenta da ninfa, optei pela tinta acrílica verde oliva. 
Infelizmente, nesta cor só encontrei com acabamento brilhante. Resolvi testar assim mesmo. Se o resultado não agradar sempre há a opção de pintar com outra cor. Ou escurecer outro tom de verde até que fique na cor desejada.
Apliquei a tinta com um pincel macio para não marcar. Já na primeira demão a tinta apresentou excelente cobertura.
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Resolvi pintar as asas dos anjinhos com o mesmo verde oliva.
Gostei muito do resultado do verde oliva na vestimenta da ninfa. 
As asinhas dos anjos também pintei com o mesmo verde. Pode parecer estranho, asas verdes, mas era assim na pintura original. Achei que se mudasse para branco, iria ficar com muito destaque. As cores da estatueta eram escuras e fechadas.
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Aproveitei o pincel sujo de verde oliva e passei rapidamente pela parte preta do piso da escultura. Realçando os detalhes e relevos do piso. Lembram que eu estava sentindo que esta parte não estava completa? Falta alguma coisa para finalizar. Agora estava como eu queria. Eu gostei do resultado final e decidi manter assim.
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Deixei a pele para o final. Queria uma tonalidade parecida com a original, porém, mais acobreada. Não encontrei nenhuma cor para comprar que correspondesse ao desejado. Então, resolvi fazer minha própria cor. O importante era usar tintas e corantes miscíveis entre si. Todos os ingredientes à base d'água. (Muito bom não precisar usar solventes😉) 
Aos poucos, em um pote vazio, fui misturando as tintas e acrescentando corantes e um pouco de tinta metalizada. Sempre colocando um pouco de cada, misturando bem e experimentando em um pedaço de papel.
restauração; faça você; pintura em resina; tinta acrílica; inspiração; luminária antiga; abajour de mesa; mistura de cores; castanho acobreado;
Dica: Quando uma tinta acaba, gosto de lavar o pote e guardar para misturas futuras. Por que? Se você precisa preparar tinta para uma área maior, é melhor usar um potinho com tampa e preparar uma quantidade maior. 
Quando você prepara a tinta em uma paleta ou outra superfície aberta, a tinta seca antes de cobrir toda as áreas desejada. E, como a mistura é no olho, sem uma medida precisa, o tom pode ficar diferente e comprometer a pintura. A não ser que o objetivo seja fazer um degradê. O que não era o caso.
Tinta pronta, hora de pintar. Misture bem a tinta com um pedaço de palito de churrasco ou cabo de pincel velho. Usei um pincel macio para não marcar a pintura. Para os cantinhos e áreas próximas de outras cores, use um pincel mais fino para não borrar. 
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Depois que secou, o tom de pele ficou maravilhoso. Mesmo as tintas de base sendo foscas, o cobre realçou a pele sem ficar exageradamente brilhante. 
As faixas que envolvem as cinturas dos anjos usei o mesmo preto fosco dos cabelos. 
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- Retoque e corrija pequenas falhas da pintura
Passei um pincel melado com a tinta cobre metálica na parte preta da bandeja com as flores. Acho que ficou bom. 
Com um pincel macio e fino faça a correção da pintura. Observe principalmente as áreas que limitam a mudança de cores. Ex: cabelo e pele, pele e vestido, pele e faixa dos anjos, ... Observe as áreas marcadas com as setas vermelhas nas fotos seguintes.
Aproveite e veja se ficou alguma área sem receber tinta, algum cantinho escondido ou entre reentrâncias. 
restauração; faça você; pintura em resina; tinta acrílica; inspiração; luminária antiga; abajour de mesa;
Durante esta etapa, fiquei tentada em pintar os olhos. Não seria difícil, pois estes são bem marcados. Mas, na pintura original os olhos não estavam pintados. Todo o rosto era coberto com o tom da pele. Mantive o conceito original.  
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Quando você acha que já corrigiu tudo, sempre aparece algum detalhe que não tinha sido observado.
restauração; faça você; pintura em resina; tinta acrílica; inspiração; luminária antiga; abajour de mesa;
Para que as asinhas dos anjos não ficassem igual ao vestido da ninfa, passei o pincel melado na cor preta bem diluída para escurecer um pouco. 
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Providencie nova proteção para a base da luminária 
Lembram que eu retirei a proteção de feltro adesivo da base da luminária?
Hora de recompor a base da luminária. Como eu não tinha placa de feltro adesivo para usar, mais uma vez usei a velha e boa manta de bidim. Esta manta lembra o feltro, mas não é natural é sintética. 
Eu cortei um pedaço usando a base da luminária como referência. Colei com cola de silicone líquida. Deixei que o próprio peso da luminária fizesse a aderência da base com a manta. Importante esperar que a cola de silicone seque antes de continuar o trabalho.
Depois que a cola secou, foi só cortar o excedente da manta com o auxílio de uma tesoura. 
Para finalizar, repintei a borda da base com a cor verde oliva. Deixei secar e observei a necessidade de outra demão.
Eu não guardei as etiquetas para recolar, uma estava ilegível e a outra não indicava o fabricante apenas o país de origem (Made in China). Mas, oriento que se você fizer um trabalho parecido e as etiquetas estiverem em boas condições, guarde-as e recole neste momento.
- Espere a tinta secar antes de finalizar com verniz
Deixei a tinta secar bem. Dica: É importante respeitar o tempo de secagem que varia conforme o fabricante da tinta. Ou seja, leia o rótulo.
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Finalização com verniz fixador
Como eu optei pela tinta fosca, usei o verniz spray fosco. Agitei o frasco e na distância recomendada no rótulo (leia o rótulo) passei o verniz na peça. Virei a peça e envernizei o outro lado e as laterais. Sempre com cuidado para não exagerar na quantidade e o verniz escorrer. É melhor fazer uma aplicação em toda a peça, esperar secar bem e reaplicar.
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Dica: Ao aplicar, este verniz fica brilhante. Mas, ao secar ficará fosco. Isto ajuda a perceber se o verniz atingiu ou não toda a superfície do trabalho.
Deixe a peça secar em local sem poeira, sol ou fonte de calor. 
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- Montagem da parte elétrica na escultura
Coloquei as peças que fazem a junção da peça elétrica na abertura na parte de trás da escultura. São as peças que no início do trabalho limpei e guardei num saquinho, Lembram?
Recoloquei no lugar a placa de metal com furo, uma porca sextavada e o rebite rosca interna, encaixando tudo no furo existente na resina.
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O encaixe ocorreu sem dificuldades. Com a ferrugem raspada, foi bem fácil. Porém, ficou instável, saindo com muita facilidade. 
Descartei a opção de colagem pensando em uma futura restauração ou serviço elétrico. Afinal, qual é a finalidade de usar parafuso se for para colar?
Infelizmente, a borracha de vedação original não sobreviveu à desmontagem inicial. Esta borracha é importante para manter o rebite no lugar e garantir a fixação completa da estrutura metálica, impedindo sua retirada com facilidade. Eu não consegui nenhuma borracha de vedação que substituísse a original e resolvesse o problema. Então envolvi o rebite com fita adesiva para ficar bem justo ao orifício de encaixe.
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Para garantir a estabilidade do conjunto (metal-resina) circundei a base quadrada, que recebe as hastes com as folhagens, com várias camadas da mesma fita adesiva. Após o encaixe a fita ficou totalmente encoberta. Melhorou muito a fixação. Mas, é importante ter em mente que sempre que for remover a peça de lugar, não o fazer pela haste. Mesmo que estivesse bem fixo ou até mesmo colado, a área de fixação é pequena e pode quebrar.
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Após a montagem, revise a peça em busca de algum dano na pintura ocorrido no processo. Se for o caso, faça os devidos reparos.
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Deixei a peça em local seguro até a sua entrega. Como a entrega era na mesma cidade e para minha sogra, não embalei. No momento de transportar a peça, envolvi em tecido e levei no meu colo. durante o transcurso de carro, a posicionei deitada no tapete do carro. Preferi não colocar a deitar no banco traseiro para que não rolasse e caísse se houvesse algum incidente no trajeto. Felizmente, o transporte ocorreu sem incidentes e a peça chegou sem danos.
Sei que se eu fizer outra restauração e precisar entregar em outro lugar, terei que providenciar uma embalagem adequada e muito saco bolha e bolinhas de isopor. No momento, não era a minha realidade. 😉
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- Recoloque as cúpulas da luminária e as lâmpadas
Cuidado realizado no local de entrega do trabalho.
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- Teste a luminária
Ops, acendeu apenas uma lâmpada! 😵
Sem aperreio, era a outra lâmpada que não estava bem encaixada. Foi só retirá-la e enroscá-la novamente. Ufa, foi só um sustinho. 😅
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Mais um trabalho concluído com sucesso. Gente, isto é tão gratificante! 
Modéstia à parte, ficou muito lindo. Amei o resultado final. 😍💕
Continuo procurando curso presencial de restauração com preço acessível, em Recife. Se alguém tiver alguma informação, ficarei bem agradecida. 🎓
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Gostaram do trabalho de hoje? Se sim, arrisquem, façam, curtam e compartilhem. 👍
Qualquer dúvida é só perguntar, irei responder assim que puder. Se eu não souber a resposta, prometo pesquisar para vocês. 😉
Eu vou ficar aguardando as restaurações de vocês. Se quiserem, mandem as fotos com o nome de vocês (pode ser nome fantasia) para colocar em uma atualização da postagem. ✉📧
Até a próxima postagem que pode ser arte, guloseima ou companhia (passeios, viagens, pensamentos, ...) 
Mil bjs carinhosos e um forte abraço aos meus amigos e seguidores. 😘
Obrigada pela visita e voltem sempre. 🙋🙋
Fiquem na paz. 🙏😚💋💋

BOA SORTE e SUCESSO NOS TRABALHOS!
Obrigada pela visita. Um abraço carinhoso a todos.
                   Teresa Cintra

Um comentário:

  1. Pelo visto você mantém esse blog desde 2013! Vai fazer então 10 anos !!!! Muito show!!! Parabéns por toda essa dedicação.

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Queridos visitantes deixem o seu comentário que irei responder o mais rápido possível.
Caso vocês fizerem alguma receita ou artesanato do meu blog, enviem as fotos para o e-mail: thecintra@gmail.com. Vou colocá-las na atualização do link correspondente.
Um forte abraço!