Um belo dia eu, simplesmente, cismei com o meu hall social.
Realmente estava apagado e totalmente sem graça. Olhei para aquele
espaço e decidi que era hora de mudanças. Mas não queria uma grande reforma e
nada oneroso.
O que
fazer? Oh, dúvida cruel. Decorar com dinheiro é fácil, muito fácil.
Não queria tirar o quadro, que, aliás, gosto muito. É de um artista de
Gravatá-PE.
Juntamente com minha cara metade, pensamos, pensamos e pensamos... e nada.
Aí, um belo dia, entre os corredores de uma loja de materiais de construção,
encontramos a solução: PAPEL DE PAREDE.
Nunca
tínhamos colocado papel de parede. Aquilo seria um desafio. E por que não?
Trocamos
olhares de cumplicidade e iniciamos a escolha do rolo. As opções não eram
muitas, também a loja não era a mais indicada. Existem lojas praticamente
exclusivas em papel de parede. Não era o caso. Mas, lá estava um rolo
texturizado imitando fibra natural. Amamos.
Não
tivemos dúvidas e compramos de imediato os materiais necessários: 01 rolo de papel
de parede, 01 rolinho de espuma, 01 brocha, 01 sachê de cola em pó para papel
de parede.
Chegando
em nosso apartamento, reunimos o restante do material: escada, metro de costura
(kkkkk), fita métrica, esquadro (dos filhos), estilete, tesoura, lápis. E,
principalmente, muita animação.
Iniciamos
o trabalho em conjunto. Trabalho inédito para nós.
Primeiro
seguimos as instruções para a diluição da cola em pó. Usamos apenas a metade. Nosso
primeiro susto. ECA!!! A cola parecia algo como um sagu. Era uma gosma cheia de
caroço. A instrução da cola dizia ser normal e recomendava aguardar meia hora. O
jeito era ter paciência e esperar.
Durante
a espera resolvemos cortar o papel em tiras para facilitar a colagem. Segundo
susto. Não parece, mas, a parede tem uma
diferença de quase 1,5cm na altura do lado direito para o lado esquerdo.
Inclinação não visível. Constatamos o fato tanto com o metro de costura, como com
a fita métrica. Não temos nível de pedreiro, aquele com uma ampola com líquido.
Novos cálculos e marcações. Aaaaffff.
Marca,
remarca. Cuidado pra não cortar no lado errado. Para evitar surpresas
desagradáveis, cortamos tiras maiores que o previsto. Depois é só dar o
acabamento final com estilete.
Hora
de colar o papel. Grande momento da verdade. Calma, muita calma nesta hora. Se
a primeira tira for aplicada corretamente, as demais irão pelo mesmo caminho.
Antes,
nós assistimos alguns vídeos do Google sobre o assunto. Muito bom para ter uma
visão geral do que você irá enfrentar. Para nossa "felicidade", só fizemos isto
depois do material comprado e cortado. Com muita coragem e determinação
seguimos com o projeto.
Alguns
vídeos orientam a aplicação da cola direto na parede e outros no papel.
Inicialmente achamos mais prático passar a cola na parede e não no papel. Usamos
o rolinho e a brocha para o canto da parede. Começamos a aplicação do papel com
o máximo de cuidado e atenção. Sempre deixando uma sobra no canto e nas pontas
(teto e chão). Com um pano começamos a alisar aqui, ali e acolá. BOLHAS. Com um
aperto no coração, tentamos minimizar ao máximo as bolhas. Descola aqui, puxa
ali. E neste vai e vem, SURPRESA. Cadê a cola? A parede absorveu toda a cola
aplicada! Metade da primeira tira colada e a outra metade solta. E agora?
Enrola até a parte já colada e mais cola na parede. Rápido! Senão a parede
absorve tudo de novo. Novos desafios, novas dúvidas. Será que a cola vai dar?
Bom, se não ter, ainda temos a outra metade guardada.
Enfim
a primeira tira foi aprumada, colada, alisada e acariciada. Acredite, a
primeira é a mais difícil. Depois é moleza. Melhor ainda porque escolhemos uma
padronagem sem motivos (desenho) combinados ou alterados. Isto, e o fato do
papel ser texturizado e rústico, facilitou muito nosso trabalho. Principalmente
por ter sido o primeiro. Aconselho a quem quiser se aventurar pela primeira
vez, que escolham um desenho simples, sem nada elaborado. Assim você não vai se
estressar tentando encaixar o desenho de uma faixa com a outra.
Dê o
acabamento final com as costas de uma tesoura, fazendo vincos nas margens
excedentes do teto, rodapé e canto da parede. Levante um pouco o papel e corte
com a tesoura cuidadosamente ou use o estilete e uma régua. Acho que o
acabamento com o estilete fica muito melhor. Se o papel estiver muito úmido,
espere secar para não rasgar.
No
final, a cola ficou homogênea, a diferença da parede foi transferida para o
papel, as bolhas sumiram milagrosamente e o resultado final foi 10.
Amei.
Estou até pensando em aplicar papel de parede em outras áreas da casa.
rsrsrsrsrsr
Aproveitando a sobra do papel de parede, transformei uma velha caixa de sapato em uma caixa porta qualquer coisa.
E O MELHOR DE TUDO É A SATISFAÇÃO DE
INFORMAR AOS AMIGOS E FAMILIARES: “EU QUE FIZ!”.
(Tá bom! Meu marido ajudou, e muito.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk).
OBRIGADA PELA VISITA E BOA SORTE NOS TRABALHOS!!!
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