A vila medieval italiana, Noli, província de Savona, localizada na Riviera da Ligúria, foi o nosso segundo destino de uma pequena excursão opcional de um dia, oferecida pelo cruzeiro Costa Fascinosa.
Primeiro visitamos Finalborgo, cuja postagem pode ser encontrada AQUI.
Saímos de Finalborgo em direção a Noli, pelo litoral usando a SS1 Via Aurelia. Um percurso curto de aproximadamente 9 km.
Noli é uma pequena e charmosa vila medieval com uma população que não chega a 3.000 habitantes, numa área de 9,67 km². O nome Noli deriva de Neapolis (Nova Cidade), nome dos tempos do Império Bizantino.
Um pequeno e aconchegante resort, situado na costa marítima italiana, na região conhecida como Riviera Ligure di Ponente, banhada pelo Mar Lígure.
⇒ O Mar Lígure é uma parte do Mar Mediterrâneo que banha uma estreita faixa costeira montanhosa formada pelos Alpes Marítimos e os Apeninos, que vai da Riviera Italiana (Ligúria e Toscana) e as ilhas da Córsega e Elba, abrangendo as costas de Itália, França e Mônaco. (segundo pesquisa no Google)
Paralela à SS1 Aurelia, uma via mais reservada, a Corso Italia, acolhe várias construções bem interessantes com vista para a praia dos pescadores. Muitas destas construções foram transformadas em hotéis.
Abaixo, podemos observar o hotel Residenza Madri Pie, com um grande e bem cuidado jardim na frente. Oferece pensão completa (café, almoço e jantar), capela privativa, área de relaxamento, além de espaço privativo na praia defronte ao hotel (cabine privativa, espreguiçadeira e guarda-sol). Um luxo. Este é um dos muitos hotéis da vila.
⇒ Na época da Idade Média, esta graciosa vila, foi um importante centro marítimo, pela sua localização. Uma região à beira-mar com muitas palmeiras, cercada por colinas que facilitavam observar e controlar os navios que se aproximavam e aportavam em sua costa.
A curiosa torre que vemos abaixo é parte da Casa Pagliano. Foi construída em 1400 e restaurada no início de 1900 por Angelo
Demarchi.
Na era medieval foi usada como sede da Ordem de Malta e posteriormente residência de nobres da sociedade de Noli. Em determinado momento, por falta de um herdeiro, a casa foi convertida em Casa Paroquial, até que no ano de 2007, passou a ser hotel.
Enquanto, os andares inferiores são de pedra verde com janelas e portas simplórias e sem ostentação, os andares superiores, em tijolo vermelho, possuem acabamento mais elaborado. A estrutura que une as duas torres, parece ter sido acrescentada em época mais recente e não segue o estilo arquitetônico original da construção. Intrigante e confuso.
Na foto abaixo, a fachada do Hotel Italia, quatro estrelas, com o Ristorante da Pino, no andar térreo, aberto ao público, na Corso Italia.
Ainda na Corso Italia, o Palazzo Comunale (Palácio Municipal) e a Torre Comunale (Torre Municipal) ou Torre
del Comune em tijolo vermelho com ameias e relógio.
O Palazzo Comunale, construído entre os séculos XIV e XV, recebeu várias modificações entre os anos de 1797
e 1820.
Este prédio, que abrigou a sede do governo da antiga República de Noli (1192
a 1797), hoje é Câmara Municipal. A torre, finalizada com ameias, foi construída no final do século XIII.
Das 72 torres que existiam no período medieval, restam apenas 4 no centro histórico de Noli.
A Porta Principal de entrada para o centro histórico, chamada de Porta di Piazza, fica à esquerda do Palazzo Comunale, em frente ao mar, e a alguns passos da calçada à beira-mar. Foi construída entre os séculos XII e XIII.
Perca um ou dois minutos admirando, na parte de cima da Porta di Piazza, o lindo afresco é autoria de Giovanni
Rovero (1885 – 1971).
Assim que você atravessa a porta de entrada, chega à Piazza Milite Ignoto.
Aqui você pode visualizar melhor a Torre Comunale, construída em 1200, com a base em pedra verde e a parte superior em tijolo vermelho. Uma característica bem comum nas antigas construções de várias torres da pequena vila de Noli.
O prédio adjacente à torre é o Palazzo Cívico, a Prefeitura de Noli.
Aqui você pode visualizar melhor a Torre Comunale, construída em 1200, com a base em pedra verde e a parte superior em tijolo vermelho. Uma característica bem comum nas antigas construções de várias torres da pequena vila de Noli.
O prédio adjacente à torre é o Palazzo Cívico, a Prefeitura de Noli.
Da Piazza Milite Ignoto, seguimos por uma ruazinha bem estreita. Apesar do grande fluxo de turistas, já não estávamos em comboio, era um passeio livre. Deus tome conta.
Realmente, eu amo estas portas pintadas. Tão lindas e meigas.
A cidade tem uma profusão de restaurantes, cafeterias, docerias, sorveterias e bares. Muitos aproveitam o calor para colocar as mesinhas do lado de fora.
Ah, os famosos Baci di Noli (beijos de Noli), tortinhas de chocolate, torta de limão, amaretti (macarons) e outras doces delícias, nas diversas pasticcerias (pastelarias) da vila. Uma irresistível tentação.
Preparem o paladar, guloseimas à vista. O difícil é escolher apenas um. Huuummm, hummmm. 😋😋😋
A Torre del Quattro Canti ou Torre del Canto, é a mais alta torre da cidade, com 38 metros de altura. Seu nome é uma alusão à sua localização em uma pequena praça onde convergem quatro ruas.
A base da torre, até o primeiro andar, é em pedra verde. O restante do prédio é em tijolo vermelho. Isto parece ser um padrão para as torres.
O acesso para subir na torre estava fechado, não sei se é permanente ou por conta da siesta.
Depois de algumas ruas e becos, chegamos ao Oratório de Sant'Anna, construído no século XVIII, por volta do ano de 1750.
Localizada em uma pequena praça, a Piazza Ronco, onde ocorria uma pequena feira.
A parte inferior da fachada desta pequena igreja é de pedra calcária. Já a parte superior foi finalizada e pintada em tons pasteis.
Não deixem de observar o lindo trabalho de mosaico no chão da rua, bem na frente da entrada da igreja. Um verdadeiro tapete de pedras.
Não deixem de observar o lindo trabalho de mosaico no chão da rua, bem na frente da entrada da igreja. Um verdadeiro tapete de pedras.
É uma igreja pequena com uma única nave. Confesso que fiquei impressionada como o interior da igreja. Ambiente claro, com muitos detalhes decorativos e obras de arte. Nada extravagante, mas muito bonito e equilibrado.
As paredes e abóbadas na cor branca não recebem nenhuma cor ou afresco. A decoração é praticamente feita pelos estuques decorativos, telas pintadas e esculturas.
Abaixo o altar-mor.
Abaixo o altar-mor.
Veja o lindo trabalho de estuque na abóbada da nave principal.
A escultura em madeira do Cristo Crucificado é bem realista.
Espalhadas pelas paredes podemos ver várias telas pintadas. Gigantescas e contam a história da religião católica, da sagrada família, seus santos e santas.
Um pequeno oratório com esculturas da sagrada família, destina-se às preces e oferendas individuais e pessoais.
Saindo da igreja é impossível não olhar para o alto do Monte Ursino. Lá no topo do monte, fica o castelo que recebe o mesmo nome, o Castelo di Monte Ursino. Este castelo do tempo romano, do ano 1000, foi restaurado
no século XVI pelo capitão Andrea da Bergamo.
É uma construção que desperta a curiosidade dos visitantes e convida para uma visita.
É uma construção que desperta a curiosidade dos visitantes e convida para uma visita.
Pelo que nos informaram, o castelo abre aos domingos das 9h às 11h e das 17h às 19h30. Nas quintas e sábados apenas para
visitas guiadas com horários a combinar. Mas, isto pode sofrer alterações. Quem quiser visitar, informe-se sobre o horário e dia de abertura antes de subir.
Apesar de ser domingo, o castelo estava fechado para o almoço e siesta e, como teríamos de voltar ao porto de Savona para continuar nosso cruzeiro, resolvemos não subir.
Fecha para a "siesta" e não abre diariamente? Alô, turista não faz siesta. Na minha opinião, cidades turísticas devem flexionar e ampliar seus horários. Frustrada. 😕😔
O que não nos impediu de admirar o castelo de vários ângulos da cidade.
Então, por estar fechado (siesta), ficamos apenas observando o Castelo, sua elevada torre circular e suas muralhas ao longe.
Mas, para quem quiser arriscar, ... Tente.
Mesmo que você não consiga entrar no castelo, a vista panorâmica da vila e seus arredores, do alto do monte, deve ser fantástica e render boas fotos. Se você tiver tempo e disposição, não pense duas vezes, vá.
A torre redonda do castelo, data de 1004.
Mas, para quem quiser arriscar, ... Tente.
Mesmo que você não consiga entrar no castelo, a vista panorâmica da vila e seus arredores, do alto do monte, deve ser fantástica e render boas fotos. Se você tiver tempo e disposição, não pense duas vezes, vá.
A torre redonda do castelo, data de 1004.
Em uma pequena praça, uma pequena feira de verduras e frutas frescas, direto do produtor para o consumidor.
Nós andamos pelos labirintos estreitos de becos e ruas da cidade, até um momento que eu pensei: Estou perdida.
Não se preocupem, foi apenas uma sensação momentânea. Não tem como se perder em Noli. É mais provável que estivéssemos andando em círculos. kkkkkkkkk.
⇒ Curiosidade: Ruas estreitas, cercadas por prédios altos, na região da Liguria, é conhecida por Caruggio.
Continuando nossa caminhada, ao final da Via Cristoforo Colombo, podemos observar a Torre di San Giovanni, do século XIV, totalmente em pedra é a torre mais "recente" da cidade.
Esta torre, de quatro andares, forma a porta norte da vila que era conhecida como Porta
Ginta. Sua porta em forma ogival, funciona como passagem estreita para outra área habitada. Passagem esta que atravessa a torre em seu comprimento. No passado a porta era fechada à noite por questões de segurança.
Atualmente, a porta não existe mais e a passagem fica constantemente aberta.
Atualmente, a porta não existe mais e a passagem fica constantemente aberta.
Ao chegarmos na Torre di San Giovanni, passamos pela sua porta/passagem e chegamos ao cruzamento da Via Cavalieri de Malta com a Via Monastero. A via Monastero é como se fosse a continuação da via Cristoforo Colombo.
Veja a curiosa construção abaixo, fica logo após a passagem pela Porta Ginta, em uma esquina do cruzamento das vias Monastero com a Cristoforo Colombo. Uma pequena igreja que parece ter sido abandonada e aguarda por reformas. Vejam como a vegetação tomou toda parede lateral do prédio. Eu não consegui descobrir seu nome, quem souber me avise para atualização do blog. (????)
Veja a curiosa construção abaixo, fica logo após a passagem pela Porta Ginta, em uma esquina do cruzamento das vias Monastero com a Cristoforo Colombo. Uma pequena igreja que parece ter sido abandonada e aguarda por reformas. Vejam como a vegetação tomou toda parede lateral do prédio. Eu não consegui descobrir seu nome, quem souber me avise para atualização do blog. (????)
Na Via Cavalieri de Malta, dobramos à esquerda até a Via Fiumara, onde encontramos uma pequena torre, a Torre Fiumara, adjacente à porta que leva o mesmo nome, Porta Fiumara. Esta torre fica muito próxima da Torre di San Giovanni e estão unidas por uma antiga muralha que se encontra bem preservada.
Resolvemos voltar para a Via Cristoforo Colombo, até o cruzamento com a Via Sartório, seguindo por esta via até a Piazza della Cattedrale.
E, chegamos na Concattedrale di San Pietro (Co-Catedral de São Pedro), na Praça da Catedral.
Esta edificação católica, foi construída entre os séculos XII e XIII. Tendo sofrido inúmeras reformas e restaurações no século XVII.
Fachada em linhas harmoniosas e simples é encimada por um frontão triangular e pináculos.
Também é conhecida como a Igreja de San Pietro dei Pescatori, pois em sua construção foram usados dízimos pagos pelos pescadores.
E, chegamos na Concattedrale di San Pietro (Co-Catedral de São Pedro), na Praça da Catedral.
Esta edificação católica, foi construída entre os séculos XII e XIII. Tendo sofrido inúmeras reformas e restaurações no século XVII.
Fachada em linhas harmoniosas e simples é encimada por um frontão triangular e pináculos.
Também é conhecida como a Igreja de San Pietro dei Pescatori, pois em sua construção foram usados dízimos pagos pelos pescadores.
Detalhes da fachada da Catedral, com frontão, pilastras com colunas falsas, três portais, sendo o central o principal.
A porta central é de 1611, sobre o qual está uma estátua de São Pedro, ladeado por dois anjos, trabalho do mestre Batta
Casale (1613).
Estava aberta, entramos. Entrada gratuita.
Em contraste como exterior, o interior da Catedral é muito refinado.
Com planta em formado de cruz latina, é todo decorado em estilo barroco, transpirando todo esplendor daqueles tempos.
Possui três naves, separadas por duas fileiras de colunas de mármore, altas e largas.
A nave central, área onde ficam os fiéis, possui uma abóbada abaulada e toda trabalhada.
No presbitério, área onde fica o altar e o celebrante, o teto recebe uma linda cúpula (domo). (Peço desculpas pela foto, não ficou como eu queria).
A foto abaixo não mostra, mas nas paredes laterais do presbitério estão dois grandes afrescos atribuídos ao pintor
Lazzaro De Maestri, do século XIX, intituladas como "libertação de São Pedro da prisão" e o "arrependimento de São Pedro".
No primeiro plano ao altar-mor, uma preciosidade sem igual, um sarcófago da época romana, século IV. No século XV, o sarcófago, sofreu adaptações para abrigar as relíquias de Saint Eugenio. No início ficava enterrado na ilha de Bergeggi, passando para a igreja de San Paragorio e, em 1602, para a Co-catedral de San Pietro.
O altar principal (1679), em mármore policromado incrustado, obra de Anselmo Quadro.
Atrás da mesa do altar, encontramos o Tabernáculo ou Sacrário, lindamente esculpido, onde o Santíssimo Sacramento (hóstia) é mantido.
A luz acessa (vermelha) à esquerda do tabernáculo é a lamparina eucarística, indicando a presença de Jesus Cristo.
No primeiro plano ao altar-mor, uma preciosidade sem igual, um sarcófago da época romana, século IV. No século XV, o sarcófago, sofreu adaptações para abrigar as relíquias de Saint Eugenio. No início ficava enterrado na ilha de Bergeggi, passando para a igreja de San Paragorio e, em 1602, para a Co-catedral de San Pietro.
O altar principal (1679), em mármore policromado incrustado, obra de Anselmo Quadro.
Atrás da mesa do altar, encontramos o Tabernáculo ou Sacrário, lindamente esculpido, onde o Santíssimo Sacramento (hóstia) é mantido.
A luz acessa (vermelha) à esquerda do tabernáculo é a lamparina eucarística, indicando a presença de Jesus Cristo.
Lindo o Retábulo do presbitério, do
século XV, atribuído a Vincenzo Foppa.
Nesta foto podemos observar um detalhe da cúpula do tabernáculo.
Nesta foto podemos observar um detalhe da cúpula do tabernáculo.
Ainda no presbitério, em um canto à esquerda, está um lindo e diferente crucifixo que por pouco não passa despercebido.
A presença do crucifixo no presbitério é uma lembrança do sacrifício feito por Cristo.
A presença do crucifixo no presbitério é uma lembrança do sacrifício feito por Cristo.
Maravilhoso o acervo da igreja. Observem a robustez das colunas que sustentam o teto da igreja e o lindo trabalho feito em seus arcos.
Os trabalhos nas naves laterais da igreja merecem destaque e apreciação.
Abaixo o púlpito (pulpĭtum, em latim) em mármore ricamente trabalhado do ano de 1679, trabalho de Anselmo Quadro.
Merecem registro as maravilhosas pinturas distribuídas nas paredes laterais, cúpulas e abóbada da igreja.
Na foto abaixo, a primeira imagem representa a descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos.
Na foto abaixo, a primeira imagem representa a descida do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos.
O afresco da abóbada é do pintor e escultor italiano, Giovanni
Rovero (1885 – 1971).
E os vitrais? Belíssimos! Bem coloridos e com temas religiosos são verdadeiras preciosidades.
Além dos vitrais, a iluminação é feita por lindos lustres.
Ao sair da igreja, impossível não prestar atenção ao lindo órgão de tubos, Mascioni, de 1909, que fica acima da porta principal (contra fachada).
Próximo da hora marcada para o término do passeio, saímos do centro histórico de Noli, pela mesma porta que entramos, a Porta di Piazza. Do lado de fora, no calçadão, não deixe de admirar a Rosa dos Ventos.
A rosa de vento com 16 pontas, é um simples e curioso mosaico no chão que indica a direção dos ventos na região.
E, novamente, o Palazzo Comunale.
Atravessando a Corso Italia e a SS1 Aurelia, chegamos ao calçadão na beira-mar, onde estava ocorrendo uma simpática feira de artesanatos e bijuterias.
E lá está o Castelo, vigiando incansavelmente toda a cidade.
A torre sineira (campanário) da Catedral de São Pedro com sua pequena cúpula coberta com escamas, desponta entre as construções e nos lembra que esta pequena vila que já foi tão importante no passado, possui muitas histórias para contar. Algumas conseguimos descobrir, outras continuam misteriosas e escondidas.
Noli é uma belíssima combinação de história, mar e montanhas.
A praia de areia e cascalho na extensão da costa de Noli é rodeada por palmeiras e uma linda paisagem montanhosa com vegetação ainda nativa.
A praia de areia e cascalho na extensão da costa de Noli é rodeada por palmeiras e uma linda paisagem montanhosa com vegetação ainda nativa.
Lá ao fundo, fica o Capo Noli, uma montanha selvagem, que se rende ao mar azul e nele mergulha. Uma região com águas limpas e transparentes que formam pequenas praias e falésias para escaladas, permitindo o mergulho para apreciar várias espécies de peixes.
Mesmo a estrada cortando a montanha acompanhando a orla marítima, não tem como estacionar o carro. Se você quiser ir até lá, o ideal é ir de bicicleta, andando ou ir de barco. Atenção redobrada no caminho. Todo cuidado é pouco. A estrada não tem calçada ou acostamento e, a área de estacionamento é mínima. O risco de atropelamento é real.
Os barcos ancorados na areia da praia pertencem aos pescadores da vila que continuam a tradição de pesca da região. Os pescados são vendidos diariamente em um mercado à beira-mar.
Mesmo sem tempo para um banho de mar, é prazeroso caminhar pelas docas dos pescadores.
Os barcos de pesca na praia e seu calçadão é uma pequena e longínqua recordação de uma vila que, entre os anos de 1192 e 1797, foi república marítima independente.
Cada trecho da praia recebe uma nominação específica. O trecho próximo ao Capo Noli é denominado como Bagni Letizia, seguida por Bagni Ondina, Praia dos pescadores (Fisherman's Beach), onde estávamos na foto acima, e muitas outras praias.
Em cada área estão estabelecidos vários balneários que recebem o nome correspondente ao trecho em que se encontram. Estes balneários são pagos e podem estar ligados a alguns hotéis ou não.
Mas, você pode usar a praia sem ser necessário usufruir da estrutura paga. É só colocar sua canga de praia na areia e curtir o sol.
Em cada área estão estabelecidos vários balneários que recebem o nome correspondente ao trecho em que se encontram. Estes balneários são pagos e podem estar ligados a alguns hotéis ou não.
Mas, você pode usar a praia sem ser necessário usufruir da estrutura paga. É só colocar sua canga de praia na areia e curtir o sol.
Abaixo a praia Baianita, que fica praticamente na frente do Palazzo Comunale e possui uma das infraestruturas balneárias pagas.
Noli é uma antiga vila de pescadores
medieval que com o tempo foi forçada a ser adaptar às novas realidades e hoje é
uma importante estância climática e balneária na Riviera Italiana. Sem, contudo, perder sua identidade histórica de vários séculos. Uma pequena maravilha que merece ser visitada e desbravada.
⇒ Uma pequena curiosidade sobre Noli: Esta pequena vila marítima medieval, hospedou dois grandes personagens da cultura e história Italiana. Foram eles, Dante Alighieri e Giordano Bruno. Dante Alighieri (1265- 1321), escritor, poeta e político Florentino. É considerado o maior poeta da língua italiana. Entre suas obras estão a Divina Comédia, Purgatório, Convívio, ..., entre outras. Giordano Bruno (1548-1600), nome religioso de Fillipo Bruno, foi teólogo, filósofo, escritor e religioso. Acusado de heresia por ideias conflitantes com o catolicismo, foi condenado à morte na fogueira pela Santa Inquisição (Papa Clemente VIII). Condenação que até hoje gera polêmicas.
Na foto abaixo, um pequeno trecho da praia em frente ao Balneário Bagni Florida, onde podemos ver um pequeno ancoradouro de pedras e cascalhos.
Vista da pequena Ilha de Bergeggi ou Sant'Eugenio, próxima à costa de Noli. Esta ilha é considerada área marítima protegida desde 2007 e faz parte da Reserva Natural Regional de Bergeggi.
O que não deu tempo de ver? Muitas coisas, principalmente mais tempo para poder circular pelas ruas e becos sem pressa. Poder sentar em uma cafeteria e apreciar algumas delícias, sem agonia com o horário. Poder apreciar a beleza e graciosidade da primavera que começa a colorir e enfeitar a vila. Enfim, esquecer o relógio.
Hora de partir.
De volta ao ônibus da excursão, seguimos em direção à Savona, capital da província da Ligúria.
De Noli a Savona, são aproximadamente 19 km de distância. O ônibus turístico nos deixou na marina, onde nosso navio estava atracado.
Optamos, entre as excursões oferecidas pelo cruzeiro, por Finalborgo y Noli.
Não estamos arrependidos de não termos conhecido Savona. Por ser um centro maior, tenho certeza que voltaremos em outra ocasião.
Subimos até a ponte do navio Costa Fascinosa, a fim de apreciarmos os últimos momentos no porto de Savona.
Zarpamos de Savona às 16:30h.
Aos poucos, vamos deixando Savona para trás.
Nosso próximo destino: Nápoles. Aguardem a próxima postagem.
⇨ Viajando e sempre aprendendo. Muitas informações da postagem, foram conseguidas in loco, nos folhetos informativos dos monumentos ou através de pesquisas na internet (Santo Google 🙌). 😉
Se gostaram não deixem de curtir e compartilhar.
Bjs e até a próxima postagem que pode ser artes, guloseimas ou companhia (pensamentos, viagens, passeios)!!! 💋💋💋
Para quem se animar:
BOA VIAGEM!!!!!
Se vocês tiverem gostado desta viagem, não deixem de ver:
FINALBORGO, Itália
BARCELONA, Espanha
CRUZEIRO PELO MEDITERRÂNEO - Cidades do sol
MARSELHA, França
BATALHA, Portugal
LEIRIA, Portugal
FINALBORGO, Itália
BARCELONA, Espanha
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