Marselha, foi nossa primeira parada no cruzeiro feito em maio de 2018, pelo Costa Fascinosa, em águas do Mar Mediterrâneo. 🚢
Chegamos na cidade por volta das 9 horas de uma manhã parcialmente nublada, com temperatura indo de 16°C a 17°C.
Marselha, localizada
no Sul da França, é uma cidade de grande importância histórica, cultural e
econômica.
Marseille, como dizem os franceses, com mais de 2.600 anos de idade, é a cidade mais antiga da França, tendo sido fundada pelos gregos durante a antiguidade. Existem registros da cidade ter sido povoada pelos gregos no século VII a.C., passando em 49 a.C. para o domínio romano. Uma cidade com muita história acumulada ao longo dos anos.
Considerada a maior cidade do sul da França, é a capital da região de Provença-Alpes-Costa Azul.
Mas, pelo pouco tempo que teríamos na cidade, optamos por fazer uma das excursões oferecidas pelo cruzeiro. Foi a única maneira que achamos para ver o máximo em um tempo tão curto. Foi um pouco corrido, mas atingiu nosso objetivo. 🚌🚌🚌🚌
A excursão escolhida foi "Vista panorâmica de Marselha e Shopping El Centro" em ônibus turístico (autocar) com guia.
Uma linda cidade portuária, situada ao longo da costa do
Mediterrâneo, cercada por montanhas, com sol praticamente o ano todo, além de
vários museus, restaurantes e cafés.
A cidade é um mimo com várias atrações
para o turismo e em 2013, foi nomeada pela União Europeia como a Capital
Europeia de Cultura.
Durante o passeio de ônibus, a guia foi mostrando e descrevendo alguns edifícios de importância histórica, cultural e artística.
Villa Méditerranée - Edifício de design moderno e arrojado,
em forma de meio arco, localizado ao lado de Mucem e com vista para o porto e o
Mar Mediterrâneo. É onde fica o Centro de Convenções de Marselha, um lugar para
exposições temporárias, reuniões e conferências, projetado pelo arquiteto
Stefano Boeri.
Por trás do prédio da Villa Méditerranée, fica o MuCEM,
Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo. Inaugurado dia 7 de junho
de 2013. O pavilhão J4 do museu, é um moderno e elegante prédio em forma de bloco e
envolvido em uma espécie de renda de concreto, projeto do arquiteto Rudy
Ricciotti. No primeiro andar ficam as exposições temporárias,
e no térreo há um espaço permanente destinado a expor sobre a diversidade das
civilizações mediterrâneas.
Uma passarela une este pavilhão ao Fort Saint-Jean, construído no século 12 e que guarda o porto antigo. Exemplo de arquitetura militar, foi juntamente com o Fort Saint Nicolas, símbolo do poderio real no passado, quando guardava a cidade de possíveis invasões.
A Catedral de Marselha ou Catedral de la Major, também conhecida como Catedral de
Sainte-Marie-Majeure, é a catedral católica de Marselha. Com arquitetura românico-bizantino, com curiosas cúpulas, foi construída entre 1852 e 1893, no lugar da “Velha Mejor”.
Externamente, a igreja é linda e convida a entrar. Infelizmente, não estava no roteiro do passeio, e tivemos que seguir em frente. Entrada gratuita.
Vamos seguir pela avenida à beira-mar, Corniche Président John Fitzgerald Kennedy, ou
simplesmente Corniche, que corre ao longo do Mar
Mediterrâneo, da praia dos Catalães até as praias do Prado.
Marselha, possui várias praias ao longo de sua orla, algumas pequenas outras maiores. São 20 km de litoral, com um total de 23 praias.
Uma praia próxima do centro é a Plage des Catalans (Praia Catalã). Parecem naturais, mas foram feitas pelo homem.
Um arrojado projeto urbanismo que criou calçadas mais largas, praças e aterro com colocação de pedrinhas (cascalhos) para ampliar a área de areia que eram bem estreita e sem atrativos como lazer.
A Tour Paul (Torre de Paul) ou Tour Lazaret foi construída em 1558 na praia Catalã. Esta torre servia de enfermaria para os marinheiros que chegavam à orla da cidade. Lá ficavam em quarentena até que fosse confirmado ou não a existência de epidemias ou peste. Um antigo hospital que mais parecia uma prisão.
O edifício passou por reformas que não preservaram sua característica externa. As pedras que eram visíveis, foram cobertas com concreto na maior parte da construção. Janelas e portas também foram fechadas, restando apenas uma. O lugar não estava aberto para visitação.
Próximo à Torre um mirante permite a apreciação do mar e das ilhas próximas.
Na foto abaixo, podemos observar algumas ilhas próximas da baía de Marselha. Trata-se do Arquipélago do Frioul. Este arquipélago é formado por 4 ilhas, Ratonneau, Pomègues, If e Tiboulen.
Na ilha de If, a construção militar fortificada é o Château d'if (Castelo de if), construído entre 1527 e 1529, para proteger a cidade de ataques marítimos.
A partir do século XVII e por dois séculos, o forte foi prisão do Estado. Até 1950 um guarda do farol e a sua família ainda viviam na ilha. Atualmente, o forte é uma das atrações turísticas de Marselha. (Não estivemos na ilha, a foto abaixo foi com o zoom total, o que deixa um pouco desfocada. Mas, dá pra ver. Desculpem-me, fotógrafa amadora é assim. kkkkkkk).Adiante, ainda na avenida à beira-mar, Corniche, um marco histórico de Marselha, "la porte de L'orient - Monument aux Armées d'Afrique" (o portão do Oriente - Monumento ao Exército do Oriente). Memorial de guerra dedicado aos combatentes franceses mortos no exterior, durante a Primeira Guerra Mundial entre os anos de 1915 a 1918.
Consiste em uma estátua de bronze rodeada por um arco de granito onde está gravado "MONUMENTO À MORTE DO EXÉRCITO DAS TERRAS ORIENTAIS E EXTENSAS". O arco representa um portal para o céu. A escultura em bronze, a vitória que alcança o céu. Ao fundo o azul do céu e do mar traz tranquilidade e paz.
Maravilha!
Uma pequena parada para observar de perto este monumento, que na realidade é um ótimo mirante.
Inaugurado em 1927, sendo projeto do arquiteto Gaston Castel, tendo Antoine Sartorio como o escultor. Observe que em cada lado do arco uma escultura em pedra de uma mulher alada caminha para a vitória, seguida por soldados armados.
Não deixe de aproveitar para curtir a vista além do monumento.
A minha vontade era sentar e ficar apenas apreciando a vista. Quem sabe, degustando um bom espumante. Mas, excursão tem suas regras e o tempo é medido.
Continuando o passeio, pela avenida Corniche, não poderia deixar de registrar um pequeno e antigo reduto de pescadores de Marselha, conhecido como Vallon des Auffes. Na realidade é um pequeno porto para os pescadores do distrito de Endoume. Auffe é o nome de uma espécie de grama que se pode fazer corda de navio e redes.
Muito interessante as construções bem coloridas dos pescadores. Algo que não se vê no restante da cidade onde a cor, embora presente, é mais sutil. Pela quantidade de embarcações, a sensação é que cada pescador tem seu próprio barco.
Continuamos o tour, pela longa avenida à beira-mar, Corniche, sempre lançando um olhar além-mar.
Abaixo, a Anse da
Fausse-Monnaie (Enseada da Bolsa Falsa). Uma simpática enseada onde podemos observar uma pequena ponte do século XIX, a Pont de la
Fausse-Monnaie, além de uma pequena praia de cascalhos e pedras lisas que leva o mesmo nome. A ponte em concreto armado, possui apenas três arcos semicirculares com 17 metros de altura e, um total de 60 metros de comprimento. Passando por baixo da ponte, fica o porto dos pescadores, Vallon des Auffes, que vimos anteriormente.
No fundo da foto abaixo, o bairro de Roucas-blanc ao longo da avenida Corniche Kennedy. A pequena área de areia é conhecida como Praia do Profeta.
Visão da Praia do Profeta, vista do outro lado da Corniche. Esta é uma praia municipal formada por aterro. O dique formado por pedras, protege a praia de ondas mais altas, sendo ideal para quem tem crianças.
Abaixo, parte do imenso Parc Balneaire du Prado ou Prado
Seaside Park. Um parque balneário com magníficas praias e imensas áreas verdes (26
hectares). É um parque público gratuito, com armários gratuitos e vigilância. Resultado de um projeto costeiro artificial, criado em 1970, por Gaston Defferre, um político socialista francês.
O Bateau Ivre (barco
bêbado), uma escultura no alto em uma área gramada do Prado Seaside Park, do escultor Jean Amados. Uma homenagem ao poeta Arthur Rimbaud, autor de um poema que leva o mesmo nome e que foi a inspiração para a escultura.
Como não paramos, não foi possível tirar uma foto melhor. Mas, se você fizer este percurso de carro, eu sugiro que pare para apreciar a escultura e arredores. É uma região muito bonita.
Neste balneário, você pode praticar várias atividades desportivas aquáticas, além de curtir várias praias. Canoagem, remo, mergulho, vela, ...
Um trecho com ondas, favorece a realização de vários esportes como surfe, sky aquático, windsurf e outras.
Está com crianças e não curte nenhum esporte? Não deixe de ir neste parque. Além de várias praias, algumas praças com esculturas interativas permitem a exploração por parte das crianças. Um verdadeiro playground com muitas opções.
Você pode caminhar livremente a pé ou de bicicleta pelo parque. Ou quem sabe uma corrida para manter a forma.
A única certeza é que não tem como ficar parado nesta região, a não ser degustando uma bebida gelada em algum dos restaurantes ou bares da área. Não descarte a opção de fazer um piquenique, só não se esqueça de recolher o seu lixo.
Você pode caminhar livremente a pé ou de bicicleta pelo parque. Ou quem sabe uma corrida para manter a forma.
A única certeza é que não tem como ficar parado nesta região, a não ser degustando uma bebida gelada em algum dos restaurantes ou bares da área. Não descarte a opção de fazer um piquenique, só não se esqueça de recolher o seu lixo.
Se Marselha a oeste tem o Mar Mediterrâneo, ao sul, norte e leste é cercada por montanhas
rochosas.
Se você quiser curtir esta área é só escolher um dos muitos estacionamentos da região, ao longo da avenida de acesso, a Corniche.
Neste trecho iremos sair da orla marítima em sentido à próxima atração, a Basílica de Notre-Dame de la Garde, localizada no alto de uma colina de calcário que leva o nome de Montée de la Bonne Mère. Este monte, com 162 metros de altitude, é a área urbana mais alta da cidade.
Na subida para a Basílica de Notre-Dame de la Garde, paramos em uma plataforma onde ficam os ônibus de excursão. Aproveitamos para admirar a vista e tirar algumas fotos da região.
Uma grande oportunidade de tirar fotos inesquecíveis de Marselha, a partir do ponto mais alto da cidade.
A vista da cidade e de sua baía é realmente espetacular e merece registro.
O ônibus estaciona em uma área abaixo da entrada da igreja, sendo necessário seguir a pé. Apesar da subida e da escadaria que leva à igreja, não é nada muito puxado se você for devagar, parando aqui e acolá.
O muro que dá sustentação ao terreno da igreja é em si bem interessante e peculiar. Uma ótima desculpa para recuperar o fôlego dos sedentários. 😂😂 Que saudades dos meus idos vinte e poucos anos!
Esta basílica foi construída entre os anos de 1855 e 1870 para substituir a antiga capela medieval de 1214 que levava o mesmo nome. Mas, pelo que entendi, o alicerce e paredes da base que tão sustentação à construção da igreja, pertenceu a uma antiga fortificação do século XVI.
A igreja fica no ponto mais alto da cidade, a 154 metros acima do nível do mar.
E lá está ela, a torre frontal quadrada, marco da famosa igreja.
A torre frontal é coroada com uma linda imagem de Nossa Senhora da Guarda, “La Bonne Mére” (a boa mãe), guardiã dos pescadores e de toda a cidade.
E lá está ela, a torre frontal quadrada, marco da famosa igreja.
A torre frontal é coroada com uma linda imagem de Nossa Senhora da Guarda, “La Bonne Mére” (a boa mãe), guardiã dos pescadores e de toda a cidade.
Em decorrência da função portuária da cidade que remota aos anos 600 a.C., esta basílica, em arquitetura neobizantina e fachada marcada por mármore colorido, é conhecida como a igreja dos marinheiros. Mas, a igreja só foi construída no século XIX.
A vista da torre frontal sineira (campanário) da igreja, a partir do chão, é algo impressionante. A torre tem 53 metros de altura. Quatro anjos tocando trombone, um em cada extremidade, anuncia a presença de Nossa Senhora.
Uma ponte levadiça e uma escadaria dupla dá acesso ao santuário católico.
Uma ponte levadiça e uma escadaria dupla dá acesso ao santuário católico.
E lá está ela, Nossa Senhora, a boa mãe, com Jesus Cristo ao colo. Uma escultura monumental em cobre dourado e recoberta com folhas de ouro, com 11,2 metros de altura, que reluz ao sol, do escultor francês, Eugène-Louis Lequesne.
Nossa Senhora da Guarda é venerada e considerada milagrosa pela população local, em especial pelos marinheiros.
O projeto e construção é do arquiteto protestante Henri
Espérandieu. A basílica tem duas partes:
- Igreja Baixa, ou cripta, esculpida na rocha e no estilo românico com decoração sóbria;
- Igreja Alta em estilo romano-bizantino ricamente decorada com mosaicos.
Antes de subirmos as escadas para explorarmos a Igreja Alta, iremos conhecer a cripta inferior cuja entrada fica sob a torre sineira.
A cripta, em estilo românico, é composta por uma nave com abóbadas baixas,
ladeadas por seis capelas laterais.
A cripta possui várias estátuas esculpidas em mármore. Como as estátuas, no hall de entrada, do Papa Pio IX e do Bispo Eugène de Mazenod, ambas do escultor Joseph-Marius Ramus.
A réplica de N. Senhora, abaixo, é utilizada nas diversas procissões da igreja. Entre as procissões, permanece em um canto da cripta para adoração e preces.
Nas seis capelas da cripta, podemos observar placas como forma de agradecimentos àqueles que fizeram doações generosas à igreja.
Próximo à imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus, um pequeno local para oferendas e preces individuais.
A cripta possui várias estátuas esculpidas em mármore. Como as estátuas, no hall de entrada, do Papa Pio IX e do Bispo Eugène de Mazenod, ambas do escultor Joseph-Marius Ramus.
A réplica de N. Senhora, abaixo, é utilizada nas diversas procissões da igreja. Entre as procissões, permanece em um canto da cripta para adoração e preces.
Nas seis capelas da cripta, podemos observar placas como forma de agradecimentos àqueles que fizeram doações generosas à igreja.
Próximo à imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus, um pequeno local para oferendas e preces individuais.
Fixada na parede, como inspiração aos fiéis, a Oração à Nossa Senhora da Guarda. Como o texto da oração (na foto anterior) não ficou nítido, eu tomei a iniciativa de reproduzi-lo, aproveitando para traduzir para o português.
A cripta possui uma capela mor com altar e um órgão tubular próximo. É lá que ocorre a maioria das missas diárias da Basílica. Na Igreja Alta, as missas são reduzidas a alguns horários dos domingos.
Atrás do altar principal, uma estátua em madeira de Nossa Senhora com Cristo ao colo. Esta estátua segura um pequeno buquê, trata-se da Vierge au Bouquet (Virgem com Buquê).
Segundo a nossa guia, antigamente a estátua segurava um cetro que ao ser danificado, foi trocado por um buquê. A meu ver, acho que o buquê combina mais com a imagem de uma mãe bondosa. Esta escultura foi doação de um marinheiro.
Merece destaque os vitrais da cripta.
O martírio de Cristo durante sua Paixão, é simbolizado pela coroa de espinhos e pela escultura do próprio Cristo morto, com suas feridas e flagelos à mostra.
A escultura em madeira do Cristo Morto, sobre uma mortalha que reproduz o seu túmulo, provoca compaixão e devoção. De acordo como site oficial da igreja, a obra é atribuída ao alemão Meyer. Não consegui maiores detalhes.
Diz a lenda, que se você fizer uma prece enquanto toca a escultura, alcançará o seu pedido. Verdade ou mito, havia uma pequena fila de penitentes e fieis para tocar a escultura.
A escultura em madeira do Cristo Morto, sobre uma mortalha que reproduz o seu túmulo, provoca compaixão e devoção. De acordo como site oficial da igreja, a obra é atribuída ao alemão Meyer. Não consegui maiores detalhes.
Diz a lenda, que se você fizer uma prece enquanto toca a escultura, alcançará o seu pedido. Verdade ou mito, havia uma pequena fila de penitentes e fieis para tocar a escultura.
Saindo da cripta, subimos as escadarias até a entrada oficial da Igreja Alta. A quantidade de visitantes é muito grande, com longas filas. Felizmente, o fluxo era rítmico e constante. Um bom momento para observar com maior atenção os detalhes das paredes externas. Interessante o modo como usaram dois tipos de pedras de colorações diferentes (branca e verde), criando desenhos que criam padrões e dispensam pinturas.
A pedra verde utilizada é calcário verde de Florença, Itália.
No portal de entrada da Igreja alta, uma saudação à Nossa Senhora, "Je vous salue Marie" (Eu vos saúdo Maria).
Ao entrar, a sensação é impactante.
Embora, relativamente pequena, a Igreja Alta impressiona tanto externamente como internamente. O interior da nave tem 32,7 m de comprimento e 14 m de largura.
Embora, relativamente pequena, a Igreja Alta impressiona tanto externamente como internamente. O interior da nave tem 32,7 m de comprimento e 14 m de largura.
Se a cripta é sombria e sem muitas alegorias, a igreja é o oposto. Com um elevado pé direito, o esplendor do interior, é uma profusão de cor, luz, brilho, pinturas, mosaicos e revestimentos em mármore.
Eu fiquei tão encantada com o teto e paredes da igreja, que não tirei fotos do piso em mosaico de mármore e arenito. Mas, não deixem de prestar atenção a este pequeno/grande detalhe, ao visitar o santuário.
Observando, nas fotos abaixo, a riqueza de detalhes é compreensível minha falta. Meu marido diz que é uma desculpa para voltar à Marselha. Humm, talvez seja. Mas, seria necessário viver mais mil anos para que eu pudesse ver tudo que desejo. Não "creio" que tenha este tempo, por isto procuro tirar o máximo possível de cada oportunidade.
Sendo, a Notre-Dame de la Garde, venerada como milagrosa, a igreja
recebe oferendas de todos os tipos. Além das placas de mármores com
agradecimentos, podemos observar vários objetos de artes, desenhos, pinturas, bandeiras, estandartes, medalhas militares, boias e pequenos barquinhos.
A maioria são oferecidas pelos marinheiros e comerciantes do mar e sobreviventes de guerra, como sinal de gratidão por graças recebidas. Estas oferendas ficam espalhadas em diversas paredes das capelas laterais.
A ligação da igreja com a principal atividade comercial e portuária da cidade, no passado e no presente, é uma lembrança constante nos mosaicos e nas pequenas embarcações espalhadas pela igreja, testemunhos eloquentes da fé popular.
Requintados mosaicos de vidro com desenhos em cores vibrantes e mescladas com o dourado cobrem as paredes, abóbadas e tetos da igreja. Aqui e acolá, algumas referências ao Antigo e Novo Testamento.
Arcos e colunas, listrados com mármores vermelho e branco (Carrara), complementam a decoração.
Abaixo, a "Anunciação de Maria pelo Arcanjo Gabriel".
Abaixo, a "Anunciação de Maria pelo Arcanjo Gabriel".
Detalhe do altar mor, com uma escultura em prata da Virgem, do século XIX (1829-1834), pelo ourives Jean-Baptiste Chanuel, a Vierge en argent (Virgem em Prata) com 80 kg.
Na abside, o mosaico é enfeitado com desenhos de folhas, flores e aves (pavão, garças, papagaios, pintassilgos, ...). No centro um medalhão simbólico com uma embarcação. A vela da embarcação traz o monograma da Virgem Maria.
Na abside, o mosaico é enfeitado com desenhos de folhas, flores e aves (pavão, garças, papagaios, pintassilgos, ...). No centro um medalhão simbólico com uma embarcação. A vela da embarcação traz o monograma da Virgem Maria.
No rico mosaico, as inscrições: AVE - GRATIA - PLENA.
Abaixo da inscrição, nove
medalhões representam os vários títulos de Maria (Litania de Loreto).
Os mosaicos da igreja foram restaurados entre os anos de 201 a 2008, um trabalho meticuloso que requer paciência e precisão.
Não pude deixar de registrar alguns vitrais da igreja.
Eu, simplesmente, sou apaixonada pelo efeito de luz e cor dos vitrais. Pena que as fotos nem sempre correspondem à realidade do momento.
Complementando a decoração, seis altares em mármore são distribuídos nas seis capelas laterais ao longo da igreja, sendo 3 de cada lado. Os altares foram projetados por Henri
Révoil, e construídos por Jules Cantini. Cada altar corresponde a um santo.
Vistos a partir da entrada em direção ao altar-mor, são eles:
- à esquerda do altar-mor: Charles Borromeo (cardeal/arcebispo), Lázaro de Betânia e São José.
- à direita do altar-mor: São Roque, Maria Madalena e São Pedro.
Na foto abaixo, a primeira imagem é uma estátua de São José, na primeira capela à esquerda do altar-mor.
Já na segunda imagem, na primeira capela à direita do altar-mor, vemos a Capela lateral de São Pedro, cuja escultura é de autoria de Jules Cantini.
A porta de entrada principal, que serviu para adentrarmos na igreja, irá nos levar de volta ao exterior da igreja. Um momento para uma última foto.
Do alto da basílica, tem-se uma notável vista de 360° da cidade e do mar mediterrâneo.
A vista panorâmica da cidade e sua costa é esplêndida e compensa a subida.
Abaixo o mirante no estacionamento de carros.
A imensa roda gigante que podemos ver daqui de cima, fica no Prado Seaside Park.
A
Basílica é, sem sombra de dúvidas, um dos pontos imperdíveis de Marselha. Não
importa sua crença (ou descrença) religiosa, a visita a este santuário vale
pela arquitetura, obras de arte e vista panorâmica de Marselha.
👉Não tivemos tempo para visitar o museu da Basílica, que requer aquisição de bilhete, algo em torno de 6 €. Não é caro. Mas, como não seria possível ver tudo, tivemos que cortar alguma coisa. Tour em grupo tem tempo cronometrado para tudo. Os que foram gostaram. 👀
👉Entrada na cripta e igreja, gratuita.
Visita terminada, hora de descer o morro até o ponto dos ônibus. Que Nossa Senhora da Guarda, guarde nossa caminhada e passeio.
Para quem se interessar, o site oficial da NOTRE
DAME DE LA GARDE, possui um tour 360° é só clicar AQUI:
De volta ao centro histórico de Marselha.

Perto do Porto velho fica um lugar conhecido como "Cours Honoré-d'Estienne – D'Orves", O nome Honoré-d'Estienne-d'Orves é uma homenagem a um herói da Segunda Guerra Mundial, que era oficial da marinha francesa.
Perpendicular ao Cours Honoré-d'Etienne, fica a Place aux Huiles.
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imagem do Google Maps |
O
nome da praça, Place aux Huiles (praça dos óleos), vem do seu passado.
Até o início do século 20, o Cours Estienne
d'Orves era o canal aduaneiro onde era embarcado e desembarcado óleos usados nas
fábricas de sabão da Rua Sainte.
Hoje, é uma simpática praça rodeada por prédios históricos, livrarias, galerias de artes, restaurantes, cafés com mesinhas na rua ...
Projeto e iluminação do arquiteto Charlie Bové, em 1988.
Nesta praça fica a famosa loja Place des
Huiles, onde é possível encontrar autênticos produtos franceses. Além dos
sabonetes artesanais, azeites de Provence e vinhos. Tudo rigorosamente selecionado.
Se tiver oportunidade não deixe de visitar.
Por serem artigos selecionados, o preço pode ser um pouco salgado. (Não paramos nesta praça, mas devido ao seu valor histórico e cultural, achei que merecia ser destacada. As fotos abaixo foram tiradas do ônibus turístico).
Próxima à Place des Huiles, seguindo pela rua Saint-Saëns, fica a Place Thiers. Uma pequena praça com uma fonte central e vários restaurantes, cafés e bares ao redor.
E o ônibus continua o seu trajeto, ... 🚌🚌🚌
Uma pequena parada para esticar as pernas, ver as imediações ou almoçar. Preferimos bater pernas e conhecer um pouco mais de Marselha. 😎😎
Na foto abaixo podemos observar dois dos diversos restaurantes da região. O Restaurante Arménien Marseille ("Le Jardin des Vestiges") com comida armênia e o Brasserie les Templiers, um restaurante e pub com cerveja artesanal. Ao fundo, a torre de uma igreja católica que veremos mais adiante.
Abaixo o Palais de la Bourse (Marseille), projeto do arquiteto Xavier Pascal Coste, construído entre os anos de 1852
a 1860, abriga a Bolsa de Valores e a Câmara de Comércio e Indústria de Marseille Provence (CCIMP) (Bourse et Chambre de Commerce). Além, do Musée de la Marine (Museu da Marinha).
A Câmara de Comércio e Indústria de
Marseille Provence (CCIMP), Chambre de Commerce, é uma instituição pública de
natureza administrativa, fundada em 1599, sendo uma das mais antigas do mundo.
Em decorrência do crescimento do
comércio de Marselha, a CCIMP foi transferida para o Palais de la Bourse, após
a construção do mesmo.
Como missão, a Chambre de Commerce representa os
interesses de empresas de serviços comerciais, industriais e privados em uma
lógica de apoio ao desenvolvimento territorial. São aproximadamente 94.000
empresas e comerciantes da região francesa de Bouches-du-Rhône.
Sua
administração é feita por uma assembleia de chefes eleitos das empresas a cada
cinco anos.
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Vista lateral do Palais de la Bourse |
Abaixo, em uma das quinas frontais do Palais de la Bourse, uma
cápsula experimental para mergulho em águas profundas, desenvolvida em 1967, pela Compagnie Maritime
de Expertises (Comex), empresa especializada em engenharia, tecnologia e
intervenção humana ou robótica subaquática. A Comex
foi criada em 1962 pelo engenheiro e mergulhador Francês, Henri Germain Delauze.
A fachada do Palais de la Bourse, dá para uma encantadora praça, a Place Charles de Gaulle ou Place du Général de Gaulle (Praça do General de Gaulle), na encruzilhada de Canebière e rue Paradis.
Logo na entrada da praça, pela Canebière (uma das principais ruas de Marselha), é impossível não se encantar com o Carrousel de la Canebière.
Um lindo e bem conservado Carrossel "La Belle Epoque". Não é réplica. Este carrossel veneziano é do século XVIII e funciona.
Neste dia, estava ocorrendo uma feira local na praça.
Não sei se a feira é diária ou se ocorria porque era sábado. Mas, com certeza, é um bom lugar para encontrar lembrancinhas a preços acessíveis.
Sabonetes artesanais de lavanda são típicos da região e sua apresentação encanta tanto quanto sua deliciosa e suave fragrância. São os famosos "savons de Marseille".
No passado, estes sabonetes eram feitos à base de óleos de Provence e essências de plantas queimadas. Atualmente, são feitos com 72% de óleo vegetal (azeite de oliva puro, óleos de colza, papoula ou gergelim), acrescidos por essências e água.
Por ser um sabão suave é indicado para pessoas com alergias cutâneas, peles delicadas ou ressecadas e bebês.
Nesta feira você encontra de tudo. Frutas, temperos, sabonetes artesanais de Provence, chás de aromas e sabores variados, e muito mais.
Mas, é bom lembrar que mesmo o preço sendo menor, a qualidade não é a mesma de algumas lojas que selecionam os produtos vendidos.
Uma boa maneira de conhecer uma cidade é circular por suas ruas, ruelas e praças. Não tenha medo de se perder. Afinal, quem fica perdido com o google maps?
Abaixo,
o moderno prédio que abriga o Musée d'Histoire de Marseille (Museu de História
de Marselha), na rue Henri Barbusse. Inaugurado em 1983, após a descoberta de
vestígios de antigas fortificações gregas na cidade. A descoberta foi
acidental, no local onde seria construído um shopping center, o Centre de la
Bourse. No lugar do shopping, surgiu o museu de história e arqueologia.
Externamente, contornando o edifício do museu, fica o
"jardin des vestiges", que contém os vestígios arqueológicos de
muralhas clássicas, parte do antigo porto, uma necrópole e assim por diante. Objetos descobertos durante as escavações podem ser vistos no museu.
Bem próximo ao museu, na Rue Reine Elisabeth, podemos observar a torre e parte da Église Saint-Ferréo
les Augustins, em estilo gótico. Esta parte da igreja parece estar encrustada em outras construções, um visual bem confuso. Mas, não é a fachada principal, que fica no encontro da Rue de la Republique com a Quai des Belges.
Esta igreja católica romana de 1588, foi construída em uma antiga propriedade dos Cavalheiros Templários, doada à comunidade em 1369.
A fachada da igreja, voltada para o Porto Velho, foi destruída em 1801 e reconstruída em 1875. É bem marcante o contraste da fachada com o restante da construção.
Abre diariamente, das 9h às 18h30, entrada gratuita. Apesar da curiosidade, não entramos.
Abre diariamente, das 9h às 18h30, entrada gratuita. Apesar da curiosidade, não entramos.
Na Rue Beauvau, no coração do Porto Velho, o Grand Hôtel Beauvau, se destaca. Prédio histórico, totalmente renovado em 2016 com um design
contemporâneo e vários quartos voltados para o porto velho. Perto do transporte público e próximo a centros de compras, pontos turísticos, restaurantes e
bares. No térreo do Hotel, pela rua Quai des Belges, você encontra três boas opções de restaurante e lanchonete: Burger King, La Brasserie e Brasserie Le Soliel.
Antes de retornamos ao navio, visitamos um último ponto na cidade, mas não menos importante. O Vieux Port (Porto Velho), antigo porto grego.
Aproveitamos o tempo livre para circular, fazer compras, provar as especialidades locais e tirar muitas fotos.
Aproveitamos o tempo livre para circular, fazer compras, provar as especialidades locais e tirar muitas fotos.
Com o tempo este porto foi ficando pequeno para ser o porto comercial em larga escala que terminou sendo transferido para outra área após reestruturação da costa de Marselha. Atualmente, Marselha possui 14 portos, sendo o Porto Velho, o mais central e histórico.
O Porto Velho, tem uma formação curiosa que lembra uma longa letra U. Onde podemos observar construções históricas em ambos braços, com muitas lojas, restaurantes, cafés, museus, hotéis e Mercado de Peixes.
Entre os vários prédios, fica o Teatro Nacional de Marselha, o La Criée, fundado em 1909. São tantas construções que não consegui localizar o teatro. Fiquei só na vontade.
Além, é claro, de inúmeras embarcações marítimas de tamanhos variados que vão de barcos de pescadores até iates de luxo.
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imagem do Google Maps |
Além, é claro, de inúmeras embarcações marítimas de tamanhos variados que vão de barcos de pescadores até iates de luxo.
Aliás, se você quiser degustar um bom café ou algum prato típico da culinária local, o Porto Velho é o lugar mais indicado.
Mas, se você prefere fazer sua própria comida, e está instalado (a) em um apartamento, saiba que no porto, é possível comprar peixes e frutos do mar, direto dos pescadores ou no Mercado de Peixes. Mais fresco do que isto, só pescando o seu próprio peixe.
Uma boa opção se você for ficar um ou dois dias em Marselha, são os passeios de barco a partir do Porto Velho pela orla da cidade ou até as ilhas próximas. Não foi o nosso caso. Para quem está fazendo cruzeiro, descer para a terra firme para passear de barco não parece muito atrativo.
A vista no porto é maravilhosa. Vejam as fotos abaixo, o azul do mediterrâneo, os prédios históricos do porto, as embarcações de tamanhos variados, as gaivotas sobrevoando, ... Um bom momento para parar e, simplesmente, apreciar o lugar.
Em qualquer ponto do porto, você tem uma vista privilegiada.
Se você estiver "turistando" por conta própria e com crianças, você pode pegar o simpático "Le Petit Train Marseille". Um trenzinho turístico que vai do Porto Velho até a Basílica Notre-Dame de la Garde ou um city tour com direito a 2 paradas. 🚂🚂
Outra opção para ir à Basílica, a partir do porto, é o ônibus nº 60 (Notre Dame de la Garde) que para próximo à parada dos ônibus de excursão ao pé da basílica. No retorno, volte para o ponto onde o ônibus parou e espere a próxima condução. Bilhetes podem ser comprados direto com o motorista. 🚍🚍🚍
Outra opção para ir à Basílica, a partir do porto, é o ônibus nº 60 (Notre Dame de la Garde) que para próximo à parada dos ônibus de excursão ao pé da basílica. No retorno, volte para o ponto onde o ônibus parou e espere a próxima condução. Bilhetes podem ser comprados direto com o motorista. 🚍🚍🚍
Um pouco mais do Porto Velho pra vocês.
Uma curiosa e moderna estrutura, totalmente aberta e com o teto espelhado, reflete o piso e quem estiver nele. É o L'Ombrière do arquiteto britânico, Norman Foster.
O teto é na realidade uma grande placa de aço inoxidável polido, elevado a seis metros do chão, sendo sustentado por oito delgadas colunas.
A ideia é bem simples, refletindo tudo o que está abaixo e ao redor de si, como os prédios históricos, as embarcações e o mar.
O contraste do
moderno em uma área histórica cria um efeito dramático e curioso, atraindo os
olhares dos passantes.
As fotos no local,
captam um ângulo incomum com efeito incrível. Impossível resistir a uma ou mais
fotos exclusivas do seu próprio reflexo.
O que era para ser um
abrigo do sol e chuva, tornou-se uma grande e divertida atração turística.
No ponto mais elevado da cidade, visto de qualquer parte da cidade, a Basílica Notre-Dame de la Garde (Nossa Senhora da Guarda), o monumento mais emblemático da cidade, vigia, guarda e protege a cidade e seus moradores.
Saindo do Porto Velho, de volta ao ônibus, hora de retornarmos ao navio. No caminho vimos muitas curiosidades, mas infelizmente não paramos.
Passamos pelo Arco do Triunfo de Marselha, o Porte d’Aix, tem 17
metros de altura, tendo sido inaugurado em 1839. Este arco marca onde era a entrada da cidade.
Embora em menor escala, lembra o Arco do Triunfo de Paris, capital francesa.
Apesar de estarmos na primavera, algumas árvores ainda hibernavam e não tinham desabrochado. Confesso que eu senti desapontamento por não ter visto flores multicoloridas espalhadas pela cidade.
Também não vimos campos de lavanda, marca registrada da região de Provence, mas nós não circulamos pela região rural. Então, ..., talvez os campos estivem em flor e exalando sua agradável fragrância. Vou ficar na imaginação.
Curiosa a escultura em frente ao belíssimo e moderno prédio da Empresa CMA CGM TOWER, na Rue Jean-Gaspard Vence. São dois lutadores de sumô que sustentam um contêiner azul Royal brilhante. O prédio é de uma empresa especializada em transporte e fretagem de cargas diversas. Pena que não consegui tirar uma foto do prédio todo.
Chegamos ao final do passeio. Foi um pouco corrido, mas deu para ver muita coisa. Colocando na balança, o saldo foi muito positivo.
👉Marselha fica em uma região, considerada a terceira área com maior número de roubos, atrás de Paris e da região de Seine-Saint-Denis. Então, cuidado com os pertences e atenção nas áreas com grandes aglomerações. Apesar dos alertas sobre segurança e roubos, não vimos nenhum movimento neste sentido. Talvez o problema maior seja no período noturno. Nós retornarmos ao navio bem antes das 16 horas. Às 17 horas, zarpamos para a cidade de Savona, na Itália. Próxima cidade a ser comentada no blog, aguardem.
⇨ Viajando e sempre aprendendo. Muitas informações da postagem, foram conseguidas in loco, nos folhetos informativos dos monumentos ou através de pesquisas na internet (Santo Google 🙏). 😉
⇨ Todos os mapas da postagem foram retirados do Google Maps.Se gostaram não deixem de curtir e compartilhar.
Bjs e até a próxima postagem que pode ser artes, guloseimas ou companhia (pensamentos, viagens, passeios)!!! 💋💋💋
Para quem se animar:
BOA VIAGEM!!!!!
Se vocês tiverem gostado desta viagem, não deixem de ver:
BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón
BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón
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