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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

TRACUNHAÉM, Pernambuco, Brasil

Cidade do artesanato de barro

ARTESANATO PERNAMBUCANO
artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;

A pacata cidade de Tracunhaém fica no agreste pernambucano, a 72 km de Recife, pela via BR-408. Uma rota tranquila e com vários engenhos e canaviais no caminho.
Foi lá que estive no último fim de semana, com meu marido. Uma viagem de carro que levou aproximadamente 1h e 15 min. Como diz o mineiro, "pertim, pertim". 
Um pouco sobre a cidade:
O nome Tracunhaém, é de origem indígena (tupi-guarani) e significa "panela de formiga" ou “formigueiro”.
foto da internet (santo google)
O povoamento da região, ocorreu em meados do século XVIII, por exploradores de Pau-brasil e fazendeiros criadores de gado.
A população cresceu em decorrência dos diversos engenhos e plantações de cana-de-açúcar alocados na região, mas que não tiveram o mesmo desenvolvimento do litoral e zona da mata nordestino. 
Inicialmente, Tracunhaém era distrito de Nazaré da Mata. Apenas em 1963 passou a município de Tracunhaém, desmembrado de Nazaré da Mata. 
foto da internet (santo google)
Como na maioria das regiões canavieiras brasileiras, a região não prosperou. Tracunhaém é uma cidade pobre e simplória. 
Sem luxos, sua maior riqueza é o seu povo alegre e criativo que trabalhava o barro transformando-o em utensílios e objetos decorativos, verdadeiras obras de arte. A arte só se tornou popular a partir de 1960. E, com o passar dos anos, alcançou fama não apenas na região nordeste, mas em todo Brasil.
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Eu vou repassar um pouco do que vi e aprendi nesta viagem.
Na entrada da cidade, várias lojas expões diversos trabalhos em barro. Tem para todo tipo de gosto e preço. Merece uma passada rápida. Afinal, nosso objetivo é ir para o centro onde ficam muitos atelieres.
Ao final da visita, você irá passar novamente por este caminho. Então, ...
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Igreja de Santo Antônio
Seguimos para a praça principal da cidade, a Praça Costa Azevedo, um largo com uma parte jardinada central em frente à Igreja Matriz da cidade. A Igreja de Santo Antônio.
Construída em 1722 com arquitetura de transição entre o colonial e barroco, com uma única torre sineira. Sua fachada é simples sem adornos. As duas janelas frontais auxiliam na iluminação do seu interior.
Estava aberta e entramos. O altar-mor é trabalhado em madeira com várias imagens sacras. A imagem central é a de Santo Antônio. Só lamentei a escolha da tonalidade do verniz que empregaram. Ficou muito escuro e quase não dá para ver os detalhes das peças. Mas, fiquei surpreendida, é um lindo trabalho em madeira. 
Na contra fachada, acima do portal de entrada, fica o coro também em madeira.
O forte da cidade são os trabalhos com o barro e este será nosso foco a partir deste ponto.
Vamos conhecer um pouco mais da arte de modelagem do barro?
Centro de Produção Artesanal
Nesta praça fica a associação de artesão intitulada como Centro de Produção Artesanal, além de várias lojas de cerâmicas que expõe peças de um único ceramista ou de um grupo. 
Abaixo, o Centro de Produção Artesanal, que também é conhecido como Centro de Arte e Artesanato ou Centro de Comercialização e Produção Artesanal de Tracunhaém.
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Uma pequena curiosidade é o orelhão na fachada do Centro. Fazia muito tempo que eu não via um, principalmente funcionando. São coisas como esta que só encontramos no interior. Bem curioso, mesmo porque todos os artesãos possuem celular. 
Neste centro, o artesão aprende a trabalhar o barro desde o seu processo inicial até a produção e venda do artesanato.
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Preparo do barro (argila):
Antes de ver as peças vamos aprender um pouco sobre a principal matéria-prima dos artesãos: o barro.
O barro ou argila, não é qualquer barro. Ele tem que garantir a integridade da peça, sem rachar ou esfarelar, após a queima.
O barro para moldagem é produzido a partir de três tipos diferentes de argila: argila preta, argila vermelha e argila branca. As argilas preta e vermelha são da própria região de Tracunhaém. Já a argila branca vem da Paraíba.
Estas argilas são estocadas, molhadas e mexidas, individualmente, até formar uma massa uniforme. O local de estocagem é bem curioso. Aberto e com divisórias de meia parede lembram baias usadas nas criações de animais.
Depois, são misturadas, uma à outra, para formar a massa que irá ser usada na confecção das peças. A proporção da mistura é de argila branca (5 partes), argila preta (1 parte) e argila vermelha (1 parte). Água na quantidade que se fizer necessário. 
Como eles trabalham com grandes quantidades, tudo é misturado no chão com o auxílio de enxadas, pás e baldes. Bem artesanal, braçal e rústico.
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Uma máquina ajuda na mistura e refinamento final da massa, eliminando pedras e detritos vegetais.
O resultado final é uma massa fácil de trabalhar e moldar. Uma massa maleável e que não gruda nas mãos.

Esta "massa" é acondicionada em sacos plásticos para não perder a sua umidade. As sobras e os barros que porventura secaram, retornam para as baias, onde serão umedecidas e trabalhadas até sua consistência ideal. Nada se perde, tudo é aproveitado.
Confecção das peças:
O barro pronto e ensacado, segue para um galpão anexo, onde ficam os artesãos. Agora é a hora da criatividade de cada um. A hora de transformar o barro em arte.
Os vasos e base de várias esculturas (como no caso das bonecas) são produzidos no torno. 
Cada artesão tem sua bancada de trabalho. As peças usadas para o acabamento e detalhes são de responsabilidade de cada um. Muitos fabricam suas próprias peças.
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Alguns ceramistas possuem uma arte própria e de beleza única. São conhecidos por "mestre ceramista" ou simplesmente "mestre". 
Estes mestres servem de inspiração para outros ceramistas da região e não se negam a ensinar sua arte. Afinal, mesmo utilizando uma única técnica, o resultado é diferente nas mãos que moldam o barro.
Uma artesã, mestre no barro, nos recebe com um sorriso no rosto e nos explica um pouco do processo. É Noêmia Barbosa da Silva, a famosa Noémia das Bonecas. Sua marca registrada são suas bonecas enfeitadas com flores.
Noémia das Bonecas; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
No torno, ela faz a base de sustentação de suas peças.
Detalhes como tronco, cabeça, braços, pernas e enfeites diversos são acopladas às bases ainda úmidas. Estes detalhes são feitos manualmente e dão características próprias ao trabalho. Junta, alisa, umedece, com muita paciência e sem pressa. Nesta etapa, qualquer descuido e se perde todo o trabalho. 
Para que a cabeça não caia antes de secar, ela improvisa um calço para sustentá-la temporariamente. 
Suas mãos habilidosas não param um segundo. E rapidamente as bonecas vão tomando forma.
Noémia das Bonecas; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
Vejam, alguns trabalhos de Noêmia, já finalizados, cozidos e pintados na cor cerâmica. Em todos os seus trabalhos, ela acrescenta flores. 
Peças para colecionadores são mais caras por serem esculpidas manualmente sem o uso do torno, mesmo na fase inicial. São peças diferenciadas e ao gosto do cliente, portanto, apenas sob encomenda.
Noémia das Bonecas; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
As bonecas maiores são para jardins e já estavam vendidas. Observem a expressão no rosto das bonecas que mimo. O cesto que elas seguram é um vaso feito para pequenas plantas ornamentais. 
Noémia das Bonecas; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
Eu não resisti e coloquei as peças finalizadas de Noêmia sem terminar o passo-a-passo do processo. Então, vamos voltar de onde paramos.
Se o artista não tiver terminado uma parte do trabalho, como as mãos das bonecas abaixo, esta parte é envolvida em saco plástico para não secarem e possibilitar o término em outro momento.
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Neste mesmo galpão, existem peças de vários artesãos do barro. No dia de nossa visita, outro artesão trabalhava em bancada próxima. Era João Artesão, com lindos trabalhos. 
João Artesão; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
O barro é o mesmo, o que difere é a criatividade de cada um. Cada artista respeita o trabalho do companheiro e evita reproduzir peças iguais. Aqui cada um segue o seu próprio estilo e inspiração.
As pinhas decorativas são comuns, mas cada um dá o seu toque especial e único.
joão Artesão; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
Secagem das peças:
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Com a peça finalizada, hora da secagem do barro antes de serem levadas ao forno. 
A peça é deixada em local arejado, longe de umidade por 3 a 5 dias. Dependendo do tamanho da peça, do clima e da umidade relativa do ar, o tempo pode ser maior ou menor.
Algumas são espalhadas no próprio chão, outras ficam em estantes ou prateleiras improvisadas.
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Como saber que a peça já está seca? O processo faz com que a peça fique mais clara ao secar. Lembrando que as peças são, na maioria, ocas, o que ajuda na secagem. 
Após o período de secagem a peça é levada ao forno para queimar. 
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A argila manufaturada e cozida no forno, para adquirir resistência e durabilidade, é também conhecida como terracota.
Existem vários tipos de fornos para a queima da cerâmica. Elétrico, a gás e de lenha. 
O forno a lenha é o mais antigo na história da cerâmica e é o mais comum na cidade de Tracunhaém. 

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Nos fornos elétrico e a gás, é possível saber a temperatura alcançada através de um mostrador. 
No forno a lenha, a experiência é que conta.

forno a lenha; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
Em uma área coberta, mas sem paredes para facilitar a ventilação e minimizar acidentes, ficam os fornos do Centro. São de tamanhos e dimensões diferentes, para a queima de peças pequenas ou grandes.
forno a lenha; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
Para acender o forno a lenha, é preciso começar o fogo pela abertura em sua base, própria para receber a lenha. Primeiro é aceso alguns gravetos mais finos, com alguns pedaços de lenha, acrescentando mais quando a chama aumenta e forma as brasas. No início as labaredas do fogo são altas e intensas, é preciso esperar que redução. O que irá cozinhar as peças é o calor produzido pelas brasas e não as chamas em si.
O calor das brasas fica retido na parte superior do forno, e deve atingir temperatura entre 700°C a 800°C.  Este é um processo lento que leva de cinco a seis horas.
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É neste momento, acrescentando mais lenha às brasas já existentes, que se colocam as peças para a queima.
As peças devem permanecer por uma hora no forno para queimar. As labaredas produzidas pelas ultimas lenhas colocadas sobre as brasas devem tocar as peças. Depois desse tempo, as brasas são recolhidas para que as peças esfriem ainda dentro do forno. O tempo de esfriamento total é em torno de 12 horas, dependendo do tamanho das peças. 
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Acabamento final: Pintura.
Depois de moldada e cozida, a peça pode ser pintada para uma maior durabilidade, principalmente aquelas que ficarão ao relento, sol e chuva. A pintura pode ser colorida ou na cor de cerâmica. 
Noêmia, gosta de pintar suas peças na cor de cerâmica. Ocasionalmente, usa alguma cor. Mas, apenas se for o pedido do cliente.
Noémia das Bonecas; artesanato; cerâmica popular; arte pernambucana;
Outra opção de acabamento é a esmaltação após pintura com tinta própria. Neste caso, a peça volta ao forno, mas é um forno diferente do utilizado para o cozimento da peça. 
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No centro, existe um forno para esmaltação e vitrificação da peça. Mas, segundo Noêmia, nunca foi utilizado. De fato, o forno parece abandonado em um canto do galpão.
Eu particularmente, prefiro a cerâmica ou ao natural ou pintada na cor de cerâmica. 
Porque pintar na cor de cerâmica? Ao cozer, as peças ficam com tonalidades diferentes e a pintura irá igualar a cor e impermeabilizar a peça aumentando sua durabilidade.
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Venda da produção:
Em uma grande sala, você pode apreciar e comprar produtos já finalizados de vários artesãos vinculados ao Centro. São peças para pronta-entrega. Todas etiquetadas com o preço ao consumidor.
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Mas, não podemos nos esquecermos das peças sacras que são sucesso de venda. Santos, anjos, sagrada família e os famosos presépios de Tracunhaém.
Na proximidade do Natal, os campeões de venda são as peças sacras, principalmente os presépios em vários tamanhos. As peças em tamanho natural são feitas sob encomenda, para instituições, condomínios ou particulares.
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Além dos famosos presépios de Tracunhaém, anjos e santos se misturam com representações do cotidiano do nordestino.
Já falei dos animais? Bem, a verdade é que tem de tudo. O que imaginar tem em barro. Se não tiver é só encomendar que eles fazem. Simples assim.
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As donzelas, são encontradas em várias versões. Cada uma com personalidade própria, marca de seu artesão.
Entrar no Centro de Produção Artesanal vai muito além de uma simples visitação. É um verdadeiro aprendizado. Nunca mais vou olhar uma peça de terracota com os mesmos olhos. 
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Mas, a arte do barro não é restrita ao Centro. Muitos artesãos elaboram suas peças em suas casas que muitas vezes são transformadas em verdadeiros centros de produção e venda. 
Vamos conhecer algumas destas casas/lojas/atelier ao redor da Praça Costa Azevedo. 
A Oca Tauá de Luiz Gouveia e Linda Gouveia, possui uma variedade de vasos, casas de passarinho para árvores, jarros e outras peças utilitárias, além de peças decorativas como borboletas bem coloridas.  
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Abaixo, a loja Mana Arte Cerâmica, de Mana e Leidiane.
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Ah, as casinhas de passarinho, os vasos e cachepôs que embelezam jardins e pequenas hortas. 
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A entrada é um convide para entrar e vasculhar cada cantinho da loja. São várias peças utilitárias e decorativas. Vejam as casinhas de barro, ideal para dar um toque nostálgico em um móvel de apoio.
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Vasos, tem para todos os gostos. São vasos de parede, vasos suspensos, vasos de prateleiras, vasos de chão, vasos para orquídeas, tudo em terracota natural ou pintados. Alguns vasos são bem curiosos e divertidos.
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Alguém se lembra dos antigos filtros d'água de terracota? Além de filtrar, deixa a água bem fresquinha. Que tal unir o útil ao agradável como no filtro que imita cacto e ainda serve para colocar algumas plantas artificiais decorativas? 
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Vasos, vasos e vasos, e mais um tanto, de peças do cotidiano, decorativas e esculturais. Pinhas, abacaxis, cactos, porta vela, garrafas, ... Algumas peças com belíssimo e contemporâneo design.
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Apaixonante as máscaras contemporâneas. Lindas demais!!!
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Saímos da praça, e seguimos para outra localidade na cidade. A Avenida Desembargador Vaz, número 110, onde fica o Atelier do mestre Zezinho
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É com pesar que informo a morte do ceramista José Joaquim da Silva, o mestre Zezinho de Tracunhaém (1939-2019) no início do mês de setembro, aos 80 anos. No atelier, um pouco da história do mestre e várias peças que contam seu percurso modelando o barro.
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No ateliê trabalham a viúva de Zezinho, quatro dos 9 filhos do casal e dois netos. Cada qual com trabalhos inspirados no patrono Zezinho, mas mantendo características próprias e individuais.
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Abaixo, as bonecas de mestre Maria de Zezinho, viúva do mestre Zezinho de Tracunhaém.
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A arte que passa de pai para filho, nunca morre e sempre se renova. Nos fundos do atelier, Zezinho Filho, um dos filhos do mestre Zezinho, modela o barro seguindo os ensinamentos do pai. 
Abaixo, Zezinho Filho faz uma releitura das famosas pinhas portuguesas.
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Como na maioria dos casos, no fundo do atelier o barro é preparado, modelado, seco, queimado e pintado.
À primeira vista parece um lugar bem rústico, mas funcional. Cada canto tem uma finalidade no processo. 
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Por hoje foi só.  Foi uma visita rápida e não conseguimos ir a todos os atelieres. Tracunhaém possui muitos mestres famosos que residem e possuem oficina e loja na cidade.
Na Rua do Rosário, próxima à praça principal, outra igreja chamou minha atenção, a Igreja do Rosário. Como estava fechada não entramos.
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No meio da tarde almoçamos no Restaurante Rota 408, na saída da cidade. Um self-service sem balança de comida caseira, com duas porções de carne assada ou guisada, a escolher. Sem luxo, mas limpo e agradável.
Caso você curta feira-livre de horticulturas e similares, o dia de feira da cidade ocorre aos domingos. 
Abaixo deixo o contato de alguns mestres e artesãos do barro mencionados em minha postagem, são os ceramistas:
- Zezinho Filho (filho do mestre Zezinho de Tracunhaém)
Endereço: Avenida Desembargador Vaz, 110, Tracunhaém-PE.
Telefone: (81) 99330-7451
Facebook: Zezinho Filho Artesanato

- Noémia das Bonecas (Noêmia Barbosa da Silva)
Endereço: Praça Costa Azevedo, Centro de Produção Artesanal, Tracunhaém.
Telefone: (81) 99902-0967

- João Artesão
Endereço: Praça Costa Azevedo, Centro de Produção Artesanal, Tracunhaém.
Telefone: (81) 99369-9941

- Luiz Gouveia e Linda Gouveia (Oca Tauá)
Endereço:  Praça Costa Azevedo, 100, Centro, Tracunhaém-PE.
Telefone: (81) 98958-2325  /  99470-7898
Facebook: /OCATAUATRACUNHAEM

- Mana Arte Cerâmica
Endereço: Praça Costa Azevedo, Centro, Tracunhaém.
Telefone: (81)99632-3139
Facebook: /manaarteceramica

Quer fazer saber o contato de outros artesãos de Tracunaém? Vejam neste site Aqui.


Eu fui, vi e adorei. E vocês, já foram?
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Por hoje é só. Se gostaram, não deixem de curtir e compartilhar.
Até a próxima postagem que pode ser artes, guloseimas ou companhia (viagens, passeios, dicas, reformas, ...).
Beijocas a todos os amigos e visitantes.
    BOA SORTE, SUCESSO NOS TRABALHOS e PASSEIOS!

    Obrigada pela visita.Um abraço carinhoso em todos..
                     Teresa Cintra!!!


    4 comentários:

    1. Me encantó el artículo. Y ya he vivido y tenía un atelier en esta ciudad. Abrazos

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      1. Boa tarde, fico feliz que tenha gostado.
        Obrigada pela visita, volte sempre.
        Abraços.

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    2. Tenho maravilhosas lembranças de Tracunhaém e uma história interessante rsrsrs. Está solteira e passei na cidade por acaso. Minha amiga me arrastou para igreja e santo Antonio e disse que iria rezar pra eu arrumar um bom marido kkkk. Saindo da igreja tinha um rapazinho moldando no barro, rolinhas e disse que se eu colocasse a letra inicial de um rapaz nesse pássaro, seria o homem com quem eu iria casa. Eu não queria, mas como ele insistiu muito, acabei comprando. É como estava solteira e não queria casar, acabei colocando a inicial de um rapaz que estava apenas ficando. Resultado... em 9 meses casamos e estamos juntos há 13 anos rsrsrsrs. Tenho que volta nessa cidade para agradecer a santo Antonio 😍

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      1. Amei sua história. Linda e real.
        A cidade pode ser pequena, mas sua arte e fé está em cada cantinho, em cada esquina.
        Não deixe de voltar e leve seu marido para conhecer.
        Que seu casamento dure por muitos anos. Felicidades e paz.
        Obrigada pela visita, volte sempre.
        Abraços.

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    Queridos visitantes deixem o seu comentário que irei responder o mais rápido possível.
    Caso vocês fizerem alguma receita ou artesanato do meu blog, enviem as fotos para o e-mail: thecintra@gmail.com. Vou colocá-las na atualização do link correspondente.
    Um forte abraço!