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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

BARCELONA, Espanha - sétima parte

Park Guell (Museu Gaudí) - Av. Passeig de Grácia (Casa Batló, Casa Milá, Casa Amatller, Casa Lleó Morera) - 

Esta é a sétima e última parte sobre Barcelona. Uma maravilhosa viagem feita, em maio de 2018, na companhia de meu marido.
Barcelona não cansa de nos surpreender e maravilhar. Cada dia é um novo dia de descobertas e encantamentos. 
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14 MAI 18

PARK GUELL
O Parque Güell, no distrito de Gràcia, situado dentro de um imenso parque natural, com jardins e construções realizados pelo arquiteto catalão Antonio Gaudí, em sua fase naturalista com inspirações orgânicas. É um típico exemplo do modernismo catalão. 
Localizado no Monte del Carmelo, bairro de Gràcia, Barcelona, com uma área aproximada de 20 hectares. 
Fomos de metrô e tivemos que andar uma pequena distância até o parque. Pegamos a linha verde (L3) no sentido Trinitat Nova e descemos na estação Vallcarca. Ao sair da estação procure as placas sinalizando o caminho para o parque. 
"Nós resolvemos cortar caminho e terminamos atrapalhados e um pouco confusos com a ruas e ladeiras. Depois e alguns minutos angustiantes, conseguimos chegar ao prédio que faz fronteira com o parque. Um imponente prédio estilo espanhol, cujo o telhado em mosaico cerâmico, atrai o olhar. Mas, este prédio, não faz parte do parque. Dali, foi só acompanhar a leva de turistas. kkkkkkkkkk. 
⇒ Minha dica de ouro é: "SIGA AS PLACAS".
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A proposta inicial era a construção de uma "cidade-jardim" em estilo inglês, com várias mansões e área comuns. Mas, o empreendimento não conquistou o público alvo sendo um grande fracasso empresarial. Para a alegria do cidadão comum, foi transformado em parque.
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O nome do parque se deve ao empresário e conde, Eusebi Güell, um rico admirador e incentivador de Gaudí.
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Vamos entender um pouco da história deste parque.
Em 1899, Eusebi Güell comprou o terreno e encomendou a construção de um condomínio de luxo com 60 mansões. Ideia que não foi bem aceita pela sociedade abastarda, que considerou o local longe e de difícil acesso. A ideia inicial foi abandonada e apenas três casas e as partes comuns do condomínio foram construídas. 
Na realidade uma das casas, a que o próprio empresário moraria com sua família, foi uma adaptação de uma mansão já existente no terrenoa Casa Larrard.
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As outras duas casas construídas foram, a casa do próprio Gaudí (salmão) e a do um advogado amigo de Güell (branca no alto do monte), esta última, denominada Casa Martí Trias i Domènech ou, simplesmente, Casa Martí. 
A construção, iniciada em 1900, foi interrompida em 1914, por conta da Primeira Guerra Mundial. Em 1918, Eusebi Güell faleceu em sua residência.

Seus herdeiros, venderam o parque à prefeitura em 1922. E, em 1926, surgiu o Park Güell, um parque digno de um conto infantil.
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O parque é dividido em duas partes: Uma de livre acesso e outra paga (Eixo Monumental).
Desde 2013, a parte denominada eixo monumental, área com as maiores atrações do parque, passou a ser paga e o número de visitantes controlados. O limite máximo permitido é de 400 visitantes a cada meia hora. O valor é de 8,50 euros. Um valor pequeno. Mas, não compramos o ingresso antes e a previsão do horário para entrar era de três horas. 
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São quatro entradas secundárias, marcadas com seta, no mapa acima. Abaixo, uma das entradas secundárias do parque e parte do muro que cerca o parque. A parte superior do muro de pedras, é finalizada com mosaico cerâmico e vários medalhões com o logotipo do parque.
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Mas, antes vamos dar uma olhadela no Eixo Monumental, apenas para entender um pouco sua concepção. Para isto, vamos descer até a entrada principal na Carrer d'Olot, 78. Mas, relembrando que a entrada exige ingresso pago e tem hora marcada. Uma vez que entrar, se sair, não pode mais voltar. A entrada pode ser comprada antecipadamente pela internet, algum ponto de venda espalhados pela cidade ou no próprio parque.
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O Eixo Monumental é cercado por um muro. A entrada principal, atualmente, serve apenas para saída do parque.
O portão principal, feito em ferro forjado, fica próximo à área urbana, no sopé do monte.
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Ele é ladeado por duas casas (pavilhão) edificadas com pedras rústicas e detalhes em mosaicos de cerâmicas. A inspiração surgiu do conto dos irmãos Grinm, “Hansel e Gretel” (João e Maria). Com certeza, lembram a famosa casa de doces da bruxa da história. 
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À esquerda, fica o Pavilhão da administração, com dois andares e uma torre que termina com uma cruz Gaudiniana de quatro braços que se eleva a 29 metros do chão. É o menor e representa a casa das crianças (João e Maria). Atualmente, é uma lojinha de souvenir e livraria.
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O Pavilhão à direita, com três andares é o maior dos dois. Simboliza a casa de doces da bruxa. Este pavilhão foi projetado para ser a casa do caseiro (zelador) do parque. Hoje, é a sede do MUHBA Park Güell (Museu d’Història de Barcelona), cuja visita está inclusa no ingresso. 
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Aviso, quem vier com crianças, tem a obrigação de entrar no Eixo Monumental. Não entramos, mas minha criança interior ficou doidinha de vontade. 😵
No dia de nossa visita ao parque, algumas áreas do Eixo Monumental estavam fechadas para manutenção e reformas, incluindo parte da Sala Hipóstila e da Praça da Natureza (que veremos mais abaixo), fato que nos ajudou na decisão de não entrar nesta área. 😔😔
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Passando pelos portões (apenas minha máquina ultrapassou a barreira), vemos uma estrutura à direita, que lembra uma caverna ou gruta. Trata-se de um abrigo de carruagens, em formado circular com uma larga coluna central para sustentação do teto. As carruagens entravam nesta caverna para os passageiros subir ou descer da mesma. Em seguida as carruagens seguiam ou para fora do parque ou para outra caverna que servia de garagem dentro do condomínio.
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Do outro lado, à esquerda na foto abaixo, outra caverna se destaca. Esta foi projetada para servir de garagem da carruagens e armazém.
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Um par de escadas simétricas, denominada como L’Escalinata del Drac, leva ao patamar superior. Entre as escadas um conjunto formado por três fontes.
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Na segunda fonte da escadaria, uma escultura revestida de mosaico colorido, rouba o cenário e encanta os visitantes. Trata-se do responsável pelo nome da escadaria, o El dragón ou El drac, uma salamandra gigante e colorida, que funciona como fonte. (Como não entramos no Eixo Monumental, as fotos da salamandra, são da internet). Mas, por que uma salamandra? Pelo que pesquisei, a salamandra é a representação da paz interior, proteção, justiça e renovação. Na alquimia a salamandra simboliza o enxofre, e povos antigos acreditavam que ela sobrevivia ao fogo e se alimentava do mesmo. Bizarro.
Este simpático animalzinho passou a ser símbolo desta maravilhosa cidade. Mas, muitos veem o que querem. Para alguns trata-se de uma salamandra, outros imaginam um pequeno dragão, iguana, camaleão, lagarto ou até mesmo uma lagartixa. Aí, vai da imaginação de cada um.
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A escadaria leva à Sala Hipóstila ou Sala das Cem Colunas, embora só tenha 86 colunas, cada uma com 6 metros de altura e 1,20 metros de largura. Uma área idealizada para servir como mercado do condomínio residencial.
Seu teto é revestido por várias abóbadas em formado de semiesferas côncavas, cobertas por mosaicos brancos e finalizadas com medalhões representando as quatro estações do ano, obra de Josep Jujol (detalhe que só pode ser visto ao entrar na sala).
No nível superior à sala Hipóstila, fica uma praça oval com 3.000 metros quadrados, a Plaça de la Natura (Praça da natureza) ou Teatre Grec (Teatro grego) ou Gran Plaça Circular. Teremos fotos mais detalhadas desta parte, quando subirmos o monte.
Contornando, a Praça da Natureza, várias gárgulas com cabeça de leão, auxiliam na drenagem das chuvas. A foto não mostra os detalhes das cabeças, mas se você entrar no Eixo Monumental, não deixe de prestar atenção a este e outros detalhes.
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Bom este é o básico sobre o Eixo monumental que nós conseguimos registrar. Maiores detalhes, só entrando e vasculhando cada cantinho, cada canteiro, cada trilha. Com certeza, lá existem muitas maravilhas a serem exploradas.
Agora vamos seguir para o nosso objetivo do passeio, a parte gratuita que corresponde a maior área do parque e foi a nossa opção de passeio.
Seguimos pela rua Sant Josep de la Muntanya. Dali, é só seguir as trilhas e caminhos de terra batida, sem perder o foco em cada detalhe. Mas, existem outros acessos. Procure em um mapa o que melhor se adéqua para você. 
Prepare-se, além de vistas deslumbrantes de Barcelona, você verá a área do Eixo Monumental, de um ângulo exclusivo.
Vejam a casa da família Güell, que foi transformada em sede da escola pública Colegio Baldiri i Reixach. Uau! Um colégio público com um imenso parque como vizinho. Que privilégio.
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O monte del Carmelo é uma colina muito acidentada, com vários desníveis. Para evitar desmoronamentos, Gaudí, projetou colunas de sustentação em vários pontos do parque. A maneira como estas colunas foram concebidas, favorecem o crescimento da vegetação, além de acolher aves em pequenas aberturas em sua estrutura. 
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Desta parte do parque, podemos observar várias estruturas do eixo monumental de vários pontos. Como é o caso da Plaça de la Natura (Praça da natureza), que fica sobre a Sala Hipóstila. Uma grande área desta praça estava isolada para manutenção do sistema de drenagem das chuvas e impermeabilização do teto da Sala Hipóstila. Apenas um pequeno trecho estava liberado para visitação. Observem as formas de meia esfera convexa sobre a área isolada. Trata-se do teto do andar inferior que corresponde à Sala Hipóstila
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Depois dos reparos e impermeabilização, esta área será soterrada com um material que lembra areia grossa, fazendo com que a estrutura, que forma o teto da sala abaixo da praça, desapareça completamente, formando uma grande e plana área livre. 
Esta área não é pavimentada, como ocorre com as demais praças da cidade. A opção de nivelar a praça com "areia" socada cobrindo as estruturas convexas tem como objetivo facilitar a filtragem, escoamento, drenagem e armazenamento das águas de chuvas. 
A água é conduzida por canos no interior das colunas, para um grande tanque sob a Sala Hipóstila. Desta forma, a água da chuva é reutilizada para irrigação dos jardins do parque. Quando o tanque atinge o seu limite máximo, o excedente é escoado pelas três fontes da escadaria do Eixo Monumental.
Em outras palavras, Gaudí não fazia nada pelo simples fazer. Tudo estava conectado e com um objetivo maior. E eu que pensava que sustentabilidade é um assunto atual. Este projeto de Gaudí tem mais de 100 anos.
Nos bancos, a água das chuvas acumuladas é escoada pelas várias gárgulas que contornam a praça e estão dispostas abaixo da parte externa do banco sinuoso de mosaicos. 
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Abaixo a cruz de quatro braços do pavilhão menor da entrada. 
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Se o objetivo é obter fotos maravilhosas e inusitadas de Barcelona, este é um ótimo ponto a ser escolhido. Além da moldura da vegetação, fica mais alto e engloba a própria Plaça de la Natura.
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Alguns artistas, espalhados pelo parque, exibem o seu trabalho. Natureza e música é sempre uma boa parceria para um momento de descanso e descontração. Alguém está com pressa? Eu não. Não aqui.
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Os caminhos e trilhas, projetados por Gaudí, foram projetados para estimular as caminhadas e o contato com a natureza. A estrutura é rústica, porém forte. O chão dos caminhos é de terra batida. Nada de pavimentação, com o objetivo de facilitar a drenagem da água por ocasião das chuvas.
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A torre da Casa de Gaudí, sempre presente em vários pontos do parque.
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Novamente, a cruz de quatro braços do pavilhão menor da entrada, desponta na paisagem urbana do bairro.
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Lindo o contraste da natureza, a cidade e o mar.
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Vocês se lembram do prédio estilo espanhol que vimos no início da postagem? Mesmo não fazendo parte do parque, ele insiste em atrair os olhares de vários pontos e ângulos. 
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Posicionada no alto do morro, a Casa Martí. Segundo minhas pesquisas, o advogado Martí Trias, foi o único cliente do projeto que comprou dois lotes de terreno do condomínio original para construir sua residência lá.
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Uma espetacular casa de campo projetada em 1901, pelo arquiteto Juli Batllevell e Arus, discípulo de Lluís Domènech i Muntaner e assistente de Antoni Gaudí, sendo construída em 1905. Possui um fabuloso e bem cuidado jardim. Infelizmente, não é aberta ao público. 
Casa Martí;
Com a morte de Güell em 1918 e Gaudí em 1926, Trías e sua família foram os únicos moradores do parque por muitos anos. Acredito que os herdeiros mantem a propriedade do imóvel. Eu não me importaria em morar nesta mansão. 
Embora fique afastada do centro de Barcelona e longe de tudo, a vista é maravilhosa. A primeira foto abaixo, mostra o pilar que marca o portão principal de entrada com o lema SALVE em mosaico. As demais fotos, mostram Barcelona vistas do mirante, ao lado da entrada da Casa Martí.
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Que vista incrível, Barcelona e o mar, emoldurada pela vegetação local. 
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Continuando o passeio, nos deparamos com uma curiosa estrutura de pedra, elaborada de forma a se harmonizar com a vegetação. O Viaduto, conforme foi denominado, é uma estrada sustentada por largas colunas, feitas para suportar o tráfego de carruagens. 
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Em sua parte superior, jardineiras em forma de palmeiras completam o cenário. 
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As pedras utilizadas em sua construção foram retiradas da própria colina.
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São vários viadutos e estradas, totalizando três quilômetros de comprimento. Cada viaduto tem uma estrutura arquitetônica e nomenclatura própria:
  • Inferior (Museu viaduto), em estilo gótico;
  • Intermediário (Viaduto Algarrobo), em estilo barroco
  • Superior (Viaduto de plantadores), em estilo Românica 
  • Além de estrada e pórtico da lavadeira 
Não deixe de caminhar livremente e sem pressa sob os viadutos. 
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Uma impressionante estrutura de contenção do monte. As colunas de pedras lembram troncos de árvores e em determinados pontos formam grutas que parecem de um tempo remoto, antes de sua construção.
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Impressionante, também, é a criatividade dos artistas de ruas que aqui se apresentam. Ficam imóveis como estátuas, até alguém depositar moedas em seu pote. 
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 Enfim, chegamos na casa de Gaudi, conhecida como Torre Rosa.
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A casa de Gaudí foi construída por um de seus discípulos e colaboradores, Francesc Berenguercomo casa-piloto. Gaudí comprou a casa em 1906, onde viveu com seu pai Francesc e uma sobrinha órfã, Rosa Egea. Seu pai faleceu após algumas semanas e sua sobrinha em 1912.
Em 1963, a residência passou a ser a Casa Museu Gaudí, que conta um pouco da vida e obra do seu ilustre morador.
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Embora, a casa de Gaudí, esteja situada na área de livre acesso, a entrada ao museu é paga e o ingresso pode ser adquirido no local. A aquisição do ingresso ao Eixo Monumental, não dá direito ao acesso do museu.
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Não resistimos e compramos o ingresso.
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O exterior da casa está muito bem conservado e merece ser explorado. Observe cada detalhe. A imagem de Santo Antônio fica na fachada da entrada do museu.
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A Casa Museu, foi construída como uma casa-piloto (1903/1904). Dentro da Casa Museu, alguns objetos pessoais e murais com as obras de Gaudí, além de outras de seus colaboradores. Reparem no teto e na lanterna de ferro forjado na sala de entrada.
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Interessante poder ver alguns móveis projetados por Gaudí. Abaixo, na primeira foto vemos um banco de cinco lugares e uma cadeira. Na segunda foto, um charmoso banco de três lugares, uma cadeira de diretoria, na parede uma coroa com o escudo da Catalunha e um retrato de Gaudí.
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Não deixe de olhar e apreciar o teto de cada cômodo. Lustres e acabamentos variados são empregados em cada recinto.
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O busto (1900) de Antoni Gaudí é um trabalho do escultor Joan Matamala i Flotats, em bronze.                                                   
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O único banheiro da casa está mantido do mesmo jeito que na época em que Gaudí lá residiu.
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Gaudí era um homem extremamente religioso e não poderia faltar uma pequena capela para suas orações.
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Da janela do segundo andar, uma linda vista dos caminhos e jardins do eixo monumental.
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Saindo da casa uma última circulada pelo seu exterior. O roseiral em forma de túnel; a fachada principal com a chaminé da lareira em mosaico cerâmico; a fachada frontal com uma pequena varanda em ferro forjado e a torre com a cruz cristã.
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O muro que contorna a Casa Museu, mostra a preocupação de Gaudí em manter o aspecto o mais natural possível. Ele utilizou pedras do próprio monte e cerâmicas, que seriam descartadas, como peças decorativas. Se você estiver no Park Güell, não deixe de visitar a Casa Museu Gaudí. Uma maneira maravilhosa e lúdica de conhecer um pouco mais sobre este memorável arquiteto catalão, Antoni Gaudí.
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Saindo da Casa Museu, não deixe de observar o entorno. Lá está mais um viaduto do park.
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Do alto, mais um pouco do eixo monumental, as casas de doce situadas na entrada principal do parque. Escondidas entre as árvores e vegetação, aí sim você irá se lembrar do conto infantil "João e Maria".
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As duas casas inspiradas no conto dos irmãos Grinm, “Hansel e Gretel” (João e Maria), vistas do monte.
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A beleza das trilhas e jardins do Eixo Monumental, vistas do alto do monte. 
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Continuamos a subir, subir e subir. E, quanto mais alto, mais exuberante é a vista.
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Como já vimos, o banco que serpenteia a Praça da Natureza, serve também como mureta de delimitação e proteção. A sinuosidade do banco, alternando a forma côncavo e convexo, cria a sensação de aconchego e acolhimento.
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Todo o banco é ornamentado com um intricado mosaico multicolorido que em catalão é conhecido como trencadís (quebrado).
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Assim, como a Praça da natureza, parte da Sala Hipóstila estava interditada para manutenção. Observem, na foto abaixo, a seta que mostra as faixas de isolamento. 
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Mesmo com a limitação do acesso, a Praça da Natureza estava bem movimentada. Abaixo, podemos observar o início do banco sinuoso, com um grande vaso todo em mosaico.
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Apenas uma pequena parte da mata e vegetação do parque é nativa. O monte estava desflorestado e foi preciso planejar o reflorestamento com plantas nativas como eucaliptos, palmeiras, ciprestes, entre outras.
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Mais uma fotinha pra coleção. Eu não consegui me conter. Foram vários clicks em várias direções. 
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Outra vista do Eixo Monumental a partir da área de acesso livre.
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No ponto mais alto do parque fica o Turó de les Tres Creus (calvário das três cruzes). A ideia original era construir uma capela nesta área para atender ao condomínio. Mas, com o fracasso do projeto do condomínio, em seu lugar foi projetado um monumento em forma de calvário. 
Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; Park Guell;  Turó de les tres creus; calvário das três cruzes;
Duas cruzes indicam os quatros pontos de orientação cardeais. A cruz maior, que simboliza Jesus Cristo, aponta para o Norte-Sul. A cruz menor, aponta para o Leste-Oeste. A terceira cruz é na verdade uma seta (ou flecha) que aponta para o céu. Não descobri o significado do simbolismo da flecha. Será a subida de Jesus aos céus no terceiro dia após a crucificação?
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A escada que leva ao alto do calvário é rústica e sem corrimão, mas a vista do alto compensa a subida. Deixe o medo de lado e se aventure. 
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A bem da verdade, o medo de subir era mais meu do que de outrem. Para quem estava em tratamento de hérnia discal, eu fiz bastante travessura. Mas, amei cada vista.
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A cidade de Barcelona, aos pés do Monte Carmelo, terminando no Mar Mediterrâneo.
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A vista do próprio parque é de tirar o fôlego. Teria sido um lindo condomínio. Se fosse, não teríamos a oportunidade de apreciar estas lindas paisagens. 😎 Felizmente, não foi. kkkkkkkkk.
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Do calvário é possível identificar vários pontos já conhecidos. Procura e aproxima, aproxima, aproxima e, ... eis o Templo da Sagrada Família.
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Outra vista surpreendente é a Montaña del Tibidabo que cujo pico mais alto é conhecido como Sierra de Collserola. Com 512 metros de altura é conhecido como Montanha Mágica. Daqui você pode vislumbrar algumas atrações como O Parque Tibidabo (roda gigante), o Templo del Sagrado Corazón e a Torre de las Águas, responsável pela distribuição de água para o parque e casas locais. Não estivemos lá. Porém, se você tiver tempo e espaço na sua agenda, não deixe de fazer uma visita.
Turó de les tres creus; calvário das três cruzes; Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; Park Guell;
Mais um flash do Eixo monumental do parque. Que passeio maravilhoso.
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No caminho da descida do morro, nos deparamos com um lindo e carregado pé de jambo. Eu me lembrei do pomar na casa de meus pais, onde havia um jambeiro como este da foto. Huuuummmm!!! Jambo amarelo, doce lembrança de minha infância.
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Enfim, retornamos ao ponto inicial de nosso passeio pelo parque, sendo o edifício espanhol nossa referência.
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Em 1969, o Park Güell foi reconhecido como um Monumento Artístico de Barcelona e, em 1984, foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.
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Saímos do parque, em êxtase, com o objetivo de ir para o Paseo de Gràcias.
Podíamos ir até a estação de metrô Lesseps pela linha verde (L3) em direção à Zona Universitária, parada na Estação Diagonal. Mas, resolvemos ir caminhando e curtindo a paisagem.
Agora prestando atenção redobrada ao caminho. Mapa na mão e olho nas placas. Kkkkkkkk. 
Mas, no meio do caminho, mais algumas maravilhas a serem registradas. Um percurso que levaria 40 minutos, levou em torno de uma hora.

Gaudí Experiència: 
Ainda no bairro Grácia, na Carrer de Larrard, o Gaudí Experiència, centro interativo de multimídia, oferece uma experiência única em 4D sobre Antoni Gaudí. Através de uma inovadora tecnologia audiovisual e interativa, com duração aproximada de 10 minutos, você "viaja" pela vida e obras do maior gênio da arquitetura modernista catalão.
No grande salão de entrada podemos ver uma a linda reprodução em escala do Eixo Monumental do Park Güell, conhecida por suas margens onduladas e a Sala Hipóstila com 86 colunas. Ao lado da réplica uma estátua de seu criador observa sua obra. Essa área possui telas multimídia interativas, que permitem conhecer sobre cada trabalho de Gaudí através de fotos de alta resolução e informações detalhadas em 9 línguas (Inglês, espanhol, chinês, catalão, francês, alemão, italiano, japonês e russo).
O acesso ao salão de entrada e telas multimídias é gratuito. Apenas o filme 4D é pago. Não deixe de visitar a lojinha com livros e objetos inspirados nos trabalhos do grande gênio catalão.
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Então, vamos continuar nossa caminhada apreciando os diversos encantos de Barcelona.  Mesmo os prédios atuais, contribuem com artes dos mais variados exemplos.
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Aqui e acolá, novas surpresas para a alegria e encanto dos visitantes e (por que não?) dos moradores.
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Vejam que lindo o prédio desta clínica dental, Dentix, na Carrer Gran de Gràcia. Nada sei sobre o tratamento oferecido. Excelente? Bom? Mediano? Péssimo? Registro apenas a preocupação em manter um patrimônio barcelonês em perfeito estado, procurando preservar ao máximo suas características.
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Restaurante Bota Fumeiro:
Ainda na Carrer Gran de Gràcia, o restaurante Bota Fumeiro, especializado em frutos do mar. Se você deseja qualidade, conforto e excelente atendimento em um ambiente com decoração tradicional espanhola, o lugar é aqui. Mas, saiba que a conta pode ser bem salgada.
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Eu não consigo deixar de me encantar com as edificações no caminho. Cada uma mais linda do que a outra. Infelizmente, algumas não consegui identificar. A construção abaixo parece ser ou um colégio, mosteiro ou igreja. ?????
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⇒ Casa Fuster Hotel:
No cruzamento da Av. Diagonal com o Passeig de Grácia, no bairro Eixample, um lindo edifício de 5 andares se destaca. É a Casa Fuster, em estilo neogótico, onde viveu o poeta, dramaturgo e romancista catalão, Salvador Espriu i Castelló (1913 a 1985).
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Construído em estilo modernista pelo arquiteto Luís Domenèch i Montaner. Sua fachada lembra um encantador e simpático castelo oriental tendo sido totalmente recuperado e preservado. 
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Atualmente, é um hotel de 5 estrelas que preservou o nome original, Casa Fuster Hotel, Com perto de 100 quartos/suítes decorados em estilo clássico, ginásio, bar, restaurantes, café (Vienés), piscina, sauna, terraço panorâmico, estacionamento, ..., e vários outros serviços, que prometem compensar seus clientes pela alta diária cobrada. 
😎 Tive vontade de entrar no saguão, mas fui contida por meu marido. Neste caso, ele sabe o que faz. kkkkkkkkkkkkkkk. 😅
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 "L'Empordà. Oda nova a Barcelona":
Este charmoso hotel, situada no cruzamento da Av. diagonal com o Passeig de Grácia, fica bem em frente de um dos jardins da Grácia
No centro do canteiro, uma bela escultura em mármore de duas mulheres do escultor catalão Ernest Maragall i Noble. Esta escultura é intitulada como "L'Empordà. Oda nova a Barcelona" criada em 1961, para comemorar o centenário do poeta Joan Maragall. São duas mulheres conversando, uma nua e outra com um fino tecido. O símbolo do movimento "Catalunha Livre", em amarelo, no peito das mulheres, foi acrescentado posteriormente.
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Seguimos pelo Passeig de Grácia, com seus 1,5 quilômetros, uma encantadora e moderna rua, com uma localização bem central. 

⇒ Casa Milá:
Lá, no número 92, encontramos a famosa Casa Milá, também conhecida como La Pedrera, que significa pedreira. Desenhada por Antoni Gaudí e construída entre 1906 e 1912, com a colaboração do arquiteto Josep María Jujolpara Roger Segimon de Milá
A Casa Milá foi construída depois da Casa Batló, outro trabalho de Gaudí em Passeig de Gràcia. 
Trata-se de um prédio de apartamentos residenciais com fachada ondulada. Na época esta obra de Gaudí desencadeou muita polêmica e controvérsia. Hoje é um baluarte do Modernismo Catalão, sendo considerada uma obra-prima.
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Sua fachada exterior possui um ar austero e sem o colorido característico de Gaudí. Sua originalidade está na ausência de ângulos retos e no emprego de linhas ondulantes inspiradas no mar e suas criaturas.
O prédio possui um subsolo (subterrâneo) construído para servir de garagem, além do térreo, 5 pavimentos (andares), um sótão e o telhado. 
Do telhado se tem vistas 360 graus da cidade, sendo o maior atrativo as chaminés, tubos de ventilação e escadarias que terminam em verdadeiras obras de arte. 
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Nas varandas dos apartamentos, elementos de ferro forjado foram reciclados, criando esculturas abstratas, uma diferente da outra.
Atualmente, um de seus apartamentos é aberto à visitação e no sótão um Museu sobre a obra do arquiteto. Nas noites de verão, o telhado acolhe recitais de música abertos ao público. 
Em 1984, esta casa foi considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
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 Casa Batlló:
No número 43 da Passeig de Grácia, você se depara com mais uma espetacular e psicodélica obra de Gaudí. A Casa Batlló. Na realidade, a casa é de 1875/1877, sendo Gaudí o principal responsável pela sua remodelação e repaginação, entre os anos de 1904 a 1906, a pedido do industrial José Batlló Casanovas. Para este feito, teve a colaboração arquitetos colaboradores como Josep María Jujol e Joan Rubió i Bellver.
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A Casa Batlló é facilmente reconhecida pela sua arquitetura original e única. A parede da fachada é revestida por mosaicos de vidros e cerâmicas em tons pastel, uma alusão ao tema marítimo.
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As sacadas das janelas, em ferro forjado, que lembram máscaras, e se assemelham com crânios humanos, sendo um dos motivos que a faz ser conhecida como "casa dos ossos" (Casa dos los huesos). 
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A grande e inusitada janela oval irregular, acima da porta de entrada, marca o grande salão no piso principal da casa. Contornada por pedra esculpida em movimentos ondulatórios e fechada por vitrais coloridos, não tem como passar despercebida. 
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Na minha opinião é a parte mais bela da fachada.
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Reparem nos intricados detalhes da fachada. Causou espanto e admiração no passado e, ainda, nos dias de hoje. É surreal.
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No alto do edifício uma pequena torre termina com uma cruz de quatro braços. É a famosa Cruz Gaudiniana, presente em vários trabalhos de Gaudí, tornando-se uma de suas marcas. O contorno do telhado é decorado com telhas cerâmicas. Para quem subir até o telhado, irá se surpreender com a sua inusitada forma de dragão. Mas, isto apenas para quem lá chegam.
Em 2005, a Casa Batlló, foi incluída na lista da UNESCO, como Patrimônio Mundial.
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Nós não visitamos o interior das casas Milá ou Batló. Mas se você for optar em escolher pelo menos uma delas, eu sugiro que visite a Casa Milá. Compre os ingressos pela internet, irá poupar tempo das longas filas.
O ingresso para visitação da Casa Milá é de 22 euros. Espetáculos no telhado chegam a 34 euros. Há ainda a opção de ver o amanhecer do telhado da pedrera por 39 euros. (Por pessoa).
Para a Casa Batló o valor do ingresso é de 37 euros/pessoa.
Em ambas casas, existem preços especiais para crianças, acima de 65 anos (jubilado) e estudantes.
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Nem só de Gaudì, vive o Passeig de Gràcia, há outras casas modernistas, como a Casa Amatller, e a Casa Lleó Morera, de Domènech i Montaner.

Casa Amatller:
A Casa Amatller, n° 41, fica ao lado da casa Batlló, colada parede com parede. Não tem como errar.
Este lindo exemplar do modernismo catalão, foi o resultado da reforma radical de uma casa pré-existente de 1875, a pedido do fabricante de chocolates, fotógrafo amador e colecionador de artes, Antoni Amatller Costa (1851-1910). O projeto e reforma, teve como arquiteto principal Josep Puig i Cadafalch, entre os anos de 1898 a 1900. A antiga casa foi transformada em um moderno edifício residencial.
A casa conta com o piso térreo, quatro andares para moradia, um sótão e um jardim
A fachada e o interior do prédio apresentam um misto de estilos como o Neogótico (entalhes nas janelas), Art Nouveau e Modernismo Catalão.
A fachada a nível do piso térreo é toda em pedra.
Do primeiro ao quarto andar, a fachada é coberta por esgrafites catalão, poJoan Paradís.
A técnica “Sgraffiti”, do italiano “sgraffiare”, consiste em fazer incisões com um estileto (stiletto) no corpo de um objeto ou parede, na parte superficial, para expor a camada inferior. Ou seja, você escava a parede formando desenhos. 😮😮 Nossa que trabalhão!!!
A linha do telhado triangular, coberta com cerâmica policromada, faz referência à arquitetura holandesa do séc. XVII. As peças de cerâmicas foram fabricadas pela Torres Mauri, Pujol e Baucis
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Observe demoradamente cada detalhe da fachada deste edifício. Tudo merece destaque e atenção. Esculturas em pedra, ornamentos de ferro forjado (varandas, sacadas e luminárias), azulejos e esgrafites.
No primeiro piso, a sacada toda trabalhada em pedra é um deleite para os olhos.
Também a varanda central com grades e suportes de ferro forjado, que dá para três portas com o portal lindamente ornamentados, não fica a dever. Os trabalhos em ferro são dos serralheiros Esteve Andorrà i Farràs Manuel Ballarín.
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No piso térreo da Casa Amatller, com acesso pela porta à direita da fachada, a joalheria Bagues-Masriera se faz presente com coleções criativas contemporâneas (Bagués) e Art Nouveau (Masriera). São peças exclusivas e maravilhosas. Se você tiver um tempinho extra, faça uma visita e se deixe encantar com a criatividade catalã. 
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A entrada para a Casa Museu Amatller, fica à esquerda. Em seu portão podemos observar São Jorge lutando com o dragão. Esta escultura em pedra é da autoria de Eusebi Arnau. São Jorge ou "Sant Jordi" é o santo padroeiro da Catalunha e está presente em várias edificações de Barcelona. As demais esculturas em pedra das varandas e galeria principal, bem como os interiores do piso nobre (primeiro andar) e sua lareira são de Eusebi ArnauAlfons Juyol i Bach.
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Entrar no vestíbulo do prédio, já compensa a visita. Os ingressos são vendidos na entrada em um pequeno balcão à esquerda de quem entra. O valor varia de acordo com a idade e categoria do visitante. O preço inicial para visitas guiadas (inglês, catalão e espanhol) é de 17 euros e tem horário pré-estabelecido. Visitas sem guia, o valor começa com 14 euros. Visita com degustação de chocolate e áudio-guia é de 19 euros. Verifique as opções antes.
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No interior do vestíbulo, as portas recebem decorações diferenciadas uma das outras. A parede é contornada por meia parede em azulejo, o roda-teto com esgrafites e o piso com cerâmica rústica (ou seria pedra esculpida?). Próximo da escada, o piso ganha um lindo trabalho em mosaico de cerâmica.  
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Os vitrais podem ser admirados em vários pontos da casa, como na claraboia sobre o pátio central (oficina de Joan Espinagosa), portas, janelas e luminárias. A claraboia possui papel importante na iluminação natural do vestíbulo.
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A maioria das luminárias da casa são originais, bem trabalhadas e muitas com vitrais. Uma linda escadaria de mármore, leva do vestíbulo ao primeiro andar.
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Reparem no conjunto como um todo. Tudo parece se encaixar harmoniosamente. 
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Em 1942, Teresa Amatller (1873-1960), com o auxílio do arquiteto e historiador de arte, Josep Gudiol i Ricart, fundou o Institut Amatller d'Art Hispànic, que apoia as pesquisas históricas da arte desde a Idade Média até os tempos modernos. 
Parte do arquivo fica em uma biblioteca destinada apenas aos estudiosos e estudantes de arte, história e arquitetura. Trata-se de uma imensa coleção de fotos de negativos, imagens digitais e uma biblioteca especializada com vários títulos ligados a Arte Hispânica.  
No piso principal (primeiro andar), onde a família Amatller morava, estão preservados os mobiliários, pinturas, luminárias e alguns objetos. Esta é a área aberta ao público em geral, mediante aquisição de ingresso. A carpintaria e marcenaria ficou a cargo da empresa Casas y Bardés, e os mobiliários encomendados a Gaspar Homar
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Ao término do passeio, faça uma pausa para um café, chá, suco ou chocolate, na Faborit. Esta fica no interior da Casa Amatller, no piso térreo e utiliza o chocolate da marca Amatller. Apesar de ficar no interior da Casa, não precisa fazer a visita para ter acesso à Cafeteria Faborit. 
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⇒ Casa Lleó Morera:
Caminhando um pouco mais na Passeig de Gràcia, no sentido para a Plaça de Catalunya, no número 35, encontramos a Casa Lleó Morera, outra joia modernista. Uma antiga mansão de 1860 de Francesca Morera, que foi reformada pelo arquiteto Lluís Domènech i Montaner, entre 1902 a 1906 a pedido do filho da antiga proprietária, Albert Lleó e Morera.
Uma suntuosa, elegante e exuberante construção de imenso bom gosto com uma incrível fachada. Não sei por que causou tanta polêmica e discussão na época. 
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No alto do telhado, uma construção circular ricamente trabalhada parece coroar a edificação (torre? caixa d'água?). As esculturas em pedras são de autoria de Eusebi Arnau
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Infelizmente, o interior do prédio não estava aberto para visitação, não sei se por questão temporária ou permanente. Mas, vale parar e gastar alguns minutos a observar sua bela fachada. Depois de observar cada detalhe, afaste-se o mais que puder para tentar ver o conjunto como um todo. 
No térreo, está abrigada a loja de luxo, Loewe
Maiores informações, entre no site da (http://www.casalleomorera.com), lá você pode fazer um tour virtual ou assistir o vídeo oficial (https://youtu.be/8xzASqj6zj0) e desta forma conhecer o seu interior.
Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; Passeig de Gràcia; Casa Lleó Morera.
O quarteirão (quadra) onde ficam as casas Batlló, (1906), Amatller (1900), e Lleó Morera (1906), projetos de três grandes arquitetos da Catalunya, em estilos bem diferentes, é conhecido como a Mançana de la Discòrdia ou Quadra da Discórdia ou Ilha da Discórdia, pelas muitas discussões e controvérsias na época em que foram reformadas.  Atualmente, estas edificações são um marco importante de grande valor histórico, mantendo viva a memória da época de ouro de Barcelona. Um legado de luxo, extravagância e modernismo. E, visitantes e turistas, vão ao delírio.
👉 Mançana, é uma palavra catalã que pode significar "maçã" ou "bloco".

Comércio no Passeig de Gràcia:
Engana-se quem pensa que o Passeig de Gràcia se resume aos prédios memoráveis de Gaudí e outros arquitetos. 
Aqui ficam os endereços comerciais mais requintados, finos e luxuosos de Barcelona. Esta avenida é o endereço mais caro e luxuoso de toda a Espanha, sendo equiparada às famosas Quinta Avenida em Nova York, Champs Elysee de Paris e à Huaihai Road, em Xangai.
São lojas de marcas internacionais, exclusivas e luxusosas, sem esquecer as lojas varejistas mais acessíveis a cada tipo de cliente. Marcas como Santa Eulalia, Valentino, Prada, Stella McCartney, Hermés, Chanel, Carolina Herrera, Louis Vuitton, Gucci, Mango, Diesel, Christian Dior, Celine, Berlutti, Loewe, Puma, Zara, H & M, Max & Co, Hoss Intropia, Stradivarious, Bershka, Blanco, Cartier, ..., coabitam harmoniosamente, atendendo cada público específico. São mais de 200 lojas, um verdadeiro shopping a céu aberto.
Além das lojas, vários hotéis, restaurantes e bares da moda, com largas calçadas sempre bem movimentadas. 
Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; Passeig de Gràcia; Comércio exclusivo
A foto abaixo foi tirada na entrada de uma loja na Passeig de Gràcia, infelizmente não anotei o nome da mesma. Desculpem-me, mas na hora não me pareceu importante. 
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Amei os bancos ornamentados instalados nas calçadas ao longo da avenida, uma pausa merecida do frenesi provocado pelo dia de hoje. Alguns servindo de suporte para as luminárias em ferro, outros como canteiro para plantas. Lindo e criativo cada um deles. Trabalho de 1906, atribuído a Pere Falqués i Urpi (1850 a 1916).
Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; Passeig de Gràcia; Comércio exclusivo; bancadas de Pere Falqués.

Edifício La Unión y el Fénix Espanhol:
Na esquina da Passeig de Gràcia (n° 21) com a rua central Disputación (n° 265), um prédio chama a atenção pelo seu conjunto. Trata-se do edifício histórico, que foi a antiga sede da companhia de seguros, La Unión y el Fénix. Atualmente, transformado em um centro empressarial, Centro de Negócios Networkia Paseo de Gracia. No térreo, funcionam lojas comerciais.
Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; Passeig de Gràcia; Comércio exclusivo; Edifício La Unión y el Fénix Espanhol;
A construção, entre 1927 e 1931, tem a assinatura do arquiteto e professor da Escola de Arquitetura de Barcelona, Eusebi Bona i Puig (1890 - 1972).
Um majestoso edifício com térreo e seis andares, coroado com uma cúpula delgada encimada por uma estátua do pássaro mitológico Phoenix (Fênix), sobre o qual senta um jovem nu. Esta escultura em especial, foi feita em 1911, pelo escultor francês Charles René de Saint-Marceaux.
As demais esculturas são assinadas por Frederic Marès (1893 - 1991), escultor espanhol.
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Edifício Generali:
Localizado no Passeig de Gràcia, n° 11, com 16 andares, este edifício foi construído entre os anos de 1946 e 1949, pelo arquiteto Lluís Bonet Garí, com financiamento do Conde Gamazo para ser a sede do Banco da Vida. Anteriormente, em seu local ficava a Casa Salvador Samà ou Palace Samà, que foi demolida para dar lugar ao prédio atual. 
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Embora seja um prédio sem valor artístico, de linhas retas e despojado de aspecto majestoso, abrigou o Consulado da Argentina e o Consulado da França. 
Em 2009, o prédio foi adquirido pelo Grupo Generali, que passou a alocar os espaços para a loja de moda sueca H&M.
Em frente ao prédio, uma linda fonte de um dos Jardins de la Reina Victoria. 
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El Corte Inglés:
Saímos da Passeig de Gràcia, até a Plaça da Catalunya (que já vimos em postagens anteriores) e seguimos reto até a Avinguda del Portal de l'Angel. Onde não poderíamos deixar de registrar o El Corte Inglés (n° 19-21), um lindo prédio em estilo arquitetônico gótico. O El Corte Inglés é uma espécie de Shopping Center com muitas marcas e departamentos, e está presente em várias regiões da Europa.
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Bairro Gótico
De volta ao bairro Gótico. Sei que já fiz postagem sobre este bairro, mas não poderia deixar de registrar trechos da Muralha Romana do século IV d.C., integrada a edifícios de períodos posteriores, um mergulho em outras épocas.
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Como é o caso da Plaza de Ramon Bernguer el Gran onde podemos ver a fusão das muralhas romanas do século IV (Barcelona Romana) com a capela gótica de Santa Ágata, do século XIV (Barcelona Medieval). Originalmente a imensa muralha contornava a antiga Barcino e contava com 76 torres defensivas. Hoje podemos observar apenas alguns trechos, uns conservados e outros nem tanto.
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Nesta mesma praça vale registrar a estátua do Conde Raimundo Berengário III, o Grande. Que, no século XI, era nobre catalão, Conde de Barcelona e Cavaleiro Templário. A Estátua em bronze é de 1950, de autoria do escultor catalão Josep Llimona.
A Plaza de Ramon Bernguer el Gran, fica na Via Laietana, próxima de outros pontos turísticos como a Catedral de Barcelona, a Plaça del Rei, Museu Frederic Marès, Església de Sant Felip Neri.
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Não me canso da riqueza de detalhes preservados na mista Barcelona, como é o caso do portão abaixo. Pode parecer besteira, mas reflete a importância da história e da arte para os cidadãos Barceloneses.
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Seguimos nosso caminho passando por ruazinhas pequenas e estreitas até a Plaça de la Merce, onde fica a Basílica de la Mare de Déu de la Merce (Basílica de Nossa Senhora da Misericórdia), em estilo barroco, sendo construída 1765 e 1775, pelo arquiteto catalão Josep Mas i Dordal, em homenagem à Santa Padroeira de Barcelona, que em 1687, libertou Barcelona de uma praga de gafanhotos.
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Estamos no final de nossa viagem, e já tenho vontade de voltar. 
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Terminamos o dia em uma das tendas na La Rambla. Uma opção para turistas, mas é o que somos. Kkkkkkkkk. Daqui voltaremos ao Hostel e amanhã partiremos de volta ao Brasil.
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😎 Vai fazer turismo por conta própria? Pretende fazer os trajetos de metrô ou a pé? Minha dica é: Mapa na mão, garrafinha d'água, bolsa pequena, mochila para carregar as bugigangas compradas no caminho ou acomodar agasalhos, protetor solar, chapéu, óculos de sol e um bom e confortável sapato ou tênis. 
15 MAI 18 
Dia de fechar as malas.
Apesar da minha hérnia discal ter incomodado em alguns momentos, mesmo medicada, eu amei Barcelona e amei o cruzeiro pelo Costa Fascinosa!
Por incrível que possa parecer, a minha dor diminuía caminhando, sem correria, com calma e apreciando a cidade. Já subir ou descer escadas não era nada agradável.
De modo que, a maior parte dos passeios fizemos a pé ou de metrô. 
⇨ A maioria das estações de metrô, em Barcelona, possui acessibilidade para cadeirantes, idosos e outros com problemas para subir ou descer escadas (como eu). O mapa abaixo, mostra quais estações que não são acessíveis. Aliás, para quem não quer alugar carro, saiba que a rede de metrô cobre toda cidade de Barcelona. Além de outras alternativas de transportes como ônibus, bicicletas.
Barcelona (Espanha) → Madrid (Espanha) → Recife (Brasil). Retorno pela mesma companhia aérea da vinda, AirEuropa (AE). Agora é que sofro. Definitivamente, as poltronas são mega desconfortáveis. Sofri no retorno, tanto como na ida. Ui, ui, ui, ...
Barcelona; Conhecendo a Europa; sem guia; turismo na espanha; AirEuropa; AE;
Barcelona nos deixou com vontade de retornar. Muitas coisas não foram vistas, outras para serem relembradas.

⇨ Viajando e sempre aprendendo. Muitas informações da postagem, foram conseguidas in loco, nos folhetos informativos dos monumentos ou através de pesquisas na internet (Santo Google 🙌). 😉 
Se gostaram não deixem de curtir e compartilhar. 
Bjs e até a próxima postagem que pode ser artes, guloseimas ou companhia (músicas, pensamentos, viagens, passeios)!!! 💋💋💋
Para quem se animar:  
                        BOA VIAGEM!!!!!
Se vocês tiverem gostado desta viagem, não deixem de ver

BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón 




BARCELONA: Av. La Rambla, Plaça de Catalunya, Catedral de Barcelona, Bairro Gótico, Palau de La Musica Catalã, La Cure Gourmande, Plaza de Sant Miquel, Iglesia de San Jaime, Plaza Real, Tapas Royale

BARCELONA: Palau Güell

BARCELONA: Mercat de Sant Caterina, Museu Picasso, Palau Dalmases, Basílica de Santa Maria del Mar ou Catedral del Mar

BARCELONA: Palau de la Generalitat , da Casa do Ajuntament de Barcelona, Capella D’em Marcús, El Born - Centre de Cultura i memória, Arc del Triumpho, Parc de la Ciutadela, Praia de Barceloneta








BARCELONA: Hospital de Sant Creu i Sant Pau, Praça Gaudí, Sagrada Família, Parque Montjuic, Castelo Montjuic, El Poble Espanyol, Museu Nacional d'Art da Catalunya, Plaça d'Espanya




BATALHA, Portugal






LEIRIA, Portugal





















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