HOSPITAL DE SANT CREU I SANT PAU - PRAÇA GAUDÌ - SAGRADA FAMÍLIA - PARQUE MONTJUIC - CASTELO MONTJUIC - EL POBLE ESPANYOL - MUSEU NACIONAL d'ART DA CATALUNYA - PLAÇA d'ESPANYA
Continuando nosso passeio por Barcelona, Espanha, cidade que é puro modernismo, sem esquecer o passado.
Esta é a sexta parte de nossa viagem. Nosso sexto dia em Barcelona. Quanto mais tempo passamos nesta cidade, mais ficamos encantados. 😍
13 MAI 2018
Depois de uma noite de sono reparador, acordamos animadas com mais um dia de descobertas em Barcelona.
Como nossos Hostel, não tinha café da manhã, saímos para procurar uma boa cafeteria, que é o que mais se tem nesta cidade.
Após o café, nos deparamos com um grupo que se reunia para uma procissão. Os participantes se agrupavam na Carrer de Ferran, no bairro Gótico, onde uma carruagem florida, aguardava o início do evento.
Vestidos a caráter para uma dança flamenga, os participantes saíam da Iglesia San Jaime (Església de Sant Jaume). Isto me deixou curiosa. Era uma procissão religiosa? Ou seria um desfile folclórico catalão. Não consegui descobrir. No Brasil, no dia 13 de maio é comemorado o dia de Nossa Senhora de Fátima. Mas, não acho que fosse o caso.
As mulheres, todas com caprichados penteados e longos vestidos coloridos, com vários babados e rendas, esbanjavam charme e orgulho.
Aos poucos o grupo foi crescendo, com direito a uma pequena banda de música. Uma deliciosa surpresa, que nos encantou. Os turistas, sempre curiosos, se achegando de mansinho e aproveitando para registrar a novidade. Infelizmente, resolvemos não aguardar o início da procissão. Nosso dia seria corrido com muitas coisas a serem vistas.
⇰ Como nosso destino era um pouco distante, resolvemos ir de metrô. Resolvi poupar um pouco minha coluna. Barcelona, apesar de ser uma cidade dos tempos medievais, é toda cortada por uma extensa rede metroviária. É só escolher a que melhor se adéqua para você. Duas linhas de metrô chegam ao Hospital de Sant Pau, a linha 5 (estação Sant Pau - Dos de Maig) e a linha 4 (estação Guinardó - Hospital de Sant Pau). A estação da linha 5 (azul) fica bem próxima à entrada do complexo modernista do Hospital. Mas, a da linha a 4 não é muito longe. A melhor escolha vai depender de onde você estiver. Fique atento à necessidade de troca de trem e, principalmente, ao sentido a ser tomado. Você ainda pode usar as linhas de ônibus públicos ou ônibus panorâmico turístico “hop on hop off”. Em caso de dúvidas, pergunte. Maiores informações AQUI.
UAU! QUE DEMAIS!
Realmente, eu não estava preparada.
Na Av. Gaudì, bem em frente ao Hospital, uma linda fonte completa o cenário. E é só uma pequena amostra do potencial arquitetônico e artístico deste maravilhoso complexo hospitalar.
O Hospital de Santa Creu i Sant Pau foi construído no início do século XX pelo arquiteto catalão Lluís Domènech i Montaner e seu filho, Pere Domènech i Roura, no bairro de Guinardó, junto ao distrito do Eixample.
Mas, o hospital já existia desde 1401, no bairro El Raval, com o nome de Hospital de Santa Creu (Santa Cruz). Com o crescimento econômico e social da cidade, associado ao aumento na demanda de pacientes e evolução da medicina, foi imperativo que o hospital, juntamente com outros, fosse transferido para uma área maior que atendesse sua nova necessidade e realidade. Desta maneira o que era uma simples Casa de Caridade Medieval, mudou de endereço e evoluiu para um belíssimo, colorido e amplo complexo hospitalar. Por outro lado, deixou de ser público e passou a ser particular. No antigo Hospital, atualmente, funciona a Biblioteca de Catalunha.
Antes de entrarmos, vamos observar a riqueza exterior do Pavilhão Administrativo.
A fachada central do Pavilhão Administrativo, lembra uma igreja cristã coroada com uma alta torre e um relógio. Em tijolos cerâmicos vermelhos, com muitos mosaicos, esculturas, relevos, colunas, janelas e muitos detalhes minuciosos de acabamento, a fachada é um convite aberto aos passantes. Mais central o emblema do hospital, na visão modernista do projetista, está rodeado por anjos protetores.
Segundo pesquisa posterior, as esculturas dos santos e virgens são obras do escultor Eusebi Arnau e os anjos, gárgulas e formas animais de Pablo Gargallo (Paul Gargallo), inclusive nos demais pavilhões do hospital.
Escultura de San Pablo, por Eusebi Arnau |
Os painéis em mosaicos, dezesseis ao todo, são de Mario Maragliano, que também tem trabalhos no Palau da Música Catalã. Estes mosaicos retratam um pouco da história e cotidiano do Hospital Sant Pau.
O projeto foi elaborado para ser eficiente e prático, sem abrir mão da estética, resultando em ambiente agradável que foge das tradicionais edificações hospitalares, tornando-se um importante exemplo do modernismo catalão. O primeiro lugar que visitamos, dentro do Pavilhão Administrativo, foi a Sala Hipóstila (Hipostilo), que significa literalmente "teto sustentado por colunas". Trata-se de um espaço amplo, com teto baixo que, além de sustentar todo o prédio administrativo, era um local de passagem e distribuição, onde funcionou o Serviço de Urgências do Complexo. Após os primeiros cuidados, o paciente era transferido para outro pavilhão, através de túneis de ligação.
Daqui, não iremos explorar o restante do Pavilhão Administrativo, isto será feito no final da visita. Seguiremos por uma passagem subterrânea (túnel) até o Pavilhão de Sant Salvador. A maior parte dos prédios são interligados por um túnel subterrâneo. O acesso dos visitantes só é permitido em alguns trechos. A passagem é larga e, em alguns pontos, filmes antigos mostram imagens de funcionários e pacientes, recriando parte da história do hospital. Interessante, mas um pouco fantasmagórico.
Chegamos ao Pavilhão Sant Salvador que possui uma história bem interessante.
O Marquês Joaquim Cárcer, sem herdeiros, ao morrer deixou em testamento seus bens ao Hospital de Santa Creu, com a condição que fosse criada uma sala "Castellbell" em um dos pavilhões do Hospital de Santa Creu i Sant Pau, que estava em construção. Sala destinada ao atendimento, estadia, cirurgia, medicamentos e qualquer necessidade dos "pobres barões pobres" que caíram em desgraça por algum motivo. O que explica o busto do Marquês, presidindo este pavilhão.
A maquete ajuda a compreender a distribuição e equilíbrio do projeto modernista do hospital. O complexo possui a estrutura de uma pequena cidade jardim, elaborada dentro de uma cidade maior.
Na enfermaria (baía central do prédio) onde ficavam os pacientes neste pavilhão, o teto abobadado
é reforçado com estruturas que lembram costelas gigantes. O piso é de ladrilho
hidráulico, paredes e tetos são cobertos com cerâmicas formando mosaicos, tudo
feito à mão e instalado por métodos tradicionais assemelhando-se ao máximo com
o original. Nesta área ocorre uma exposição temporária que de tempos em tempos é modificada.
Mas, é o teto da cúpula “abóbada catalã” ou "abóbada de timbre", totalmente restaurado e as inúmeras janelas da área da escadaria, um atrativo visual sem igual. (Eu espero não ter misturado as fotos. Você fica empolgada e vai clicando, clicando e clicando, e esquece de anotar cada espaço).
A partir deste ponto não usaremos mais os túneis subterrâneos, continuaremos nossa visita pelos jardins. Você se sente perdido sem saber para onde olhar.
O prédio, à direita na foto abaixo, é o Pavilhão Central ou Casa de Operações. Como o nome indica era ali que ocorriam os procedimentos cirúrgicos.
Em frente ao Pavilhão Central, uma réplica da Cruz do antigo Hospital Santa Creu. A original de 1591, foi destruída em 1936.
Ao invés de ambientes estéreis e descoloridos, comuns à maioria dos hospitais, o Hospital de Sant Pau (como é conhecido) esbanja cor e arte. Art nouveau, para ser mais específico.
A parte hospitalar, em 2009, foi toda transferida para novas instalações no extremo norte do complexo, mantendo o mesmo nome. A área modernista do hospital passou por reformas, reabrindo para visitação apenas em 2014. Algumas áreas ainda estão em processo de reformas e restauração. Entretanto, a área externa foi toda restaurada e permite que você tenha uma visão geral de todo o complexo. Cada pavilhão recebe o nome do santo patrono, ou santa, que adornam sua fachada. Nos pavilhões dos Santos, ficavam os homens. Nos pavilhões das Santas, ficavam as mulheres.
Atualmente, estes pavilhões funcionam como museus, arquivo, espaço para eventos diversos, áreas para estudos acadêmicos, ...
No Pavilhão Sant Rafael, foi recriado uma enfermaria cirúrgica de 1920. Amplas janelas, que no momento estavam fechadas por conta da refrigeração recente, no passado faziam a ventilação e iluminação do ambiente.
A rede de túneis que faz a comunicação entre os pavilhões, tem saída para os jardins. Pelos túneis passavam a equipe médica, de enfermagem e demais funcionários, além de servir ao transporte de pacientes, medicamentos e refeições.
O Pavilhão de la Puríssima, estava parcialmente aberto. Mostrava o recinto sem restauração para mostrar a complexidade do processo que vem sendo feito nas demais dependências do complexo modernista. A maquete abaixo mostra um corte longitudinal em um dos pavilhões. As novas tubulações e fiação destinada à atualização da refrigeração, eletricidade e informatização, correm por galarias subterrâneas, escavadas no processo de restauração dos prédios do complexo. Desta forma, a estrutura estética do prédio é mantida.
O corredor do andar superior, que funciona como passagem e acesso às salas adjacentes, não tem nada de simples, corriqueiro ou trivial. Gente, isto é apenas um corredor. AMEI!!!
A Sala Domènech i Montaner, com 18 metros de altura, é o ponto alto do pavilhão, literal e metaforicamente. Um recinto lindamente trabalhado que pode ser alugado para eventos. Pinturas, esculturas em relevo nas paredes, mosaicos, vitrais, lindos candelabros, ..., tornam o lugar especial e único.
Não deixe de olhar para cima e apreciar o rico trabalho nos tetos de cada recinto.
Do andar superior uma última olhada para a área interna do complexo. Estupendo!
Vou levar esta lembrança, onde eu for. Não é por menos que este conjunto arquitetônico foi considerado de Patrimônio Mundial da UNESCO em 1997.
Pena que este espaço ainda não foi descoberto pelos turistas. Vejam como o lugar está praticamente deserto. Em compensação, foi o passeio menos estressante. Nada de filas, espiar entre cabeças para enxergar alguma coisa, esperar que grupos abram espaço para melhores fotos. Enfim, foi bem tranquilo e prazeroso. Se algum dia eu retornar à Barcelona, voltaria sem dúvida nenhuma, a este complexo.
No lado oposto, a visão externa do complexo.
E lá, no final da Avinguda de Gaudì, nossa próxima atração, o Templo Expiatório da Sagrada Família. Só espero ter bateria suficiente no celular. 😲
E lá, no final da Avinguda de Gaudì, nossa próxima atração, o Templo Expiatório da Sagrada Família. Só espero ter bateria suficiente no celular. 😲
⇨ As visitas podem ser livres (por conta própria) ou guiadas. Na opção "por conta própria", o acesso só é permitido às áreas já reformadas e parte dos túneis subterrâneos. Na opção guiada é preciso escolher o horário de acordo com a língua de escolha (francês, inglês, catalão ou espanhol) e você tem acesso às áreas ainda em reforma e aos túneis subterrâneos. De qualquer forma, alguns prédios não são liberados para visitação, outros são apenas parcialmente liberados. Os ingressos podem ser comprados no local ou online. No primeiro domingo de cada mês, o acesso é gratuito.
Fotografias sem flash no interior dos pavilhões são liberadas. Nas áreas externas, não há nenhuma restrição. Fotografe, grave, contemple, permita-se ser levado pelo encanto do ambiente.
A visita ao Hospital Sant Pau superou nossas expectativas, saímos de lá maravilhados e impressionados. IMPERDÍVEL!!! Imperdoável visitar Barcelona e não conhecer este lindo hospital modernista.
👉 Maiores informações sobre o hospital consulte o site oficial.
Como vimos, na foto anterior, o hospital/museu está localizado a 850 metros de distância da Sagrada Família, pela Avinguda de Gaudì, uma arborizada rua pedonal. Um caminho reto, sem curvas ou atalhos, que leva aproximadamente 10 a 15 minutos a pé.
Resolvemos caminhar e seguimos a pé. As luminárias modernistas do artista Pere Falqués projetadas em 1909, só foram instaladas na avenida em 1985, seis no total.
👉 Maiores informações sobre o hospital consulte o site oficial.
Como vimos, na foto anterior, o hospital/museu está localizado a 850 metros de distância da Sagrada Família, pela Avinguda de Gaudì, uma arborizada rua pedonal. Um caminho reto, sem curvas ou atalhos, que leva aproximadamente 10 a 15 minutos a pé.
Resolvemos caminhar e seguimos a pé. As luminárias modernistas do artista Pere Falqués projetadas em 1909, só foram instaladas na avenida em 1985, seis no total.
No caminho reserve uns alguns minutos para apreciar
a escultura em bronze, de 1985, “El Bon Temps Perseguint la Tempesta”, (O bom
tempo perseguindo a tempestade). É uma escultura em bronze do escultor catalão
Apel·les Fenosa (1899-1988), que significa a luta entre os valores positivos (o
bom tempo) e os valores negativos (a tempestade).
Estamos bem perto do nosso destino, o Templo Expiatório da Sagrada Família, ou Sagrada Família, a fabulosa igreja de Gaudì. Mas, ainda temos um tempinho, não o suficiente para almoçar, então optamos por lanchar. Nesta avenida tem vários restaurantes, lanchonetes e cafeterias.
Depois de lanchar, nosso objetivo era chegar no Templo Expiatório da Sagrada Família e nos
deparamos com uma linda e pitoresca praça pública, com 8000 metros quadrados de área, a Plaça Gaudì, adjacente ao bloco nordeste da Sagrada Família. Não estava em nossos planos. A bem da verdade, a praça é muito pouco comentada pelos guias turísticos. Talvez por ser ofuscada pela grandiosidade da Sagrada Família. De olho no relógio, e faltando um pouco mais de 30 minutos para o nosso horário, decidimos conhecer a praça.
É uma
praça bem arborizada, com lago artificial com 300 metros quadrados e várias trilhas.
Se você estiver do lado oposto à Basílica Sagrada Família, funciona como um espelho
que reflete o templo. Acredito que se a água estivesse cristalina, o efeito "espelho" iria
funcionar melhor. Mesmo assim, é uma visão estonteante. E o templo, nem está terminado. Este Gaudì, ou era uma alienígena ou alguém de um futuro muito distante que errou o caminho e caiu no século errado. Que projeto mirabolante e ambicioso!
Voltando à praça, ...
Tendo sido inaugurada em 1981, o nome da praça é uma homenagem ao brilhante arquiteto catalão, Gaudì, mas não foi sua criação (ele faleceu em 1926). Seu criador foi Nicolás Rubió i Tudurí, que projetou a praça voltada para a primeira fachada do Templo Expiatório da Sagrada Família, a Fachada do Nascimento (bloco nordeste), a única que foi construída por Antoni Gaudì.
Tendo sido inaugurada em 1981, o nome da praça é uma homenagem ao brilhante arquiteto catalão, Gaudì, mas não foi sua criação (ele faleceu em 1926). Seu criador foi Nicolás Rubió i Tudurí, que projetou a praça voltada para a primeira fachada do Templo Expiatório da Sagrada Família, a Fachada do Nascimento (bloco nordeste), a única que foi construída por Antoni Gaudì.
Em dias
de sol, a praça, é perfeita para encontrar sombra e bancos para descansar
enquanto espera a hora de entrar na Sagrada Família. Um pequeno oásis de
frescor no meio da agitação turística que nos proporcionou um raro momento de
reflexão e introspecção. Enquanto descansa, nas sombras das árvores, aproveite para apreciar o maior ícone de Barcelona. Um ótimo lugar para fotografar a Sagrada Família em
todo o seu esplendor. Um brinde extra no passeio.
Ao redor
da praça tem diversos restaurantes, lanchonetes e o ponto de metrô, facilitando
o acesso para outros pontos da cidade.
👉Não vi nenhum movimento suspeito, mas fomos alertados sobre possíveis batedores de carteira no meio da multidão. Onde existe multidão e turistas, todo o cuidado é pouco.
O tempo passa rapidamente quando estamos alegres e satisfeitos. A espera para entrar n Templo Expiatório da Sagrada Família (o dia e horário vem impresso no ingresso) estava perto. Faltando 10 minutos, seguimos para a entrada de acesso. O ingresso tem a tolerância de 15 minutos para entrar. Se você perder este horário e não chegar a tempo, simplesmente perde o ingresso. Nem adianta reclamar.
Ainda com tempo para mais algumas fotos do lado de fora da igreja. Felizmente, estamos com carregadores portáteis, muito úteis em viagens. Nem me lembrava deles. 😉😉
Impossível não ver as torres da catedral de vários pontos da cidade. Basta subir em um edifício, e lá estão elas. Gaudì projetou 18 torres no total, representando os 12 apóstolos, 4 evangelistas, Jesus e a Virgem Maria. A torre mais alta será a de Jesus, com 172 metros de altura.
Ufa! Felizmente compramos nossos ingressos com antecedência. É muita gente do lado de fora querendo entrar. Muito diferente do Hospital Sant Pau, que praticamente não havia ninguém.
Impossível não ver as torres da catedral de vários pontos da cidade. Basta subir em um edifício, e lá estão elas. Gaudì projetou 18 torres no total, representando os 12 apóstolos, 4 evangelistas, Jesus e a Virgem Maria. A torre mais alta será a de Jesus, com 172 metros de altura.
Ufa! Felizmente compramos nossos ingressos com antecedência. É muita gente do lado de fora querendo entrar. Muito diferente do Hospital Sant Pau, que praticamente não havia ninguém.
⇨ Dica: o ingresso para a Catedral Sagrada Família de Gaudì deve ser comprado com antecedência. Nós compramos nossos ingressos em um quiosque de informação turística, na praça de Catalunya, no dia 11 de maio. Só conseguimos para o dia 13 de maio às 13 horas. Os ingressos podem ser comprados pela internet. Fica a dica pra não perder a oportunidade de visitar esta Catedral. Dependendo da época do ano, nos meses de maior movimento turístico, os ingressos acabam rápido. Não deixe para comprar na última hora ou não irá conseguir. Nossas entradas custaram 15 € (inteira) e 11 € (jubilado).
No ingresso, tem um pequeno e resumido mapa que mostra o local exato da entrada.
O Templo Expiatório da Sagrada Família, conhecido como Sagrada Família, é um imenso, exuberante e fabuloso templo católico, carregado de simbolismo religioso. Um expoente da arquitetura modernista catalã, que ocupa todo um quarteirão. A construção deste ambicioso projeto é financiada por doações.
O projeto inicial, do arquiteto Francisco de Paula del Villar, era uma igreja neogótica. Este iniciou o projeto em 1882, sendo dispensado após o primeiro ano. Foi, então, que, em 1883, surgiu Antoni Gaudì. Além de assumir o acompanhamento das obras, Gaudì, modificou totalmente o projeto inicial, tornando-o a maior expressão do modernismo catalão.
Gaudì se dedicou de corpo e alma ao projeto e construção da igreja por mais 40 anos de sua vida. Sendo que os últimos 16 anos de forma exclusiva, chegando a morar na construção. Pensem numa dedicação e amor ao trabalho.
Com o falecimento de Gaudì, em 1926, três dias após ser atropelado por um bonde, muitos arquitetos assumiram a continuidade dos trabalhos. Mesmo procurando ser fiel ao projeto inicial de Gaudì, muitas alterações ocorreram, sem, contudo, prejudicá-lo. É possível perceber, pela coloração mais escurecida de alguns trechos, a parte realizada pelo próprio Gaudì.
O templo possui três fachadas de puro simbolismo do cristianismo. São elas:
A obra ainda não possui data para conclusão. O plano é que no ano de 2026, centenário da morte de Antoni Gaudì, esteja concluída. O que irá depender de muitas variantes, uma delas, as doações que oscilam.
Depois de ver e vasculhar o exterior, vamos conhecer um pouco o interior deste magnífico templo.
Você acha que já viu tudo sobre o modernismo catalão? Se não conhece a Sagrada Família, está totalmente enganado.
Não dá pra resumir em poucas palavras o que se vê, a grandeza do projeto, o impacto que exerce em quem entra no recinto, a luz, as colunas, ... A planta tem 4.500 metros quadrados de área e muita criatividade.
As imensas colunas, lembram troncos de árvores que se dirigem aos céus, onde se ramificam em galhos e, por meio de suas folhagens, deixam passar raios de sol (iluminação e vitrais). Um bosque de pedra, concreto e luz. Pura inspiração na natureza.
Dependendo do horário e local que você se encontra, o efeito é de uma grandiosidade inigualável, inimaginável, surreal.
A luz que entra pelos vitrais de cada janela, colore o interior em vários tons, que se modificam conforme a posição do sol. Do frio azul, passa para o verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Celestial. Cada vitral conta uma história. Estes vitrais foram projetados e executados pelo vidreiro catalão Joan Vila-Grau entre 1999 a 2016.
O acesso para subir até as duas torres que podem ser visitadas, é feito por elevador.
Mas, a descida é por escada caracol. Como diz o ditado: "Pra baixo, todo santo ajuda". A altura para as torres corresponde a 20 andares. Não sei se o acesso estava liberado, não vi ninguém subindo pelos elevadores ou descendo as escadas. De qualquer maneira, eu não me arrisquei. Estando em tratamento de hérnia discal, embora medicada, não achei prudente.
O altar-mor, fica bem abaixo da coluna mais alta do Templo, que representa Jesus Cristo. Além da cúpula, Deus.
Magnífica a escultura do Cristo Crucificado sobre o altar. Uma escultura expressionista em bronze, com um Cristo, em posição não muito comum de suas pernas e tronco, olha para o alto, se comunicando com o Pai Celeste.
O Baldaquino (tipo dossel), presente apenas na Páscoa, "protege" o Cristo, e, representa o Espírito Santo. Sua estrutura é metálica, com sete lados. As 50 lâmpadas, simbolizam os 50 dias da Páscoa. Espigas de milho (pão da eucaristia) e cachos de uvas (vinho da eucaristia), completam a decoração do Baldaquino
O túmulo de Gaudì, encontra-se na cripta da igreja, localizada sob o presbitério do templo. Local onde são realizadas missas paroquiais, até o término da construção. O acesso da cripta é pelo lado de fora do Templo, ao lado da bilheteria da Sagrada Família. Mas, através de algumas janelas de dentro do Templo, é possível vislumbrar parte da cripta. A visitação da cripta é gratuita, porém os horários são bem limitados. Se for do seu interesse, visite a cripta antes ou depois do Templo. Se você sair do templo, antes de completar a visita, não poderá retornar. Quando saímos do Templo, a cripta estava fechada. Felizmente, consegui uma foto tirada de dentro do templo, através de janelas voltadas para a cripta.
No subsolo da fachada da Paixão, fica o Museu da Sagrada Família. Inaugurado em 1961, tem por finalidade a preservação e divulgação da maior obra de Antoni Gaudí, o Templo Expiatório da Sagrada Familia.
Muito interessante, a reconstrução da oficina de Gaudí. Eles recriaram o espaço do gênio, seguindo orientações de quem o conheceu e trabalhou com ele.
A maquete da fachada do Nascimento, nos permite compreender a genialidade do mais famoso filho da Catalunya, Antoni Gaudí.
Escultura da cabeça de Antoni Gaudí, por Joseph M. Subirachs, 1989.
O Templo Expiatório da Sagrada Família, conhecido como Sagrada Família, é um imenso, exuberante e fabuloso templo católico, carregado de simbolismo religioso. Um expoente da arquitetura modernista catalã, que ocupa todo um quarteirão. A construção deste ambicioso projeto é financiada por doações.
O projeto inicial, do arquiteto Francisco de Paula del Villar, era uma igreja neogótica. Este iniciou o projeto em 1882, sendo dispensado após o primeiro ano. Foi, então, que, em 1883, surgiu Antoni Gaudì. Além de assumir o acompanhamento das obras, Gaudì, modificou totalmente o projeto inicial, tornando-o a maior expressão do modernismo catalão.
Gaudì se dedicou de corpo e alma ao projeto e construção da igreja por mais 40 anos de sua vida. Sendo que os últimos 16 anos de forma exclusiva, chegando a morar na construção. Pensem numa dedicação e amor ao trabalho.
Com o falecimento de Gaudì, em 1926, três dias após ser atropelado por um bonde, muitos arquitetos assumiram a continuidade dos trabalhos. Mesmo procurando ser fiel ao projeto inicial de Gaudì, muitas alterações ocorreram, sem, contudo, prejudicá-lo. É possível perceber, pela coloração mais escurecida de alguns trechos, a parte realizada pelo próprio Gaudì.
O templo possui três fachadas de puro simbolismo do cristianismo. São elas:
- Fachada de la Natividad (fachada do Nascimento) que como o nome indica, refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. O acesso dos visitantes ao templo, se dá por esta fachada. Mas, vamos olhar um pouco mais o exterior antes de entrar. A única que Gaudì, em vida, conseguiu concluir. Observem a riqueza e profusão de detalhes. Quanto mais se olha, mais formas encontramos. Pessoas, animais, anjos, árvores, folhagens, frutas ... De longe pode parecer caótico, mas de perto faz todo o sentido. É a vida que flui livremente sem amarras ou limites.
- Fachada de la Paissión (fachada da Paixão): Obra iniciada em 1954, seguindo desenhos e explicações deixados por Gaudì.
Ao contrário da primeira fachada, esta é mais austera, e sem muito rebuscamento e detalhes, a ideia era mostrar a crueldade do sacrifício de Cristo, sem desviar a atenção para outros pontos.
Simboliza a dor e tristeza do martírio e sofrimento de Cristo em seu calvário, Crucificação e morte.
Vejam mais alguns detalhes da fachada. Na penúltima foto abaixo, vemos Jesus amarrado à Coluna da Flagelação. Na mesma foto, na entrada do templo, o símbolo alfa e ômega sobrepostos, que representa o princípio e o fim.
- Fachada de la Gloria (fachada da Glória): Obra iniciada em 2002, e ainda em curso, seguindo os rascunhos de Gaudí. Será a fachada principal, maior e mais monumental que as demais. Representará a morte, o Juízo Final, a Glória e o inferno. Não tirei foto do local, ainda falta muita coisa.
A obra ainda não possui data para conclusão. O plano é que no ano de 2026, centenário da morte de Antoni Gaudì, esteja concluída. O que irá depender de muitas variantes, uma delas, as doações que oscilam.
Depois de ver e vasculhar o exterior, vamos conhecer um pouco o interior deste magnífico templo.
Você acha que já viu tudo sobre o modernismo catalão? Se não conhece a Sagrada Família, está totalmente enganado.
Não dá pra resumir em poucas palavras o que se vê, a grandeza do projeto, o impacto que exerce em quem entra no recinto, a luz, as colunas, ... A planta tem 4.500 metros quadrados de área e muita criatividade.
As imensas colunas, lembram troncos de árvores que se dirigem aos céus, onde se ramificam em galhos e, por meio de suas folhagens, deixam passar raios de sol (iluminação e vitrais). Um bosque de pedra, concreto e luz. Pura inspiração na natureza.
Dependendo do horário e local que você se encontra, o efeito é de uma grandiosidade inigualável, inimaginável, surreal.
A luz que entra pelos vitrais de cada janela, colore o interior em vários tons, que se modificam conforme a posição do sol. Do frio azul, passa para o verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Celestial. Cada vitral conta uma história. Estes vitrais foram projetados e executados pelo vidreiro catalão Joan Vila-Grau entre 1999 a 2016.
É tanta maravilha, que os órgãos de tubulação podem passar despercebidos. Mas, não deixe de contemplá-los. Em metal brilhante, eles refletem o colorido dos vitrais. O efeito é maravilhoso!!!
Os órgãos, circundam o presbitério, onde fica o altar-mor (altar mayor) do Templo.O altar-mor, fica bem abaixo da coluna mais alta do Templo, que representa Jesus Cristo. Além da cúpula, Deus.
Magnífica a escultura do Cristo Crucificado sobre o altar. Uma escultura expressionista em bronze, com um Cristo, em posição não muito comum de suas pernas e tronco, olha para o alto, se comunicando com o Pai Celeste.
O Baldaquino (tipo dossel), presente apenas na Páscoa, "protege" o Cristo, e, representa o Espírito Santo. Sua estrutura é metálica, com sete lados. As 50 lâmpadas, simbolizam os 50 dias da Páscoa. Espigas de milho (pão da eucaristia) e cachos de uvas (vinho da eucaristia), completam a decoração do Baldaquino
O túmulo de Gaudì, encontra-se na cripta da igreja, localizada sob o presbitério do templo. Local onde são realizadas missas paroquiais, até o término da construção. O acesso da cripta é pelo lado de fora do Templo, ao lado da bilheteria da Sagrada Família. Mas, através de algumas janelas de dentro do Templo, é possível vislumbrar parte da cripta. A visitação da cripta é gratuita, porém os horários são bem limitados. Se for do seu interesse, visite a cripta antes ou depois do Templo. Se você sair do templo, antes de completar a visita, não poderá retornar. Quando saímos do Templo, a cripta estava fechada. Felizmente, consegui uma foto tirada de dentro do templo, através de janelas voltadas para a cripta.
No subsolo da fachada da Paixão, fica o Museu da Sagrada Família. Inaugurado em 1961, tem por finalidade a preservação e divulgação da maior obra de Antoni Gaudí, o Templo Expiatório da Sagrada Familia.
Muito interessante, a reconstrução da oficina de Gaudí. Eles recriaram o espaço do gênio, seguindo orientações de quem o conheceu e trabalhou com ele.
Algumas maquetes, nos proporcionam uma ideia dos acabamentos e das etapas de todo o processo de construção do Templo. Tudo foi pensado, estudado e aplicado em maquetes, para só então ser executado.
Além das maquetes, painéis contam a história e mostram o acabamento final de alguns detalhes marcantes da obra. Os mosaicos de Gaudí, sempre presentes.
Abaixo, a visão projetada para a última fachada, idealizada originalmente por Gaudí. A fachada da Glória.A maquete da fachada do Nascimento, nos permite compreender a genialidade do mais famoso filho da Catalunya, Antoni Gaudí.
Escultura da cabeça de Antoni Gaudí, por Joseph M. Subirachs, 1989.
Móveis litúrgicos e peças decorativas idealizadas por Gaudí, são expostas no museu. As réplicas abaixo podem ser adquiridas na lojinha do Templo. A primeira é a réplica do Cristo Crucificado do Altar-mor do Templo. A segunda, uma luminária desenhada pelo próprio Gaudí para a Cripta do Templo.
Terminamos o tour, observando o local onde as maquetes são preparadas. Uma verdadeira e atuante oficina.
Abaixo, uma réplica do estudo de Gaudí para projetar e analisar a melhor forma de fazer as colunas, necessárias para suportar a carga e manter a verticalização do projeto. Trata-se de um modelo estrutural de cordões e pesos invertidos, que como o nome indica, mostra tudo de cabeça para baixo. Os pesos simbolizam a carga que cada coluna poderia suportar (isto se consegui entender a lógica). Com isto, ele conseguia, além de saber a carga de cada coluna, a inclinação necessária para cada coluna/árvore, a quantidade de colunas necessárias ao projeto, ... Ele idealizava, projetava e depois estudava a melhor forma de executar o seu sonho. 😵
Não menos importante, o museu dedica um espaço às outras obras de Antoni Gaudí. São vários paneis, tipo mural, com suas obras. Cada obra com personalidade própria.
A Sagrada Família é o monumento mais emblemático e conhecido de Gaudí. Uma verdadeira pérola de Barcelona, que pode ser vista de vários pontos da cidade. Vale a pena ir, entrar e se deixar levar pela magia da imaginação do seu idealizador e, de todos os que vieram depois dele e dão continuidade à sua obra. Não há nada parecido no mundo.
Após aproximadamente duas horas dentro do Templo (se você subir as escadas, levará mais tempo), hora de despedir deste monumento gaudiniano, antes do próximo passeio.
Depois, de ver esta maravilha, você se pergunta: Como um arquiteto conseguiu conceber um templo tão grandioso há mais de um século atrás? A sensação é que nada na Sagrada Família, é obra do acaso ou sorte. Conhecimento, estudo, observação, sensibilidade e genialidade, dentre outros fatores estão presentes em cada detalhe, em cada curva ou reta. Visitar o templo é uma experiência única e obrigatória para quem passa por Barcelona. Não deixem de ir.
Eram aproximadamente 15 horas, com tempo para mais algumas atrações. Nosso próximo destino foi a Montanha Montjuic, onde visitamos o parque e o castelo que levam o mesmo nome da montanha.
Você pode ir ao topo do Montjuic de carro, ônibus (150), metrô, funicular ou teleférico (bondinho).
O passeio de teleférico é contraditório, algumas pessoas amam e outras odeiam. Para ir de teleférico, os pontos de partida eram distantes da Sagrada Família, vejam no mapa abaixo. No entanto, todos concordam com um ponto, o dia tem que estar claro e com o mínimo de nuvens. Caso contrário, não se consegue boas fotos. Em caso de mau tempo, o teleférico não funciona.
Se você já estiver na Plaza de Espanha e com fôlego, pode seguir caminhando com calma até o topo da montanha. Mas, se perder o fôlego com facilidade, não desista, da Plaza Espanha até o Parc Montjuic, existem trechos com escada rolante. Legal, né?
Não era o nosso caso. Estávamos na Sagrada Família. Pela praticidade de ter uma linha de metrô na saída do templo, esta foi a nossa escolha.
Bancos, estrategicamente colocados em vários pontos, permitem momentos de descanso e contemplação da natureza e paisagem da cidade.
São vários pontos de observação, em níveis diferentes, com jardins, esculturas, fontes, trilhas e muito espaço. Estes espaços formam um grande mirante, conhecido como Mirador de l’Alcalde, inaugurado em 1969, tendo sido reformado em 2009.
O monumento foi esculpido em pedra calcária, e simboliza uma típica dança catalã conhecida por Sardana. Nesta dança, homens e mulheres, alternadamente, formam um círculo e, de mão dadas, dançam ao som de uma banda composta por doze instrumentos de sopro com contrabaixo.
Caso você queira conhecer cada trilha e jardins, prepare-se para passar o dia inteiro no parque. O espaço é imenso.
O Mirador de l’Alcalde possui um amplo espaço que fornece uma vista espetacular da cidade e do porto de Barcelona.
De lá, você pode observar a costa litorânea de Barcelona e seus portos.
São vários ângulos de visão que, em dias de sol com poucas nuvens, ficam fabulosos e magistrais.
Com um olhar atento dá para identificar alguns pontos como o Moll de la Fusta, a Rambla del Mar, o Port Vell, o Porto Comercial, entre outros.
Para chegar ao Castell de Montjuic, é preciso caminhar e subir um pouco mais. Isto porque o Castelo fica no topo da montanha. Do Mirador de l’Alcalde, são apenas alguns lances de degraus. Vale o esforço, afinal já chegamos até aqui. Um bocadinho mais e chegamos ao Castelo.
Próximo à entrada, na área reservada ao estacionamento de carros, um imenso canhão de guerra, mostra o poder de fogo do Castelo, que era uma antiga fortaleza militar. Vejam a estrutura em que o canhão repousa. São trilhos em círculo que, no passado, permitiam deslocar o canhão na direção desejada. Este não é o único canhão do Castelo, existem vários estrategicamente colocados.
Este não era um castelo residencial de reis, rainhas ou princesas e sua corte. Este castelo medieval, do séc. XVIII, era um forte militar. Uma fortaleza, com o objetivo de defesa e combate. Sua posição privilegiada no alto da montanha e com vista para o Porto Comercial e o Port Vell, permitia a observação da aproximação de embarcações inimigas em tempo de guerra. Isto, numa época, que o comércio naval era o ponto forte da Europa e o domínio dos melhores portos eram disputados constantemente. A história do castelo é marcada por várias guerras e conflitos, fossem externos ou internos. Nestes momentos duas funções distintas se destacaram: Defesa e Vigilância.
Do castelo, mais vistas panorâmicas. O Porto Comercial. O azul intenso do mar, contrastando com o azul celeste.
Sem pressa, vamos caminhando pelas longas e largas "ruas" do castelo. Em cada canto do forte, mais canhões, ...
Como todo forte, este tinha o seu lado sombrio e tenebroso, a cadeia. Houve um período na história do castelo, que ele serviu como prisão e local de torturas. Em tempos de guerra, a glória aos vitoriosos e opressão aos conquistados. Este é o aspecto negro da imposição forçada de culturas autodenominadas superiores. Mais um lance de escadas e chegaremos na parte mais alta dos muros do castelo.
Do alto do muro do castelo podemos observar o interior do mesmo e todo o seu entorno. A área central do castelo, é um imenso pátio, onde ocorria uma exposição temporária de engenhocas e brinquedos interativos. Dá para perceber o tamanho da área pelas pessoas que circulam na mesma, parecendo formiguinhas.
Do outro lado do muro, observa-se as áreas mais baixas do castelo e parte da cidade de Barcelona e sua costa litorânea. Se você caminhar por todo o muro da fortaleza, poderá ter uma vista de 360° da cidade.
A vista é linda, mas o vento é constante. Mesmo estando na primavera, vesti meu casaquinho. Na época do inverno, esta região deve ser congelante.
Vejam que vista deslumbrante! Valeu a ventania, valeu a escadaria, valeu a visita ao castelo.
No entorno do castelo áreas ajardinadas, bem cuidadas e com bancos convidativos.
Até o ano de 2009, ali funcionava um Museu Militar, com exposição de armas. Descemos do muro e, contornando o pátio central do castelo, entramos nas salas que ficam na galeria da fortaleza. Nestas salas, um pouco sobre o Castelo, a Montanha Montjuic e a importância de suas pedras para o desenvolvimento da cidade e da Europa.
Nada muito interessante. Acho que pode ser melhorado para atrair mais visitantes.
A visita ao castelo vale pela construção medieval bem conservada e pelas belíssimas paisagens panorâmicas de Barcelona e seu litoral. Muitos comentavam que o pôr-do-sol, do alto do castelo é de tirar o fôlego. Acredito que sim. Mas, iria demorar muito. Em outra visita à Barcelona, quem sabe.
Em certo momento, resolvemos descer o Montjuic. Não que as atrações do Montjuic, tivessem terminado. Esta parte de Barcelona é provida de vários jardins, museus, galerias de artes, restaurantes e casas noturnas (club's). Nosso dia foi repleto de atrações maravilhosas, e eu já estava me sentindo cansada.
Novamente, não pegamos o teleférico. Preferimos seguir de ônibus. Com isto, poderíamos apreciar o percurso e ver mais algumas atrações.
Abaixo, o El Poble Espanyol, um museu ao ar livre, onde estão representadas monumentos, ruas, fachadas e praças de diversas regiões espanholas como Andaluzia, Navarra, Galícia, entre outras. São 116 edificações replicadas. Em outras palavras, uma vila temática com reprodução de uma vila espanhola, construída em 1929, para a Exposição Internacional de Barcelona. Lá você encontra lojas, artesanatos, bares e restaurantes.
Abaixo, uma réplica do estudo de Gaudí para projetar e analisar a melhor forma de fazer as colunas, necessárias para suportar a carga e manter a verticalização do projeto. Trata-se de um modelo estrutural de cordões e pesos invertidos, que como o nome indica, mostra tudo de cabeça para baixo. Os pesos simbolizam a carga que cada coluna poderia suportar (isto se consegui entender a lógica). Com isto, ele conseguia, além de saber a carga de cada coluna, a inclinação necessária para cada coluna/árvore, a quantidade de colunas necessárias ao projeto, ... Ele idealizava, projetava e depois estudava a melhor forma de executar o seu sonho. 😵
Não menos importante, o museu dedica um espaço às outras obras de Antoni Gaudí. São vários paneis, tipo mural, com suas obras. Cada obra com personalidade própria.
A Sagrada Família é o monumento mais emblemático e conhecido de Gaudí. Uma verdadeira pérola de Barcelona, que pode ser vista de vários pontos da cidade. Vale a pena ir, entrar e se deixar levar pela magia da imaginação do seu idealizador e, de todos os que vieram depois dele e dão continuidade à sua obra. Não há nada parecido no mundo.
Após aproximadamente duas horas dentro do Templo (se você subir as escadas, levará mais tempo), hora de despedir deste monumento gaudiniano, antes do próximo passeio.
Depois, de ver esta maravilha, você se pergunta: Como um arquiteto conseguiu conceber um templo tão grandioso há mais de um século atrás? A sensação é que nada na Sagrada Família, é obra do acaso ou sorte. Conhecimento, estudo, observação, sensibilidade e genialidade, dentre outros fatores estão presentes em cada detalhe, em cada curva ou reta. Visitar o templo é uma experiência única e obrigatória para quem passa por Barcelona. Não deixem de ir.
Eram aproximadamente 15 horas, com tempo para mais algumas atrações. Nosso próximo destino foi a Montanha Montjuic, onde visitamos o parque e o castelo que levam o mesmo nome da montanha.
Você pode ir ao topo do Montjuic de carro, ônibus (150), metrô, funicular ou teleférico (bondinho).
O passeio de teleférico é contraditório, algumas pessoas amam e outras odeiam. Para ir de teleférico, os pontos de partida eram distantes da Sagrada Família, vejam no mapa abaixo. No entanto, todos concordam com um ponto, o dia tem que estar claro e com o mínimo de nuvens. Caso contrário, não se consegue boas fotos. Em caso de mau tempo, o teleférico não funciona.
Se você já estiver na Plaza de Espanha e com fôlego, pode seguir caminhando com calma até o topo da montanha. Mas, se perder o fôlego com facilidade, não desista, da Plaza Espanha até o Parc Montjuic, existem trechos com escada rolante. Legal, né?
Não era o nosso caso. Estávamos na Sagrada Família. Pela praticidade de ter uma linha de metrô na saída do templo, esta foi a nossa escolha.
Seguimos de metrô, da Estação Sagrada Família para a estação Paral-lel, pela linha 2 (lilás). Chegando à estação Paral-lel, continuamos nossa viagem pelo Funicular até o Parc de Montjuic, no alto da montanha que leva o mesmo nome. Mas, atenção, quando chegar à estação Paral-lel, não saia da mesma. Faça a baldeação (gratuita) para o funicular. Observe as placas indicativas ou pergunte à algum funcionário. Se você sair da estação, terá que pagar o acesso para o funicular.
O ponto final do funicular é no Parc de Montjuic, que fica um pouco distante do Castelo. O trajeto pode ser feito à pé ou pelo teleférico. O Teleférico de Montjuic fica ao lado da estação superior do funicular. O acesso não está incluso no bilhete de metrô.
A vista do teleférico com certeza é maravilhosa, mas caminhar pelo parque também tem seus encantos.
Seguimos a pé. Parando aqui e acolá. Observando o entorno, a vegetação, a paisagem, ...Bancos, estrategicamente colocados em vários pontos, permitem momentos de descanso e contemplação da natureza e paisagem da cidade.
Apenas como curiosidade, Montjuic significa Monte Judeu, em catalão medieval.
Ainda na área do mirador, o Monumento a la Sardana, do escultor Josep Cañas i Cañas (1965).O monumento foi esculpido em pedra calcária, e simboliza uma típica dança catalã conhecida por Sardana. Nesta dança, homens e mulheres, alternadamente, formam um círculo e, de mão dadas, dançam ao som de uma banda composta por doze instrumentos de sopro com contrabaixo.
O Mirador de l’Alcalde possui um amplo espaço que fornece uma vista espetacular da cidade e do porto de Barcelona.
De lá, você pode observar a costa litorânea de Barcelona e seus portos.
São vários ângulos de visão que, em dias de sol com poucas nuvens, ficam fabulosos e magistrais.
Com um olhar atento dá para identificar alguns pontos como o Moll de la Fusta, a Rambla del Mar, o Port Vell, o Porto Comercial, entre outros.
Algumas vistas são indescritíveis. É preciso estar lá para sentir toda a magia do lugar.
A edificação circular no Port Vell, ao lado do cruzeiro (foto abaixo), é um parque empresarial, conhecido com o World Trade Center Barcelona (WTCB), projetado pelo arquiteto Henry N. Cobb (USA). Ao lado WTCB, a Torre Jaume I, do teleférico que liga o porto de Barcelona ao Parque de Montjuic.
Se você esticar a vista, poderá vislumbrar a praia de Barceloneta, lá distante.
Difícil é escolher uma foto preferida. São todas únicas e especiais.
Não deixe de observar o intricado mosaico da pavimentação em boa parte do mirante. Obra do artista espanhol Joan Josep Tharrats (1918-2001), que
utilizou diversos materiais. Pedras de vários tipos e tamanhos, fundos de garrafa, engrenagens, e outros materiais.
As gaivotas, ao lado dos pombos, competem pela atenção dos visitantes. Elas chegam a fazer pose para as fotos. Que fofo!
Monumento em homenagem ao Aviador Juan Manuel Duran, obra em bronze e pedra (1928).Para chegar ao Castell de Montjuic, é preciso caminhar e subir um pouco mais. Isto porque o Castelo fica no topo da montanha. Do Mirador de l’Alcalde, são apenas alguns lances de degraus. Vale o esforço, afinal já chegamos até aqui. Um bocadinho mais e chegamos ao Castelo.
Próximo à entrada, na área reservada ao estacionamento de carros, um imenso canhão de guerra, mostra o poder de fogo do Castelo, que era uma antiga fortaleza militar. Vejam a estrutura em que o canhão repousa. São trilhos em círculo que, no passado, permitiam deslocar o canhão na direção desejada. Este não é o único canhão do Castelo, existem vários estrategicamente colocados.
Este não era um castelo residencial de reis, rainhas ou princesas e sua corte. Este castelo medieval, do séc. XVIII, era um forte militar. Uma fortaleza, com o objetivo de defesa e combate. Sua posição privilegiada no alto da montanha e com vista para o Porto Comercial e o Port Vell, permitia a observação da aproximação de embarcações inimigas em tempo de guerra. Isto, numa época, que o comércio naval era o ponto forte da Europa e o domínio dos melhores portos eram disputados constantemente. A história do castelo é marcada por várias guerras e conflitos, fossem externos ou internos. Nestes momentos duas funções distintas se destacaram: Defesa e Vigilância.
O que foi um imenso fosso, que no passado rodeava a muralha do castelo medieval e dificultava o acesso ao mesmo, hoje é um lindo jardim. Os Jardins Grecs.
O Castell de Montjuic foi adquirido pela prefeitura de Barcelona em 2007. O ingresso ao Castelo custa 5€. Aos domingos o acesso é gratuito, após as 15 horas. Oi? Como era domingo e já passava das 15:00 h, entramos de graça. Mas, por uma questão de controle de visitantes, é preciso pegar o ingresso na bilheteria.Do castelo, mais vistas panorâmicas. O Porto Comercial. O azul intenso do mar, contrastando com o azul celeste.
Sem pressa, vamos caminhando pelas longas e largas "ruas" do castelo. Em cada canto do forte, mais canhões, ...
Como todo forte, este tinha o seu lado sombrio e tenebroso, a cadeia. Houve um período na história do castelo, que ele serviu como prisão e local de torturas. Em tempos de guerra, a glória aos vitoriosos e opressão aos conquistados. Este é o aspecto negro da imposição forçada de culturas autodenominadas superiores. Mais um lance de escadas e chegaremos na parte mais alta dos muros do castelo.
Do alto do muro do castelo podemos observar o interior do mesmo e todo o seu entorno. A área central do castelo, é um imenso pátio, onde ocorria uma exposição temporária de engenhocas e brinquedos interativos. Dá para perceber o tamanho da área pelas pessoas que circulam na mesma, parecendo formiguinhas.
Do outro lado do muro, observa-se as áreas mais baixas do castelo e parte da cidade de Barcelona e sua costa litorânea. Se você caminhar por todo o muro da fortaleza, poderá ter uma vista de 360° da cidade.
A vista é linda, mas o vento é constante. Mesmo estando na primavera, vesti meu casaquinho. Na época do inverno, esta região deve ser congelante.
Vejam que vista deslumbrante! Valeu a ventania, valeu a escadaria, valeu a visita ao castelo.
No entorno do castelo áreas ajardinadas, bem cuidadas e com bancos convidativos.
Até o ano de 2009, ali funcionava um Museu Militar, com exposição de armas. Descemos do muro e, contornando o pátio central do castelo, entramos nas salas que ficam na galeria da fortaleza. Nestas salas, um pouco sobre o Castelo, a Montanha Montjuic e a importância de suas pedras para o desenvolvimento da cidade e da Europa.
Em certo momento, resolvemos descer o Montjuic. Não que as atrações do Montjuic, tivessem terminado. Esta parte de Barcelona é provida de vários jardins, museus, galerias de artes, restaurantes e casas noturnas (club's). Nosso dia foi repleto de atrações maravilhosas, e eu já estava me sentindo cansada.
Novamente, não pegamos o teleférico. Preferimos seguir de ônibus. Com isto, poderíamos apreciar o percurso e ver mais algumas atrações.
Abaixo, o El Poble Espanyol, um museu ao ar livre, onde estão representadas monumentos, ruas, fachadas e praças de diversas regiões espanholas como Andaluzia, Navarra, Galícia, entre outras. São 116 edificações replicadas. Em outras palavras, uma vila temática com reprodução de uma vila espanhola, construída em 1929, para a Exposição Internacional de Barcelona. Lá você encontra lojas, artesanatos, bares e restaurantes.
Continuando a descida da montanha, chegamos ao monumental Palau Nacional (palácio nacional), construído para acolher a
Exposição Internacional de 1929. Em 1934 passou a ser sede do Museu Nacional d'Art da Catalunya (MNAC), sendo restaurado em 2005. Um lugar onde arquitetura, história e arte se somam e agregam valor ao edifício. Dentro do museu, exposições fixas e temporárias. No exterior, sua rica e imponente fachada é um deleite aos olhos. A entrada é grátis aos
sábados a partir das 15h e no primeiro domingo do mês o dia todo. Não entramos, devido ao meu cansaço e tamanho do museu. Não tem jeito, teremos que voltar em Barcelona em outra oportunidade.
À noite, defronte ao MNAC, na fonte central da Plaça de Josep Puig i Cadafalch, ocorre o Show da Fonte
Mágica de Montjuic, ao ar livre. Um espetáculo com água, luzes e música, criado por Carles Buïgas em 1929. O show é gratuito, e ocorre às quintas,
sextas, sábados e domingos a partir das 20h, com a duração entre 15 minutos a meia hora. Um espetáculo que requer a contribuição do tempo. E, em caso de mau tempo, não há espetáculo.
Na foto abaixo vemos a escadaria que leva ao MNAC, e próximo à fonte central (fonte mágica), quatro colunas conhecidas por Pilares de Puig i Cadafalch, que representam as quatro barras da bandeira catalã.
O céu parcialmente nublado, mas claro. O que não vemos são as nuvens carregadas e escurecidas que se formavam do outro lado. Eram em torno das 17 horas. Com o risco de chuva e faltando 3 horas para o espetáculo, resolvemos não esperar.
Em frente ao MNAC, ao final da Avinguda de la Reina Maria Cristina (Avenida da Rainha Maria Cristina), vemos um imenso par de torres de tijolos cerâmicos, uma de cada lado da av. e, ao fundo, a Plaça d'Espanya (foto 1, abaixo). São as Torres Venecianes (Torres Venezianas), com 44 metros de altura e 7 metros de largura, que delimitam o portal de entrada para Exposição Internacional de 1929. Obra do arquiteto Ramon Reventós, inspiradas no Campanário da Basílica de San Marco, em Veneza, em estilo neoclássico. Não é permitido subir até o topo.
O Centro de Exposições de Montjuic, na Fira de Barcelona (instituição de feiras de negócios e conferências), fica bem próximo às torres gêmeas. Um local que, de tempos em tempos, empresários, empreendedores e outros do ramo, apresentam seus produtos e trocam ideias. Cada feira segue um tema que pode ser: moda ou construção/mercado imobiliário ou tecnologias, ...
A Plaça d'Espanya é, na realidade, uma rotatória muito movimentada. No seu centro uma grandiosa e monumental fonte de Josep Maria Jujol, construída para a Exposição Internacional de 1929, inspirado no barroco italiano.
Uma alegoria aos rios e mares espanhóis, em mármore, ferro e bronze. No alto da escultura, uma pira onde (teoricamente) permanece acessa. Que no dia estava apagada e a fonte desligada. Uma pena.
Como as touradas estão proibidas na Catalunha desde 2012, a antiga praça de touros, a Arena, em estilo neomudéjar, foi remodelada para ser um centro comercial com muitas lojas, tipo shopping center. O Centro Comercial Arenas de Barcelona, localizado na Gran
Via de les Corts Catalanes, próximo à Plaça d'Espanya, é considerado o melhor complexo de compras da cidade. Merece uma visitinha com certeza. COMPRAS! Uma boa maneira de terminar o dia.
O dia de hoje foi extenso, cansativo, mas valeu cada minutinho, cada atração. Quanta riqueza e maravilha neste dia. Eu talvez tenha exagerado na quantidade de fotos e informações. Não me contive. Eu tinha que registrar cada detalhe. E olhe que nem coloquei todas as fotos. kkkkkkkkk.
⇨ Viajando e sempre aprendendo. Muitas informações da postagem, foram conseguidas in loco, nos folhetos informativos dos monumentos ou através de pesquisas na internet (Santo Google 🙌). 😉Se gostaram não deixem de curtir e compartilhar.
Bjs e até a próxima postagem que pode ser artes, guloseimas ou companhia (pensamentos, viagens, passeios)!!! 💋💋💋
Para quem se animar:
BOA VIAGEM!!!!!
Se vocês tiverem gostado desta viagem, não deixem de ver:
BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón
BARCELONA: Av. La Rambla, Plaça de Catalunya, Catedral de Barcelona, Bairro Gótico, Palau de La Musica Catalã, La Cure Gourmande, Plaza de Sant Miquel, Iglesia de San Jaime, Plaza Real, Tapas Royale
BARCELONA: Palau Güell
BARCELONA: Mercat de Sant Caterina, Museu Picasso, Palau Dalmases, Basílica de Santa Maria del Mar ou Catedral del Mar
BARCELONA: Palau de la Generalitat , da Casa do Ajuntament de Barcelona, Capella D’em Marcús, El Born - Centre de Cultura i memória, Arc del Triumpho, Parc de la Ciutadela, Praia de Barceloneta
BATALHA, Portugal
LEIRIA, Portugal
BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón
BARCELONA: Av. La Rambla, Plaça de Catalunya, Catedral de Barcelona, Bairro Gótico, Palau de La Musica Catalã, La Cure Gourmande, Plaza de Sant Miquel, Iglesia de San Jaime, Plaza Real, Tapas Royale
BARCELONA: Palau Güell
BARCELONA: Mercat de Sant Caterina, Museu Picasso, Palau Dalmases, Basílica de Santa Maria del Mar ou Catedral del Mar
BARCELONA: Palau de la Generalitat , da Casa do Ajuntament de Barcelona, Capella D’em Marcús, El Born - Centre de Cultura i memória, Arc del Triumpho, Parc de la Ciutadela, Praia de Barceloneta
BATALHA, Portugal
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