Av. La Rambla - Plaça de Catalunya - Catedral de Barcelona - Bairro Gótico - Palau de La Musica Catalã - La Cure Gourmande - Plaza de Sant Miquel - Iglesia de San Jaime - Plaza Real - Tapas Royale
Segunda postagem sobre Barcelona. Segundo dia nesta encantadora cidade catalã.
03 MAI 18 - Segundo dia em Barcelona
03 MAI 18 - Segundo dia em Barcelona
Acordamos, tomamos café-da-manhã no hotel e seguimos para a Av. La Rambla. Uma linda e bem trabalhada fonte d'água, a Fuente Wallace, marca a entrada para um quase escondido Museu de Cera. Já visitamos alguns do gênero em outras cidades e concordamos que não iria acrescentar novidades. Mesmo porque, estes museus retratam pessoas da história e vida pública da cidade e, não temos muita referência neste quesito.
Mais alguns metros e chegamos ao Mirador de Colón, o ponto final do dia anterior. No interior de sua longa coluna, existe um elevador que leva ao mirador, logo abaixo da estátua de Cristóvão Colombo. O acesso e o próprio mirador são estreitos e apertados e claustrofóbicos. Que tal um passeio por uma das ruas mais importante de Barcelona? Será deste ponto que iremos explorar a emblemática rua La Rambla.
Situada em uma área arredondada, denominada Plaça del Portal de la Pau, a estátua de Colombo, aponta para o mar, e não para o Continente Americano como muitos pensam.
O edifício alto, na próxima foto, é o Edifício Colón, construído em 1970, com 110 m de altura e 28 andares. Situado na Av. de les Drassanes, próximo à estátua Colón e a rua La Rambla. Foi um dos primeiros edifícios a superar os 100 metros de altura, em Barcelona. A maior parte dos andares é destinado a escritórios. Nos andares 23 e 24, receptivamente, ficam os Marea Baja e Marea Alta. O Marea Baja é um bar denominado Sangria's Bar & Finger Food. Um lugar para bebericar e petiscar. Já o Marea Alta é um restaurante especializado em pescados, crustáceos e mariscos. De ambos, é possível ver Barcelona em 360°. O Marea Alta, necessita de reserva prévia.
La Rambla ou Las Ramblas, com cerca de 1.200 metros de comprimento, liga o Port Vell (estátua de Colon) à praça de Catalunha. Esta rua, possui um largo calçadão pedonal em toda sua extensão. Ao largo de seu comprimento, carros, táxis e ônibus, correm paralelamente ao calçadão. Uma mão sobe a rua de um dos lados, enquanto do outro, desce.
Esta rua alberga vários pontos turísticos, além de pequenas lojas comerciais, grandes lojas de departamento, quiosques de flores e bancas de jornais e revistas. Do calçadão flui uma vitalidade própria que a caracteriza, seja pelos turistas que a transitam ou pelos moradores e comerciantes locais. À noite, a atmosfera da rua muda completamente, parte do calçadão é invadido por tendas iluminadas que convidam para um drinque, um delicioso petisco ou até mesmo uma refeição completa. A concorrência é intensa, vale a pena dar uma circulada antes de decidir.
Durante o seu passeio não deixe de admirar e prestigiar os artistas de rua. São atores disfarçados em personagens fictícios ou históricos, que permanecem imóveis até que alguma moeda seja depositada em um recipiente ao lado. Cada um mais curioso do que o outro.
São tantas ruazinhas cortando a La Rambla, com seus edifícios singulares. A vontade é registrar cada um deles e tentar saber um pouco mais a seu respeito. Para isto, é necessário morar em Barcelona por anos, e não apenas uma curta viagem de férias. Então vamos registrando ocasionalmente, apenas para estimular a curiosidade de vocês e a nossa.
Em plena La Rambla, com uma fachada austera, fica o Gran Teatro del Liceo (Liceu em catalão). Construído em 1847 é o teatro ativo mais antigo de Barcelona, sendo considerado um dos símbolos cultural e artístico da cidade. Seu interior é suntuoso e merece uma visita guiada ou mesmo, se for possível, deleitar-se com uma ópera. Consulte horários de visitação e tabelas de preços na bilheteria local. Eu, particularmente, achei o preço das óperas um tanto quanto salgado.
O imenso e colorido Mosaico de Joan Miró, pode passar desapercebido aos distraídos. De 1976, o mosaico com 65 m², simboliza a entrada dos forasteiros e visitantes que chegam à cidade por mar. Pode parecer uma pintura, mas não é. Trata-se de um mosaico feito com peças de cerâmicas (10 x 10 cm) em cinco cores (preto, branco, vermelho, azul e amarelo).
A Casa Bruno Cuadros é uma curiosa edificação onde, no passado, foi um ponto comercial de venda guarda-chuvas e sombrinhas. Isto explica sua decoração com referências orientais presentes nas sombrinhas, leques e escultura de dragão. Na parte externa do andar térreo, pinturas tiradas de gravuras japonesas complementam a decoração. Mas, o elemento que mais chama a atenção é o dragão chinês em uma das quinas do prédio. Simplesmente fabuloso e pitoresco. Atualmente, neste prédio, funciona um banco que mantem a estrutura e decoração original externa do prédio.
Aliás, não é a única instituição bancária que transformou um antigo prédio em banco, mantendo sua fachada conservada. Uma maneira brilhante de manter o patrimônio histórico e cultural da cidade a baixo custo para o proprietário e a prefeitura local.
Depois desta caminhada, nada melhor do que uma pausa para refrescar e reabastecermos nossas energias. Para tanto, uma rápida ida ao belo Mercat St. Josep ou Mercat La Boqueria. Eram 10h da manhã, cedo para pensar em almoço. Mas, uma cervejinha com alguns tapas ou um copo de salada de frutas frescas, cairia muito bem. Aproveitamos e circulamos entre as barracas. Ficamos encantados com as cores, aromas e sabores. Com quase um século de construção, este mercado público pode ser antigo, mas velho e decrépito, NÃO. É um ambiente bem conservado, iluminado e muito limpo. Valeu o passeio e um rápido reabastecimento antes de continuarmos nossa caminhada. Voltamos ao mercado em outras ocasiões durante nossa estadia na cidade.
O Palau de la Virreina (La Rambla, 99), construído entre 1772/1777, em estilo barroco, como residência. Em 1944 foi comprado pela Câmara Municipal. Foi palco para vários museus e coleções até 1986, quando passou a ser a sede da Secretaria de Cultura. Hoje é conhecido como Instituto de Cultura de Barcelona (ICUB). Se você tiver tempo disponível, o La Virreina, tem exposições itinerantes de artes, fotografia ou literatura. A entrada é gratuita. No térreo do edifício funciona um serviço de informações turísticas, que além de fornecer a programação cultural da cidade, vende ingressos para vários shows.
Parròquia Mare de Déu de Betlem (Paróquia Nossa Senhora de Belém), construída entre 1680 a 1732, em estilo barroco foi inicialmente um convento.
Se as portas estiverem abertas, entrem. Merece uma rápida visita ou, se você for cristão, uma prece de agradecimento pelo lindo e proveitoso dia.
A Real Academia de Ciencias y Artes de Barcelona (em catalão: Reial Acadèmia de Ciències i Arts de Barcelona), sob a sigla RACAB, foi fundada em 1764, para ser uma sociedade literária. Mas, o edifício atual na rua La Rambla, n° 115, foi inaugurado em 1894, projeto do arquiteto modernista Joseph Domenech y Estapà. Atualmente, é responsável pelo estudo e divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos catalão. No térreo fica o Teatro Poliorama, inaugurado em 1899 como cinema, passou a ser teatro em 1982. Entre 1937 e 1939 foi chamado Teatre Català de la Comèdia.
O relógio da fachada do prédio, por várias décadas, marcou a hora oficial de Barcelona.
A linda fonte é a Fuente de Canaletes. Instalada no ano de 1892, sendo o desenho de Pere Falqués. Acima das torneiras douradas podemos observar o brasão de armas da cidade de Barcelona.
No final da La Rambla, a Plaça de Catalunya, inaugurada em 1927.
Linda e imensa praça, com várias esculturas, duas imensas fontes d'água e áreas para relaxamento. No entorno da praça de Catalunya, muitas lojas grandes e famosas, como Century 21, Zara, El Corte Inglès. Um bom lugar para algumas compras. Vários bares, cafeterias e restaurantes de todos os tipos ficam abertos dia e noite.
Bem central esta praça é o ponto de encontro de várias ruas importantes de Barcelona, como as ruas La Rambla, Paseo de Gracia e Portal del Angel. Local muito movimentado com muitos turistas, locais e vendedores ambulantes. No meio desta multidão alguns carteiristas/golpistas de plantão aguarda os mais distraídos. Cuidado redobrado com a bolsa e pertences.
Retornarmos à esta praça, no dia 11, para comprarmos, em um posto de informação turística, nossas entradas para a Catedral Sagrada Família de Gaudì. Não deixe para comprar para a última hora ou não irá conseguir. Só conseguimos para o dia 13 de maio. Os ingressos podem ser comprados pela internet. Fica a dica pra não ter que voltar.
Muitos ônibus turísticos têm ponto de partida e chegada nessa praça, além possuir estação de metrô. A praça também é ponto para o ônibus com destino ao Aeroporto.
Vejam este lindo prédio que lembra um palácio saído de um conto de fadas. Localizado na Plaça Catalunya, no início do Paseo de Gracia, foi construído entre 1914 a 1917, pelos irmãos Bassegoda.
Trata-se de um conjunto de edifícios projetados com uma mesma estética para parecer um só, denominado Casa Rocamora. Todo em pedra com elementos góticos e medievais, destaca-se pelo pináculo e torres em cerâmica laranja. Maravilhoso!!! Mas, em se tratando de Barcelona, é apenas mais um prédio entre tantos.
Saímos da Plaça Catalunya para a Via Laietana e fomos brindados com algumas pérolas no cruzamento desta com a Calle Jonqueres. Como o Edifício Jonqueras e o Edifício da Caixa de Pensões. Amo muito excursões à pé. Você descobre coisas que nenhuma excursão guiada mostra.
A Caixa de Pensão, em estilo neogótico, foi construída entre 1913 e 1917, por Enric Sagnier. Em frente ao edifício está o monumento a Francesc Cambó (político conservador espanhol da Catalunha), de Víctor Ochoa (1997).
A escultura externa, em um dos cantos do prédio, denominada “Ahorro” é de Manuel Fuxà. Ahorro significa salvar e é uma referência para a poupança.
Barcelona possui uma infinidade de hotéis e hostel. Alguns simples e discretos. Outros chamam a atenção de que passa, como o luxuoso Hotel Ohla, cuja fachada foi mantida e acrescida com a escultura denominada “acupuntura urbana”, de Frederic Amat. O nome se deve aos vários elementos esféricos espetados e que
se assemelham a agulhas de acupuntura com cabeças de porcelana. Este hotel possui 74 quartos, 4 restaurantes e uma piscina de vidro no terraço.
Abaixo, a Casa dos Jesuítas, na Plaça dels Peixos. Trata-se de um imenso e imponente prédio. Infelizmente, não consegui muitas informações sobre o prédio e sua história.
Nossa primeira intenção era seguir para o Palau de La Musica Catalã, e assim o fizemos. Mas, lá chegando descobrimos que as visitas são todas guiadas e o próximo horário seria às 15h30 em castelão. A visita que estava iniciando seria em inglês e não é o meu forte, e em espanhol estava finalizando. Não tem visita guiada em português. Como ainda eram 12h20, e considerando que castelão, seria mais fácil o entendimento, compramos os ingressos e seguimos para o nosso próximo destino: a Catedral de Barcelona. Não confundam com a Sagrada Família.
Situada na Pla de la Seu, no coração do bairro gótico, esta Catedral Católica de arquitetura gótica catalã, foi construída entre os séculos XIII - XV, no reinado de Jaime II, sobre uma antiga catedral romana. Em 1929, foi considerada Monumento Histórico-Artístico Nacional. Pelas fotos, postadas abaixo, é fácil saber o porquê.
Em estilo neogótico catalão, a fachada da igreja é uma profusão de imagens dos apóstolos, santos, profetas, reis e anjos. Só a fachada, mereceria um livro para enumerar e descrever cada detalhe. Como não sou historiadora, passo o bastão para quem quiser se habilitar.
Em estilo neogótico catalão, a fachada da igreja é uma profusão de imagens dos apóstolos, santos, profetas, reis e anjos. Só a fachada, mereceria um livro para enumerar e descrever cada detalhe. Como não sou historiadora, passo o bastão para quem quiser se habilitar.
Vejam como as pessoas parecem pequeninhas diante de tamanha grandiosidade. E esta é a ideia original. Somos formiguinhas diante da grandiosidade celestial.
Enquanto meu marido comprava os ingressos, eu permaneci na fila de entrada para ganhar tempo. Aproveitei e tirei algumas fotos da fachada da Catedral.
⇰ Atenção: Mulheres não podem entrar com ombros descobertos (blusa de alcinha, camiseta regata), bermuda, short, minissaia ou roupas transparentes. Na entrada é possível alugar um xale para cobrir os ombros ou amarrar na cintura sobre o short e não perder o passeio. Na saída, eles restituem o valor pago mediante devolução do xale. Homens também não podem entrar com regatas, short, bermudas, chapéu ou boné.Valor da entrada por pessoa: 7 euros (mai 2018). Valor que entra como donativo para as obras da igreja. Vale cada centavo pago. (Em alguns horários do dia, a entrada é gratuita, mas não dá direito à visitação ao claustro e nem ao terraço).
E, quando você menos espera, já está na porta de entrada. O tempo passou bem rápido, não importando a longa fila. Ao entrar, um misto de admiração e frenesi rouba o fôlego. Tudo o que você quer é observar e registrar todos os detalhes. É muito, muito, muito lindoooooo!!!
Também conhecida como La Seu ou Catedral de Santa Cruz e Santa Eulália, esta catedral impressiona pela grandiosidade e riqueza de detalhes. O pé direito altíssimo, as largas colunas de sustentação, as três naves, as várias capelas laterais, o teto, a iluminação, os vitrais, .... Tantos detalhes.
O interior da catedral tem 90 metros de altura e 40 metros de largura. As três naves da igreja possuem a mesma altura, sendo que a nave mãe (central) possui o dobro da largura das naves laterais.
No meio da nave central, o coro da igreja em formado de U, possui um minucioso trabalho de entalhe em suas paredes externas. Este trabalho representa a vida de Santa Eulália durante o seu martírio.
Entrando na área do coro, observe atentamente o conjunto de cadeiras em madeira esculpida e com brasões da Ordem do Tosão de Ouro. Verdadeira obra-prima, sendo considerado o espaço mais valioso do interior da igreja.
Saindo pelo outro lado do coro, antes de chegar ao Altar-mor, uma grande escadaria leva ao subsolo, onde fica a cripta de Santa Eulália, que aos 13 anos de idade, foi martirizada até a morte (304 d.C.). Santa Eulália é considerada a padroeira de Barcelona.
Nesta cripta estão um sepulcro do século IX e o sarcófago gótico, onde se encontram os restos da santa.
Voltando para o andar térreo, chegamos à Capela Mor e ao Altar-Mor.
Destaque especial para o Cristo crucificado e rodeado por 6 anjos, obra de Frederic Marès (1976).
Durante o dia, a iluminação da Catedral vem principalmente das inúmeras janelas, ricamente adornadas com vitrais coloridos.
Logo na entrada da Catedral, se você olhar para cima, verá que a torre mais alta da igreja (aquela torre central da fachada) contribui e muito para a entrada de luz natural.
O órgão é renascentista e data de 1538. Ainda funciona.
Várias capelas secundárias estão distribuídas pelas naves laterais, circundando toda a Catedral. Cada qual com características próprias, mas todas exuberantemente trabalhadas.
A pia batismal é uma linda peça que encanta pela simplicidade. Simplicidade? Bem, se for comparar com o restante da igreja, é bem simples. 😊😊😊
Um pequeno elevador, próximo à Capela dos Santos Inocentes (existe santo que não seja inocente?), leva aos terraços da Catedral com vista panorâmica da cidade. A vista é bonita, mas eu não diria que seja de tirar o fôlego. Ainda não existem prédios cujo telhados sejam agradáveis de serem vistos, mesmo que a certas distâncias. Entretanto, eu recomendo a subida pela novidade e pela proximidade das torres da própria igreja.
Por questão de segurança, foi construído um estreito caminho que permite a circulação. Não é indicado para quem tem medo de altura.
De lá é possível identificar algumas construções que se destacam na cidade.
Se comprou ingressos para a Catedral, não deixe de visitar o claustro do século XIV. Não irá se arrepender.
No centro do claustro, se encontra um lindo jardim com árvores, palmeiras e um lago com carpas e vários gansos. Por que gansos? Porque Santa Eulália era pastora de gansos. Em uma fonte é possível beber água potável. Nesta podemos ver uma representação de São Jorge (padroeiro da Catalunha) lutando com o dragão.
O claustro é cercado por pequenas capelas em estilo gótico.
Ainda no claustro, visitamos o museu onde ocorre a exposição de pinturas e esculturas maravilhosas do cristianismo.
O maior tesouro do museu é o ostensório, magnífico receptáculo trabalhado, usado para a guarda da hóstia eucarística nas cerimônias católicas.
Ao sairmos observamos com maior detalhe a praça La Seu que acolhe não apenas a Catedral, mas uma rica variedade de prédios medievais e alguns mais atuais. O grande edifício medieval abaixo é pia Almoina, atual Museu Diocesa de Barcelona. Este museu é formado por uma torre e parte de uma muralha romana do século
IX.
Além da exposição de várias obras de arte e vestiários ligados ao tema religioso e doados pela Diocese, algumas salas são dedicadas aos trabalhos de Antoni Gaudí, com tour virtual pelas suas obras.
Ainda na praça não deixe de observar os artistas de rua e de prestigiar a feirinha de antiguidades.
Próximo da Catedral, o prédio do Col·legi d’Arquitectes de Catalunya (COAC),
com frisos desenhados por Pablo Picasso. Fundado em 1931, o COAC, é uma entidade de representação do profissional de Arquitetura e Urbanismo, com o objetivo de integrar todos os arquitetos da Catalunya.
A Catedral de Barcelona fica bem no meio do Bairro Gótico, distrito Ciutat Vella (cidade velha em catalão). Impossível não ficar apaixonada por estas ruas estreitas e antigas, tão ricas em detalhes. Quando mais você circula pelo bairro mais preciosidades vais encontrando pelo caminho. A maior parte tem uma história por trás de suas construções que são preservadas até os dias atuais. Outras obras de arte são mais modernas e contemporâneas.
À direita da Catedral de Barcelona, pela Carrer del Bisbe, uma curiosa escultura do artista plástico catalão João Brossa. Barcino, era como os romanos chamaram a cidade que hoje é Barcelona. A obra de João Brossa é formada por sete grandes letras com o antigo nome da cidade. Seis letras são de bronze e uma de alumínio, cada letra uma obra de arte.
A Carrer del Bisbe ou "rua do bispo" era a principal artéria da antiga cidade romana. Nela podemos observar uma passarela neogótica, denominada Pont del Bisb". Esta passarela liga dois prédios da Carrer del Bisbe: Casa dels Canonges (Casa da Canon) e o "Palau de la Generalitat". Embora em estilo medieval, a ponte foi construída em 1928, por Joan Rubió i Bellver.
A Catedral de Barcelona fica bem no meio do Bairro Gótico, distrito Ciutat Vella (cidade velha em catalão). Impossível não ficar apaixonada por estas ruas estreitas e antigas, tão ricas em detalhes. Quando mais você circula pelo bairro mais preciosidades vais encontrando pelo caminho. A maior parte tem uma história por trás de suas construções que são preservadas até os dias atuais. Outras obras de arte são mais modernas e contemporâneas.
À direita da Catedral de Barcelona, pela Carrer del Bisbe, uma curiosa escultura do artista plástico catalão João Brossa. Barcino, era como os romanos chamaram a cidade que hoje é Barcelona. A obra de João Brossa é formada por sete grandes letras com o antigo nome da cidade. Seis letras são de bronze e uma de alumínio, cada letra uma obra de arte.
A Carrer del Bisbe ou "rua do bispo" era a principal artéria da antiga cidade romana. Nela podemos observar uma passarela neogótica, denominada Pont del Bisb". Esta passarela liga dois prédios da Carrer del Bisbe: Casa dels Canonges (Casa da Canon) e o "Palau de la Generalitat". Embora em estilo medieval, a ponte foi construída em 1928, por Joan Rubió i Bellver.
Interessante a fachada do prédio abaixo. Pena que não consegui descobrir seu nome. Quem souber me avise que irei fazer a atualização.
Uau, como o tempo passou rápido! Faltava pouco para iniciarmos a visita guiada ao Palau de La Musica Catalã. Não deu pra almoçar, mas um lanche era indispensável. Estava faminta. Felizmente, esta região é bem sortida em cafés e lanchonetes.
Uau, como o tempo passou rápido! Faltava pouco para iniciarmos a visita guiada ao Palau de La Musica Catalã. Não deu pra almoçar, mas um lanche era indispensável. Estava faminta. Felizmente, esta região é bem sortida em cafés e lanchonetes.
Munidos dos ingressos e do mapa da cidade, seguimos a passos apressados. E, de repente, eis o monumental Palau de La Musica Catalã. Barcelona não nos cansa de impressionar. Este imenso auditório, desenhado por Ramon Muntaner e projetado pelo arquiteto barcelonês Lluís Domènech, é o mais importante exemplo do estilo Modernismo Catalão. Uma verdadeira joia arquitetônica por fora e por dentro. O ingresso da visita guiada é um pouco salgado, 20€ (adulto) e 16€ (jubilado). Mas, não seja muquirana. Este é um lugar que não dá para passar batido. Se o dinheiro estiver curto, corte outro gasto.
O prédio foi construído entre 1905 e 1908, no bairro de Sant Pere, para ser a sede do Orfeó Català, um coral catalão fundada no final do século XIX, por Lluís Millet e Amadeu Vives. Antes de começar a visita, observe a antiga e fabulosa fachada com tijolos vermelhos, arcos, terraços, colunas com mosaicos e vários bustos de compositores clássicos. A área da edificação é de 1394 m².
A escultura em uma das quinas do prédio é espetacular. Imensa, traz a imagem de São Jorge no alto e, logo abaixo deste, representações do povo catalão. Uma alusão ao ditado popular "A música é para todos".
A entrarmos, a exuberância e extravagância de informações decorativas como vitrais, mosaicos, iluminação e esculturas, característica da Art Nouveau da Catalunya, nos fascinou completamente.
No térreo, nossa guia discursou sobre o passado e futuro do Palau e da própria música catalã e de seu impacto na sociedade barcelonesa e europeia. Muitos músicos de renome, não importando a nacionalidade, seja passado ou do presente, fizeram ou fazem questão de se apresentarem no Palau.
Ainda no térreo, antes de seguir para o piso superior, repare no busto de Carles Gumersind Vidiella, músico e compositor espanhol. Mais uma homenagem.
Depois de apreciar o térreo, seguimos por uma escadaria dupla, com corrimão em mármore e relevos cerâmicos florais, até o próximo andar. Subimos sem pressa.
Uma sala de pé direito duplo, para uso nos intervalos das apresentações, é dedicada ao músico e maestro que dá o nome à sala, Sala Lluís Millet. No dia de nossa visitação, nesta mesma sala, ocorria uma exposição temporária de Antonio López García. Artista Plástico espanhol com obras nos campos da pintura e escultura, Antonio López é conhecido por sua técnica hiper-realista.
Eu e a escultura intitulada "Hombre y Mujer". Não sou baixinha é só uma questão de perspectiva. kkkkkkkkkkk. 😄😄😄
Lembram da imensa cabeça de bebê, algumas fotos atrás? É do mesmo artista.
Abaixo o esboço e a pintura denominada "La Cena" também de Antônio López.
Ainda na sala Lluís Millet, destaque especial para os lustres modernistas e as janelas e portas com vitrais coloridos, que dão para o riquíssimo terraço. O terraço em si é pequeno, mas os detalhes dos mosaicos são minuciosos e cada coluna é única.
A ampla e fascinante Sala de Concertos do Palau de La Musica, com 2049 assentos.
Declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1997, é a única sala de concertos da Europa com iluminação natural, através de uma imensa claraboia trabalhada com vitrais coloridos e formado de uma grande gota.
Magnífica obra de Antoni Regalt i Blanch. Impossível não dispensar alguns bons minutos admirando o vitral central formado pela claraboia. Dizer que é espetacular, fascinante, estupendo é pouco.
A parte que forma a gota simboliza o sol. As 40 faces femininas (20 de cada lado) é uma homenagem ao primeiro coral feminino da Catalunya, em uma época que a presença de mulheres neste ramo era rara.
A parede do fundo do palco é ornada com mosaicos coloridos e esculturas de musas, cada qual tocando um tipo de instrumento musical. São 18 musas no total, 9 de cada lado. As esculturas em relevo são de Eusebi Arnau. O mosaico colorido e as saias das musas são de Mario Maragliano.
A entrada, através da coxia, não fica nas laterais, mas no centro do palco. Discrição para que? Aqui os músicos entram com estilo.
O imenso órgão não é uma peça decorativa. Ele ainda funciona. E, fomos agraciados por uma magnífica demonstração. Tocata e Fuga em Ré Menor, de Johann Sebastian Bach. Emocionante. Que acústica fantástica.
Como vocês já devem ter observado, durante o dia a iluminação natural não é obtida apenas pelo lindo vitral no teto. Uma ampla estrutura metálica coberta por vidros e vitrais, que vão do chão ao teto, contribui e muito com a iluminação, além de formar uma grande caixa de música com uma acústica perfeita. À noite, a iluminação é obtida por diversos lustres distribuídos no amplo espaço.
Não há um único lugar sem algum tipo de decoração. O que poderia ser um excesso extravagante, aqui é puro deleite aos sentidos.
A parte frontal que delimita o palco é decorado com os bustos de Anselm Clavé de um lado e de Beethoven do outro, além de cavalos, flores, palmeiras e frutas.
Na cobertura do palco, circundada por um pequeno parapeito, pode-se observar outra claraboia. Segundo nossa guia, nesta área existe um pequeno apartamento que era ocupado pelo arquiteto responsável pelo projeto. Que inveja! Dormir ao som de orquestras e sinfônicas, sem sair de casa.
Cavalos alados sobrevoam a plateia.
Após os blá-blá-blá em catalão da nossa guia, sendo que a maioria não entendi, nos foi dado alguns minutos para circular no ambiente antes de descermos. Então, aqui marco minha presença neste espaço mágico e fantasioso. Eu estive aqui! 😍😍😍
E lá vamos nós pela escadaria onde tudo começou.
Depois desta maravilhosa visita, preciso de um cafezinho enquanto esperamos passar uma inesperada (nem tanto) chuva. 🌂⛆🌂Como se fosse preciso uma desculpa para um cafezinho. Aproveitei para admirar a Cafeteria Foyer, que segue a mesma linha de decoração do Palau e merece ser visitada.
Para aqueles que desejam uma refeição completa, eu sugiro o Restaurante Mirador, na parte alta da praça do Palau. Na área externa do restaurante, o maestro Millet, recepciona os comensais e passantes. Escultura de Josep Salvadó Jassans.
Assim que a chuva afinou, seguimos caminhando e rapidinho retornamos ao Bairro Gótico. A edificação abaixo é a Capilla de Santa Àgata, que faz parte do Palacio Real Mayor (Palau Reial Major, em catalão), na Plaça del Rey. Esta capela, em estilo gótico com uma única nave, foi construída entre os anos de 1464 - 1465, aproveitando uma antiga edificação medieval do ano 1302.
No meio do caminho, na Carrer Ferran uma preciosidade gastronômica, a La Cure Gourmande. Uma requintada e apetitosa loja francesa de caramelos, chocolates e biscoitos artesanais. Você escolhe à vontade e pode escolher uma linda embalagem se for o caso. As embalagens são de vários tamanhos, cores, formatos e preço. Uma doçura de loja onde os preços são bem amargos. Mas, vale a visita e a compra de alguns itens para presentear ou degustação pessoal.
Escultura em ferro (ou será aço?) de Antoni Joaquim LLena, na Plaza de Sant Miquel. Normalmente, as mesinhas da praça estariam lotadas neste horário. Mas, a chuva atrapalhou o plano de muita gente. Se for possível, voltaremos em outro dia.
Iglesia de San Jaime que por pouco não entramos. Não sei ao certo se entramos pela curiosidade ou pela chuva que insistia em continuar. Talvez, tenha sido um pouco dos dois. Mas, na verdade valeu conhecê-la.
Esta igreja católica, foi erguida sobre antiga construção romana, no ano de 1394 (século XIV), e era parte do antigo Convento da Trindade. Sendo reconstruída entre 1823 a 1835, quando passou a ser designada como Paróquia de San Jaime. A única torre da igreja (1722), tem a forma quadrada, passando a ser octagonal na parte superior
Esta igreja católica, foi erguida sobre antiga construção romana, no ano de 1394 (século XIV), e era parte do antigo Convento da Trindade. Sendo reconstruída entre 1823 a 1835, quando passou a ser designada como Paróquia de San Jaime. A única torre da igreja (1722), tem a forma quadrada, passando a ser octagonal na parte superior
Perto de outras igrejas da cidade, esta é pequena e com decoração singela.
As janelas com vitrais embelezam o lugar e auxiliam na iluminação mais natural. Alguns cantos são um pouco mais escuros que outros, no estilo das antigas igrejas medievais.
O Cristo crucificado e Nossa Senhora da Angústia.
Depois de alguns momentos de contemplação, retornamos às ruas de Barcelona e chegamos em outra praça, a Plaza Real. Uma das entradas para a Plaza Real fica na La Rambla.
Uma linda fonte central, denominada de Fuente de las Tres Gracias, embeleza a ampla área delimitada por vários edifícios neoclássicos. Esta fonte é obra de Antoine Durenne, de 1876.
A elaborada Farola (poste de luz) abaixo, foi desenhada por ninguém menos que Antoni Gaudí. A praça é hoje, um importante ponto de encontro, com bares, lanchonetes e restaurantes com funcionamento pleno no período noturno. Não se enganem com a claridade diurna. Nesta época do ano Barcelona, assim como muitas outras cidades europeias, anoitece mais tarde. Algumas pessoas já começam a chegar e tomar assento. Adoraria ter ficado e curtido o lugar. Mas, novamente a chuva, nos pôs a seguir caminho.
Rapidinho, chegamos ao nosso hotel.
Que dia maravilhoso e cheio de lugares mágicos. Preciso parar um pouco para absorver tudo o que vimos hoje. Para isto, nada melhor do que uma cerveja com alguns tapas para acompanhar. Optamos pelo restaurante Tapas Royale, na entrada do hotel. Afinal, depois de um longo dia de caminhadas, queria estar o mais perto possível de minha cama. Pedimos cerveja, mas desistimos dos tapas. Optamos por uma deliciosa Paella. Para quem estiver faminto e for bom de boca, no menu, há a opção de tapas ilimitado (tipo self serv) + 1 paella + 1 sobremesa, tudo por 15 euros/pessoa. A bebida é por fora, e pode deixar a conta bem cara. O ambiente tem uma decoração globalizada moderna, mas sem perder a identidade catalã. Música pop um pouco alta. Existe uma sala reservada para grupos pequenos, mediante aluguel do espaço. Pelo menos foi o que entendi. Lugar bem frequentado por turistas e locais.
Que dia maravilhoso e cheio de lugares mágicos. Preciso parar um pouco para absorver tudo o que vimos hoje. Para isto, nada melhor do que uma cerveja com alguns tapas para acompanhar. Optamos pelo restaurante Tapas Royale, na entrada do hotel. Afinal, depois de um longo dia de caminhadas, queria estar o mais perto possível de minha cama. Pedimos cerveja, mas desistimos dos tapas. Optamos por uma deliciosa Paella. Para quem estiver faminto e for bom de boca, no menu, há a opção de tapas ilimitado (tipo self serv) + 1 paella + 1 sobremesa, tudo por 15 euros/pessoa. A bebida é por fora, e pode deixar a conta bem cara. O ambiente tem uma decoração globalizada moderna, mas sem perder a identidade catalã. Música pop um pouco alta. Existe uma sala reservada para grupos pequenos, mediante aluguel do espaço. Pelo menos foi o que entendi. Lugar bem frequentado por turistas e locais.
⇨ Viajando e sempre aprendendo. Muitas informações da postagem, foram conseguidas in loco, nos folhetos informativos dos monumentos ou através de pesquisas na internet (Santo Google 🙌). 😉Se gostaram não deixem de curtir e compartilhar.
Bjs e até a próxima postagem que pode ser artes, guloseimas ou companhia (pensamentos, viagens, passeios)!!! 💋💋💋
Para quem se animar:
BOA VIAGEM!!!!!
Se vocês tiverem gostado desta viagem, não deixem de ver:
BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón
BARCELONA: Palau Güell
BARCELONA: Mercat de Sant Caterina, Museu Picasso, Palau Dalmases, Basílica de Santa Maria del Mar ou Catedral del Mar
BARCELONA: Palau de la Generalitat , da Casa do Ajuntament de Barcelona, Capella D’em Marcús, El Born - Centre de Cultura i memória, Arc del Triumpho, Parc de la Ciutadela, Praia de Barceloneta
BARCELONA: Hospital de Sant Creu i Sant Pau, Praça Gaudi, Sagrada Família, Parque Montjuic, Castelo Montjuic, El Poble Espanyol, Museu Nacional d'Art da Catalunya, Plaça d'Espanya, Centro Comercial Arenas de Barcelona
BATALHA, Portugal
LEIRIA, Portugal
BARCELONA : Paseo Colon, La Gamba ou Gambrinus, Port Vell, Museu de História da Cataluna, L'Aquàrium, Maremagnum Compex, Autoridade Histórica do Almirante, Mirador de Colón
BARCELONA: Palau Güell
BARCELONA: Mercat de Sant Caterina, Museu Picasso, Palau Dalmases, Basílica de Santa Maria del Mar ou Catedral del Mar
BARCELONA: Palau de la Generalitat , da Casa do Ajuntament de Barcelona, Capella D’em Marcús, El Born - Centre de Cultura i memória, Arc del Triumpho, Parc de la Ciutadela, Praia de Barceloneta
BARCELONA: Hospital de Sant Creu i Sant Pau, Praça Gaudi, Sagrada Família, Parque Montjuic, Castelo Montjuic, El Poble Espanyol, Museu Nacional d'Art da Catalunya, Plaça d'Espanya, Centro Comercial Arenas de Barcelona
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