NAVEGANDO NAS ÁGUAS DO RIO DOURO
Mais uma linda cidade para conhecer e desbravar.
Porto é a segunda maior metrópole de Portugal depois de Lisboa e o quarto município mais populoso de Portugal. Situa-se ao norte de Portugal, distante 313 Km de Lisboa.
Porto é a segunda maior metrópole de Portugal depois de Lisboa e o quarto município mais populoso de Portugal. Situa-se ao norte de Portugal, distante 313 Km de Lisboa.
Inicialmente denominada como Portucale (antigo nome da cidade do Porto) condado que mais tarde originou o nome Portugal.
A cidade é também conhecida como Oporto.
A cidade é também conhecida como Oporto.
Eu já contei para vocês o sufoco no aeroporto, quando fomos informados que o horário de nossa passagem estava errado. Não era para ser as 12:20 h e sim às 23 h. Para a nossa sorte tínhamos a comprovação da compra impressa. O que nos garantiu a troca da passagem sem nenhum ônus. Pelo menos não financeiramente. Afinal ficar no aeroporto até às 23 horas? Ninguém merece. Expressamos nossa insatisfação e, após um contato com o supervisor da TAP, conseguimos uma alternativa menos traumática. Eu e meu marido, fomos encaixados em um voo para Lisboa, onde trocaríamos de avião com destino a Porto. Ufa!!! Achamos esta solução melhor do que ficar no aeroporto até as 23 horas. Aceitamos sem pestanejar.
Imprevistos sempre ocorrem e podem azedar um momento que deveria ser pura alegria e descontração. Então, é necessário ficar ligado e sempre procurar soluções paliativas para os problemas. Conversando (e não brigando) é que chegamos a uma solução mais viável. Não deixe que estes imprevistos prevaleçam sobre os momentos mágicos já vivenciados ou ainda por vir. E, nunca chegue no aeroporto em cima da hora. Nada de dar oportunidade ao sinistro.
Em Porto, depois de nos alojarmos no Hostel (Porto Lounge Hostel), seguimos a pé até o Cais da Ribeira. Pegamos uma transversal até a Av. dos Aliados.
No caminho não deixe de apreciar a arquitetura da cidade e seus prédios imponentes.
A Avenida dos Aliados é considerada o coração da cidade do Porto e também a sua principal avenida. É onde as festas, manifestações e eventos culturais da cidade acontecem.
Abaixo a atual Câmara Municipal de Porto (construída em 1920) na Av. dos Aliados.
A Av. dos Aliados termina na Praça da Liberdade onde fica o Palácio das Cardosas, antigo Convento dos Loíos ou de Santo Elói (do século XV). Este convento teria sido comprado por um negociante português enriquecido no Brasil, Manuel Cardoso dos Santos, no início do século XIX. Ele transformou o convento em sua residência onde viveu até a sua morte pouco tempo depois. O edifício foi herdado por sua esposa e suas três filhas que passavam o tempo à janela. Daí o nome Palácio das Cardosas. Em 2011, foi reaberto como Hotel Intercontinental.
Igreja de Santo Antônio dos Congregados:
Data de 1680 e está situada na Praça Almeida Garrett, no Centro Histórico de Porto. A sua fachada em estilo Barroco data do século XVII. As janelas são forradas com azulejos modernos, representando cenas da vida de Santo António. Infelizmente, a igreja estava fechada e não deu para visitá-la.
A Estação Ferroviária de São Bento foi construída no século XIX
Enquanto caminha, não deixe de observar o calçamento de algumas ruas e calçadas (passeios). A típica e famosa calçada portuguesa ou mosaico português (ou pedra portuguesa no Brasil) se faz presente. Bem assentadas por mestres calceteiros esta arte, originária de Portugal no século XIX, requer técnica e manutenção constante.
Apesar do lindo visual é preciso pensar na praticidade para quem irá utilizar estas calçadas no dia-a-dia. No Brasil, este tipo de mosaico não é bem assentado e nem conservado adequadamente. Além disto, as pedras precisam ter um padrão de tamanho e regularidade da superfície para um melhor resultado. Mas, mesmo quando bem assentados, é preciso lembrar das dificuldades que podem ocasionar na locomoção de cadeirantes, idosos ou o transporte de bebês em carrinhos. Além, é claro, do uso de salto médio ou alto neste tipo de calçada ser um convite a torção do tornozelo ou até mesmo uma queda. Na minha opinião o seu uso deveria ser limitado a áreas de baixa circulação e com alternativas para aqueles com dificuldades de locomoção.
Chegamos ao Cais da Ribeira.
No cais, o Rio Douro é a estrela do lugar e define a paisagem. O Rio Douro tem sua nascente na Espanha e atravessa o norte de Portugal até desembocar no mar.
Na Ribeira, há vários serviços que oferecem passeios de barco pelo Rio Douro, com uma vista linda e agradável da cidade. Passeios curtos ou que ocupam o dia todo. Você escolhe. Como nós compramos antecipadamente uma excursão pelo Douro de Porto até Régua para o dia seguinte, declinamos da tentação de pegar algum passeio de barco. Mesmo que só para chegar até a outra margem onde ficam as maiores adegas de vinho do Porto.
Umas das maiores atrações de Porto, o vinho que leva o seu nome, tem várias adegas (ou caves) espalhadas nas margens do rio. Mas, a maioria está localizada nas margens contrárias do Porto, na Vila Nova de Gaia.
Porto e Vila Nova de Gaia são conectadas por várias pontes. Uma destas pontes é a Ponte D. Luiz, construída em 1881 em estrutura metálica. Esta ponte tem dois níveis. O nível superior é usado como linha de metrô e o inferior para carros e pedestres.
No Cais de Gaia, vários pequenos barcos, usados para o transporte de barris de vinhos,
ficam atracados em suas margens.
Que tal admirar Porto do ponto de vista de Gaia?
Bem devagarinho o sol começa a se despedir do dia.
O pôr-do-sol pode ser admirado das duas margens, mas é mais bonito visto de Gaia. Pelo menos na primavera. Acredito que isto muda conforme o mês do ano.
Depois de muitas idas e vindas, paramos para repor as energias. As opções de restaurantes/cafeterias são muitas. Tanto em Gaia como em Porto.
Dê uma rápida circulada e veja o que te cativas mais. Os cardápios e preços também são variados. Tem até música brasileira com sotaque português. Achei uma gracinha.
Escolhemos um restaurante bem agradável em Porto, mas não lembro o nome. Com a noite a temperatura esfriou. Nada que um bom vinho português e um delicioso caldo quente não resolva. Some a isto, aquele agasalho de meia estação que estava no fundo da mala, quase esquecido.
E para acompanhar uma linda vista noturna de Gaia.
Vejam como o Mosteiro da Serra do Pilar fica lindo todo iluminado.
Uma última circulada no Cais do Porto.
A praça da Ribeira tem uma curiosa fonte, em bronze, com formado de cubo. Infelizmente, pela quantidade de mesinhas, não deu para captar toda a fonte. Vejam o cubo (ou parte dele) se destacando acima dos guarda-sóis.
Retornamos do Cais para o Hostel caminhando e apreciando a iluminação noturna da cidade. É lindo observar o efeito naqueles prédios vistos anteriormente à luz do dia.
O prédio da Estação Ferroviária de Porto se destaca na noite e, ainda aberto, convida para uma visita. Mesmo com o adiantar da hora, quase 22 horas, entramos.
No seu interior, aprecie os murais em azulejos azul e branco, tão comuns em Portugal. Estes murais contam um pouco da história de Portugal e seu povo. Conquistas, tradições e cultura retratados em mais de 20.000 azulejos de autoria de Jorge Colaço.
O relógio antigo ainda funciona.
A Igreja de Santo Antônio dos Congregados também se mostra merecedora de um olhar mais demorado, sob o efeito dramático da iluminação noturna.
Estátua equestre de D. Pedro IV na Praça da Liberdade.
2° dia: Passeio de barco pelo Rio Douro - Rota do Douro.
Nós compramos antecipadamente uma excursão pelo Rio Douro, de Porto até Peso da Régua, cidade considerada a capital do Alto Douro Vinhateiro.
Um pequeno cruzeiro de um único dia, subindo o Rio Douro de barco e retornando ao Porto de comboio (trem).
O passeio de um dia estava marcado para as 8 horas da manhã e previsto para terminar as 19:30 h. Aos poucos os passageiros foram ocupando seus lugares, enquanto era servido um pequeno-almoço (café-da-manhã) no restaurante da embarcação.
Passar por baixo das diversas pontes que ligam as duas margens do Rio Douro de Porto a Gaia, já é em si um deslumbramento. São no total 6 pontes que unem estas duas cidades. Cada ponte tem sua própria personalidade e estrutura. Passamos por baixo de cinco delas. Observe as pontes nas fotos abaixo, mas não deixe de apreciar as construções e edificações na orla do rio.
A primeira ponte que passamos foi a Ponte D. Luiz (1881) toda em estrutura metálica, feita pelo Engenheiro e Arquiteto, Gustave Eiffel (aquele que projetou a Torre Eiffel em Paris). Não vou entrar em detalhes pois já a descrevi anteriormente.
A segunda ponte foi a Ponte Infante D. Henrique (2003). É a ponte mais recente, moderna e elegante de Porto com um único e longo arco.
A terceira ponte, Ponte Maria Pia (1877), também de Gustavo Eiffel, em ferro.
Você passa debaixo de uma e já visualiza a próxima ponte. Nossa quarta ponte, já está bem próxima. Ponte de São João (1991), em homenagem ao santo da cidade de Porto. Sua plataforma (tabuleiro) superior atende a rede ferroviária (comboios) em direção ao sul de Portugal. Não possui plataforma (tabuleiro) inferior.
Embarcações é o que não falta no leito do rio Douro. Abaixo o Porto Marine Freixo.
Logo após a ponte do Freixo é possível ver o imenso prédio do Museu Nacional da Imprensa.
Em seguida a edificação denominada Pestana Palácio do Freixo que na verdade é um magnífico e luxuoso hotel às margens do Douro (★★★★★). Um exemplo do barroco português do século XVIII.
São 8 h e 30 min, e ainda está frio e nublado. Felizmente, eu vim preparada para estas oscilações do tempo. No barco, meu sapatinho de caminhada e um agasalho foram de grande valia.
E continuamos subindo o rio.
A primeira barragem, a Crestuma-Lever, construída em 1986, começa a despontar no horizonte.
Nossa embarcação entrou na eclusa da barragem para superar o desnível do rio que é, neste ponto, de aproximadamente 14 metros. Tivemos a companhia de outra embarcação nesta pequena aventura.
Quando o nível da água subiu até o nível do outro lado (estamos subindo o rio), a comporta daquele lado foi aberta. Passamos para o outro lado do rio Douro, sempre seguidos pela outra embarcação. Todo o processo levou aproximadamente vinte minutos.
Após a passagem pela barragem de Crestuma-Lever, continuamos a subir o rio.
Por volta das 11 horas e 30 minutos foi servido um típico almoço português, regado a um bom vinho português.
Sem brincadeira, eu e meu marido tomamos duas garrafas de vinho e nem sentimos o efeito. Não sei se por conta do clima ou da altitude.
Durante o almoço passamos pela segunda barragem do passeio, a Barragem de Carrapatelo. Apesar do nível ser maior do que a primeira, ficamos no restaurante, apreciando o delicioso almoço enquanto bebericávamos lentamente o vinho.
Nada como uma sobremesa gelada de chocolate e um cafezinho para encerrar a farta e deliciosa refeição.
Finalizado o almoço retornamos para a área externa da embarcação e, com o sol já firme do início da tarde, tirei o agasalho.
Enfim, por volta das 15 h, chegamos em Peso da Régua.
Antes de retornar a Porto tivemos um horário livre para um passeio por Régua. Foram duas horas para circular e conhecer a cidade. Resolvemos fazer um pequeno tour de trem, pelo qual pagamos 10 euros (5 euros por passagem).
Nos pareceu que seria a maneira mais rápida para ver a cidade em tão pouco tempo.
No caminho não deixe de apreciar a arquitetura da cidade e seus prédios imponentes.
A Avenida dos Aliados é considerada o coração da cidade do Porto e também a sua principal avenida. É onde as festas, manifestações e eventos culturais da cidade acontecem.
Abaixo a atual Câmara Municipal de Porto (construída em 1920) na Av. dos Aliados.
A Av. dos Aliados termina na Praça da Liberdade onde fica o Palácio das Cardosas, antigo Convento dos Loíos ou de Santo Elói (do século XV). Este convento teria sido comprado por um negociante português enriquecido no Brasil, Manuel Cardoso dos Santos, no início do século XIX. Ele transformou o convento em sua residência onde viveu até a sua morte pouco tempo depois. O edifício foi herdado por sua esposa e suas três filhas que passavam o tempo à janela. Daí o nome Palácio das Cardosas. Em 2011, foi reaberto como Hotel Intercontinental.
No centro desta praça fica a estátua equestre de D. Pedro IV.
Data de 1680 e está situada na Praça Almeida Garrett, no Centro Histórico de Porto. A sua fachada em estilo Barroco data do século XVII. As janelas são forradas com azulejos modernos, representando cenas da vida de Santo António. Infelizmente, a igreja estava fechada e não deu para visitá-la.
Enquanto caminha, não deixe de observar o calçamento de algumas ruas e calçadas (passeios). A típica e famosa calçada portuguesa ou mosaico português (ou pedra portuguesa no Brasil) se faz presente. Bem assentadas por mestres calceteiros esta arte, originária de Portugal no século XIX, requer técnica e manutenção constante.
Apesar do lindo visual é preciso pensar na praticidade para quem irá utilizar estas calçadas no dia-a-dia. No Brasil, este tipo de mosaico não é bem assentado e nem conservado adequadamente. Além disto, as pedras precisam ter um padrão de tamanho e regularidade da superfície para um melhor resultado. Mas, mesmo quando bem assentados, é preciso lembrar das dificuldades que podem ocasionar na locomoção de cadeirantes, idosos ou o transporte de bebês em carrinhos. Além, é claro, do uso de salto médio ou alto neste tipo de calçada ser um convite a torção do tornozelo ou até mesmo uma queda. Na minha opinião o seu uso deveria ser limitado a áreas de baixa circulação e com alternativas para aqueles com dificuldades de locomoção.
Chegamos ao Cais da Ribeira.
No cais, o Rio Douro é a estrela do lugar e define a paisagem. O Rio Douro tem sua nascente na Espanha e atravessa o norte de Portugal até desembocar no mar.
Na Ribeira, há vários serviços que oferecem passeios de barco pelo Rio Douro, com uma vista linda e agradável da cidade. Passeios curtos ou que ocupam o dia todo. Você escolhe. Como nós compramos antecipadamente uma excursão pelo Douro de Porto até Régua para o dia seguinte, declinamos da tentação de pegar algum passeio de barco. Mesmo que só para chegar até a outra margem onde ficam as maiores adegas de vinho do Porto.
Umas das maiores atrações de Porto, o vinho que leva o seu nome, tem várias adegas (ou caves) espalhadas nas margens do rio. Mas, a maioria está localizada nas margens contrárias do Porto, na Vila Nova de Gaia.
Porto e Vila Nova de Gaia são conectadas por várias pontes. Uma destas pontes é a Ponte D. Luiz, construída em 1881 em estrutura metálica. Esta ponte tem dois níveis. O nível superior é usado como linha de metrô e o inferior para carros e pedestres.
Abaixo os pilares da antiga ponte que antecedeu a ponte atual.
Foi esta ponte que atravessamos para chegar em Gaia.
A maior parte das adegas ficam no Cais de Gaia e ruas adjacentes. Estas adegas oferecem passeios guiado com direito a degustação de vinhos da marca. O preço é bem variado. Se for de seu interesse pesquise antes. Só não se empolgue para comprar os vinhos nestas adegas. Fui informada que algumas marcas são mais baratas no comércio local, fora das adegas.
Em Gaia, outra atração, além das famosas marcas de vinho do Porto é o Teleférico de Gaia, que liga a parte baixa da cidade até a parte alta, o Jardim do Morro. No Jardim do Morro pode-se pegar o metrô até Porto ou subir um pouco mais até o Mosteiro da Serra do Pilar.No Cais de Gaia, vários pequenos barcos, usados para o transporte de barris de vinhos,
ficam atracados em suas margens.
Que tal admirar Porto do ponto de vista de Gaia?
Bem devagarinho o sol começa a se despedir do dia.
O pôr-do-sol pode ser admirado das duas margens, mas é mais bonito visto de Gaia. Pelo menos na primavera. Acredito que isto muda conforme o mês do ano.
Depois de muitas idas e vindas, paramos para repor as energias. As opções de restaurantes/cafeterias são muitas. Tanto em Gaia como em Porto.
Dê uma rápida circulada e veja o que te cativas mais. Os cardápios e preços também são variados. Tem até música brasileira com sotaque português. Achei uma gracinha.
Escolhemos um restaurante bem agradável em Porto, mas não lembro o nome. Com a noite a temperatura esfriou. Nada que um bom vinho português e um delicioso caldo quente não resolva. Some a isto, aquele agasalho de meia estação que estava no fundo da mala, quase esquecido.
E para acompanhar uma linda vista noturna de Gaia.
Vejam como o Mosteiro da Serra do Pilar fica lindo todo iluminado.
Uma última circulada no Cais do Porto.
A praça da Ribeira tem uma curiosa fonte, em bronze, com formado de cubo. Infelizmente, pela quantidade de mesinhas, não deu para captar toda a fonte. Vejam o cubo (ou parte dele) se destacando acima dos guarda-sóis.
Retornamos do Cais para o Hostel caminhando e apreciando a iluminação noturna da cidade. É lindo observar o efeito naqueles prédios vistos anteriormente à luz do dia.
O prédio da Estação Ferroviária de Porto se destaca na noite e, ainda aberto, convida para uma visita. Mesmo com o adiantar da hora, quase 22 horas, entramos.
A Igreja de Santo Antônio dos Congregados também se mostra merecedora de um olhar mais demorado, sob o efeito dramático da iluminação noturna.
Estátua equestre de D. Pedro IV na Praça da Liberdade.
2° dia: Passeio de barco pelo Rio Douro - Rota do Douro.
Nós compramos antecipadamente uma excursão pelo Rio Douro, de Porto até Peso da Régua, cidade considerada a capital do Alto Douro Vinhateiro.
Um pequeno cruzeiro de um único dia, subindo o Rio Douro de barco e retornando ao Porto de comboio (trem).
O passeio de um dia estava marcado para as 8 horas da manhã e previsto para terminar as 19:30 h. Aos poucos os passageiros foram ocupando seus lugares, enquanto era servido um pequeno-almoço (café-da-manhã) no restaurante da embarcação.
Passar por baixo das diversas pontes que ligam as duas margens do Rio Douro de Porto a Gaia, já é em si um deslumbramento. São no total 6 pontes que unem estas duas cidades. Cada ponte tem sua própria personalidade e estrutura. Passamos por baixo de cinco delas. Observe as pontes nas fotos abaixo, mas não deixe de apreciar as construções e edificações na orla do rio.
A primeira ponte que passamos foi a Ponte D. Luiz (1881) toda em estrutura metálica, feita pelo Engenheiro e Arquiteto, Gustave Eiffel (aquele que projetou a Torre Eiffel em Paris). Não vou entrar em detalhes pois já a descrevi anteriormente.
A segunda ponte foi a Ponte Infante D. Henrique (2003). É a ponte mais recente, moderna e elegante de Porto com um único e longo arco.
A terceira ponte, Ponte Maria Pia (1877), também de Gustavo Eiffel, em ferro.
Você passa debaixo de uma e já visualiza a próxima ponte. Nossa quarta ponte, já está bem próxima. Ponte de São João (1991), em homenagem ao santo da cidade de Porto. Sua plataforma (tabuleiro) superior atende a rede ferroviária (comboios) em direção ao sul de Portugal. Não possui plataforma (tabuleiro) inferior.
As pontes Infante D. Henrique, Maria Pia e São João são bem próximas umas das outras. Mesmo depois de ultrapassar a ponte São João, você consegue ver as duas anteriores.
A última ponte foi a Ponte do Freixo (1995), conhecida como a ponte da periferia, é a mais distante das cincos pontes. Esta ponte foi construída para atender a demanda rodoviária das duas cidades (Porto e Gaia). Possui 8 faixas de rodagem, sendo 4 para cada mão (sentido).Embarcações é o que não falta no leito do rio Douro. Abaixo o Porto Marine Freixo.
Logo após a ponte do Freixo é possível ver o imenso prédio do Museu Nacional da Imprensa.
Em seguida a edificação denominada Pestana Palácio do Freixo que na verdade é um magnífico e luxuoso hotel às margens do Douro (★★★★★). Um exemplo do barroco português do século XVIII.
Ao lado do luxuoso palácio fica a antiga Moagem Harmonia, do século XX, que foi integrada ao Palácio quando este passou a ser Hotel. É na antiga moagem de cereais que ficam os quartos do Hotel. No Palácio funciona o restaurante, bar, salas de estar e reuniões. Tanto a fachada do Palácio e da Moagem foram preservadas. As alterações ocorreram principalmente no interior dos prédios.
Ainda no Freixo, um imenso prédio residencial se destaca na paisagem pela sua imponência. É o edifício Concórdia. Todos os apartamentos com uma espetacular vista do rio Douro.
E continuamos subindo o rio.
Depois de vários dias de caminhada pela Espanha, a primeira cidade visitada de Portugal, Porto, nos proporcionou um momento de relaxamento e calma. Ficamos apenas curtindo o passeio e a vista.
No caminho iremos passar por duas barragens que fazem o rio navegável.Mapa feito a partir de desenho pego no Google. |
Nossa embarcação entrou na eclusa da barragem para superar o desnível do rio que é, neste ponto, de aproximadamente 14 metros. Tivemos a companhia de outra embarcação nesta pequena aventura.
Depois que entramos na eclusa as comportas por onde passamos foram fechadas e o nível de água começou a subir até ficar no mesmo nível do outro lado da barragem.
Após a passagem pela barragem de Crestuma-Lever, continuamos a subir o rio.
Nesta época do ano, primavera em Portugal, todos aproveitam o sol da melhor maneira possível. Tem até uma prainha na beira do rio com direito a um bom mergulho em suas águas ou prática de esportes aquáticos.
O sol começa a esquentar. Aos poucos as pessoas começam a tirar seus agasalhos.
Bem, nem todo mundo. Eu resolvi esperar esquentar um pouco mais. rsrsrsrsrsrs.
As ondas formadas pela nossa embarcação encorajam o esquiador aquático a tentar manobras mais ousadas.Por volta das 11 horas e 30 minutos foi servido um típico almoço português, regado a um bom vinho português.
- Entrada: creme de legumes.
- Prato principal: Lombo de porco com cenourinhas, vagem e batatas assadas com molho.
- Guarnição: Arroz branco
- Sobremesa: Torta gelada de chocolate (não sei o nome correto)
- Bebida: água, suco de laranja, vinho e café.
Durante o almoço passamos pela segunda barragem do passeio, a Barragem de Carrapatelo. Apesar do nível ser maior do que a primeira, ficamos no restaurante, apreciando o delicioso almoço enquanto bebericávamos lentamente o vinho.
Nada como uma sobremesa gelada de chocolate e um cafezinho para encerrar a farta e deliciosa refeição.
Finalizado o almoço retornamos para a área externa da embarcação e, com o sol já firme do início da tarde, tirei o agasalho.
Enfim, por volta das 15 h, chegamos em Peso da Régua.
Antes de retornar a Porto tivemos um horário livre para um passeio por Régua. Foram duas horas para circular e conhecer a cidade. Resolvemos fazer um pequeno tour de trem, pelo qual pagamos 10 euros (5 euros por passagem).
Nos pareceu que seria a maneira mais rápida para ver a cidade em tão pouco tempo.
E lá fomos nós apreciando a vista do douro e suas pontes em Régua.
Régua é uma pequena e simpática cidade nas margens do douro. Uma linda paisagem com vários montes cobertos de vinhedos.
São vários produtores de vinho do porto na região, alguns facilmente reconhecidos pela sua marca bem marcante. Como no caso do monte vinhateiro Sandeman que é identificado pela gigantesca estátua do "Homem da Capa Negra". Não importa onde você vá, lá está o "O Homem da Capa Negra" se fazendo presente de maneira marcante e singular. É praticamente um ponto de referência na região. O Monte Sandeman fica na outra margem do rio Douro, eu não tenho certeza se pertence a Peso da Régua ou outro município.
Seguimos o passeio de trem até uma adega de vinhos da marca Réccua. Lá assistimos um pequeno filme enquanto degustamos uma taça de vinho do Porto da marca em questão. Fora o vinho do Porto, eles possuem espumantes (Cabeça de Burro), vinhos tintos, brancos e rosé, além de vinhos usados para coquetel (Réccua Cocktail). Quem foi esperando ver a produção in loco de vinho, da fermentação ao envelhecimento, ficou um pouco frustrado. No local tem uma pequena loja para a venda dos produtos e alguns barris usados no transporte do vinho. Um lugar de venda com uma decoração típica apenas para ilustração. Considerando que, o nosso tempo curto não daria para muito mais do que foi oferecido, foi satisfatório.
Retornarmos ao ponto de partida do passeio, ainda apreciando as lindas vistas.
Seguimos para a Estação Ferroviária de Régua onde, às 17 h, embarcamos em um trem (comboio) até Porto. Encostado em um cantinho, uma antiga máquina a vapor. Antiga, mas bem conservada.
Duas horas depois chegamos na Estação de São Bento em Porto.
Ainda com sol, resolvemos caminhar e ver um pouco mais da cidade. Na parte alta da cidade, a Sé Catedral do Porto é um convite para visitação.
Prepare as pernas que lá vem escadaria. Ainda bem que o passeio de barco ocupou praticamente o dia todo, e estávamos descansados. Senão, eu iria declinar a visita à Catedral. (kkkkkkkk)
A catedral estava fechada para visitação, mas o prédio em si já é um deleite. Imponente, a Sé foi considerada monumento nacional em 1910.
A Catedral do Porto começou a ser construída no século
XII sofrendo alterações ao longo do tempo. Foram vários estilos arquitetônicos agregados, como o romântico (fachada principal), o gótico (capela funerária de João
Gordo, cavaleiro da Ordem dos Hospitalários) e o barroco (fachada lateral).
A catedral estava fechada, mas valeu subir a escadaria até o
topo para apreciar a vista lá de cima. Melhor seria se fosse do alto das
torres. Em frente à igreja, junto ao Pelourinho, contemplamos a vista
panorâmica fabulosa sobre Porto.
Alugamos um carro em Porto com os pedágios e seguros já inclusos. Seguiremos de Porto até Lisboa. No caminho, faremos paradas em algumas cidades portuguesas.
Próximo destino: Coimbra.
Sugestão ao fazer as malas: Não deixem de levar uma blusa de meia estação, mesmo na primavera ou verão. No início e final do dia, a temperatura é bem baixa. Embora não tenha usado agasalho na Espanha (Madri e Toledo), em Porto foi a minha salvação. E o mais importante, deixe espaço na mala para as compras que sempre aparecem.
Régua é uma pequena e simpática cidade nas margens do douro. Uma linda paisagem com vários montes cobertos de vinhedos.
São vários produtores de vinho do porto na região, alguns facilmente reconhecidos pela sua marca bem marcante. Como no caso do monte vinhateiro Sandeman que é identificado pela gigantesca estátua do "Homem da Capa Negra". Não importa onde você vá, lá está o "O Homem da Capa Negra" se fazendo presente de maneira marcante e singular. É praticamente um ponto de referência na região. O Monte Sandeman fica na outra margem do rio Douro, eu não tenho certeza se pertence a Peso da Régua ou outro município.
Seguimos o passeio de trem até uma adega de vinhos da marca Réccua. Lá assistimos um pequeno filme enquanto degustamos uma taça de vinho do Porto da marca em questão. Fora o vinho do Porto, eles possuem espumantes (Cabeça de Burro), vinhos tintos, brancos e rosé, além de vinhos usados para coquetel (Réccua Cocktail). Quem foi esperando ver a produção in loco de vinho, da fermentação ao envelhecimento, ficou um pouco frustrado. No local tem uma pequena loja para a venda dos produtos e alguns barris usados no transporte do vinho. Um lugar de venda com uma decoração típica apenas para ilustração. Considerando que, o nosso tempo curto não daria para muito mais do que foi oferecido, foi satisfatório.
Retornarmos ao ponto de partida do passeio, ainda apreciando as lindas vistas.
Seguimos para a Estação Ferroviária de Régua onde, às 17 h, embarcamos em um trem (comboio) até Porto. Encostado em um cantinho, uma antiga máquina a vapor. Antiga, mas bem conservada.
Duas horas depois chegamos na Estação de São Bento em Porto.
Ainda com sol, resolvemos caminhar e ver um pouco mais da cidade. Na parte alta da cidade, a Sé Catedral do Porto é um convite para visitação.
Prepare as pernas que lá vem escadaria. Ainda bem que o passeio de barco ocupou praticamente o dia todo, e estávamos descansados. Senão, eu iria declinar a visita à Catedral. (kkkkkkkk)
A catedral estava fechada para visitação, mas o prédio em si já é um deleite. Imponente, a Sé foi considerada monumento nacional em 1910.
Catedral, museu, Claustros e Paço Episcopal. Um ao lado do outro em uma grande praça.
O Paço Episcopal do Porto é a
antiga residência dos bispos do Porto.
Ainda neste grande terreiro que chamei de praça da Sé (não sei o nome correto) fica um simpático pelourinho todo trabalhado em estilo rococó.
Ao lado da catedral você irá ver uma estátua de Vilmara Peres, um conde Galego que foi responsável por repovoar a região entre o Minho
e o Douro.
Dá para ver a Torre dos Clérigos de Porto. Lá longe...
Depois de uma noite de sono reparador, hora de despedir de Porto e seguir viagem.Alugamos um carro em Porto com os pedágios e seguros já inclusos. Seguiremos de Porto até Lisboa. No caminho, faremos paradas em algumas cidades portuguesas.
Próximo destino: Coimbra.
Sugestão ao fazer as malas: Não deixem de levar uma blusa de meia estação, mesmo na primavera ou verão. No início e final do dia, a temperatura é bem baixa. Embora não tenha usado agasalho na Espanha (Madri e Toledo), em Porto foi a minha salvação. E o mais importante, deixe espaço na mala para as compras que sempre aparecem.
Espero que vocês tenham gostado da viagem a Porto. Eu fiz esta viagem com meu marido em junho de 2017 e fiquei encantada com a cidade de Porto. Pena que o tempo foi pequeno e não deu para explorar todos os recantos. Com certeza voltaremos.
😞 Alguns lugares que queria ver e não vi:
⇨ Livraria Lello
⇨ Casa da Música de Porto (casa de show)
⇨ Parque da cidade (área verde + pavilhão d'água + aquário Sea Live)
⇨ Torre dos Clérigos (considerado o ponto mais alto da cidade e, portanto, com as melhores vistas de Porto)
😞 Alguns lugares que queria ver e não vi:
⇨ Livraria Lello
⇨ Casa da Música de Porto (casa de show)
⇨ Parque da cidade (área verde + pavilhão d'água + aquário Sea Live)
⇨ Torre dos Clérigos (considerado o ponto mais alto da cidade e, portanto, com as melhores vistas de Porto)
Bjs e até a próxima viagem!!!
Para quem se animar:
BOA VIAGEM!!!!!
Se vocês tiverem gostado desta viagem, não deixem de ver:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Queridos visitantes deixem o seu comentário que irei responder o mais rápido possível.
Caso vocês fizerem alguma receita ou artesanato do meu blog, enviem as fotos para o e-mail: thecintra@gmail.com. Vou colocá-las na atualização do link correspondente.
Um forte abraço!