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domingo, 27 de maio de 2018

LISBOA, capital de Portugal

Lisboa, capital de Portugal, conhecida como a cidade das sete colinas é famosa por ser a cidade do poeta Fernando Pessoa. 
Mas, este não é o único atrativo da cidade. Sua cultura, tradições e história milenar estão presentes nos antigos prédios conservados e, pelos muitos monumentos, museus e casas de shows. Além do belo contraste das áreas histórica com áreas mais recentes em que a modernidade se faz presente.
Lisboa; Portugal; viagem sem guia; Europa; Turismo
Continuando nossa viagem por Portugal em junho de 2017.
Saímos de Sintra, logo após o café da manhã e, novamente, pegamos a estrada. Desta vez o nosso destino era a cidade de Lisboa onde iremos finalizar nossa viagem.
Após, aproximadamente, 30 minutos de estrada, chegamos à capital lusitana, onde pernoitamos por 3 noites.
Assim, que chegamos à cidade, nossa primeira providência foi entregar o carro alugado. Em Lisboa, fizemos os percursos a pé ou de metrô.
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1º dia em Lisboa: 
Assim, que chegamos à cidade, nossa primeira providência foi entregar o carro alugado. Em Lisboa, iríamos fazer os percursos a pé, de metrô ou ônibus.
Mas, antes de começar nossas caminhadas, seguimos para o Lisboa Central Hostel onde nos hospedamos por 3 dias, com direito a café-da-manhã (desjejum).
Este Hostel foi escolhido ainda no Brasil, pela sua localização próxima de transporte público, estação de metrô, centro da cidade, com vários pontos, nas proximidades, para compras e passeios turísticos. Uma preocupação que tem que ser levada em conta se o objetivo é fazer turismo à pé. 
A atenção da proprietária e de sua equipe, foi um ponto alto em nossa estadia. Todos foram muito atenciosos e simpáticos, esclarecendo dúvidas e sugerindo os lugares que poderíamos ver em uma mesma área e o roteiro mais rápido para os mesmos. 
Além disto, mesmo sem estar incluído outra refeição no contrato, a proprietária sempre preparava uma deliciosa sopa, creme ou macarrão no final do dia, sem nenhum acréscimo na diária. Uma atenção e cuidado que ela dispensava aos hóspedes com satisfação.
Depois do check in e de acomodarmos nossa bagagem no quarto, seguimos a pé com destino à Praça do Comércio. Um percurso um pouco longo, que compensa pelas atrações no caminho. 
Então, com sapato baixo e confortável, munidos de muita animação e expectativa, lá fomos nós.
Abaixo alguns monumentos no caminho que valem o trajeto a pé:
Cine-Teatro Eden, situado na zona nobre dos Restauradores. Foi teatro de 1914 a 1989, transformado em Hotel Eden pelo Grupo Amorim, atualmente é ocupado por um hotel de luxo, nos pisos superior, e no andar térreo funciona um espaço comercial com destaque para a Loja do Cidadão.
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Interessante o "Obelisco"(monumento em forma de agulha) no centro da Praça dos Restauradores, em frente ao Cine-Teatro Eden. Com 33 metros de altura, foi inaugurado em 28 de abril de 1886. Comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de dezembro de 1640. As figuras de bronze nas laterais da base do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, de um lado, e a Liberdade do lado oposto. No centro (entre as esculturas de bronze) uma escultura do mesmo material que o obelisco. Não consegui descobrir o seu significado, provavelmente representam os combatentes (Será?). Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração.
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Próximo da Praça dos Restauradores, fica a Praça do Rossio com muitos monumentos que também merecem registro.
A Praça do Rossio, também conhecida como Praça Dom Pedro IV, localizada na Baixa, no extremo norte da Rua Augusta e perto da Praça dos Restauradores, é uma das mais lindas e antigas praças da capital portuguesa.
No centro da Praça do Rossio, sobre um altíssimo obelisco, há uma estátua de Pedro IV de Portugal, o Rei Soldado. D. Pedro IV de Portugal, foi o primeiro imperador do Brasil, onde era conhecido como D. Pedro I. Na sua base, quatro figuras femininas representam as bondades do rei.
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Ainda na praça do Rossio, o Teatro Nacional Dona Maria II, construído em 1842, o teatro substituiu o antigo Palácio Estaus, sede da inquisição portuguesa no século XVI. Na fachada, destaca a figura de Gil Vicente, o pai do teatro em Portugal (no vértice superior do frontão triangular da fachada). O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853).
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A Praça do Rossio conta com duas belíssimas, idênticas e monumentais fontes.
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Estação Ferroviária do Rossio, fica do lado esquerdo do Teatro Nacional, com sua imponente fachada construída em 1887.  Originalmente conhecida como Gare do Rocio ou Estação Central de Lisboa, em estilo neo-manuelino, projeto do arquiteto José Luís Monteiro. Bem no coração de Lisboa, na praça do Rossio, é uma das principais estações da cidade.  Belíssima e fascinante fachada ricamente decorada com rendilhados neo-manuelino com oito portas combinando com as nove janelas no andar logo acima das portas e com o relógio situado no topo central. No último andar, 9 janelas menores com estilo menos rebuscado complementam a fachada do prédio. No topo do prédio, a torre do relógio nos faz lembrar que o tempo nunca para.
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A arte de relevo requintada e as duas portas centrais da fachada entrelaçadas em forma de ferradura são impressionantes. Se você está em Lisboa e pretende visitar Sintra de trem (comboio) é aqui que irá comprar sua passagem (bilhete).
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Nesta mesma praça fica o famoso Café Nicola, com fachada art déco. Não tenho nenhuma foto, mas não tem como errar. O nome está em destaque na entrada do café.
Mais à frente, o Mercado de produtos portugueses manufaturados, tipo feira livre. Um deleite para os apreciadores dos embutidos portugueses. Mesinhas aqui e acolá são um convite para uma rápida degustação no local. E para amenizar o calor, nada melhor do que uma geladíssima cerveja ou sangria.
Continuando o passeio, sempre em direção a baixa, encontramos no caminho, o pitoresco Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo. Construído em ferro nos finais do século XIX pelo engenheiro Raoul Ponsard e inaugurado em 1902, com o intuito de ligar a Cidade Baixa à Cidade Alta (bairros Alto e Chiado). Com 45 metros de altura, hoje é um importante ponto turístico da cidade, usado principalmente como Miradouro, proporcionando lindas vistas e fotos do seu terraço superior.
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Alguns metros adiante chegamos à Rua Augusta com sua calçada tipicamente portuguesa. Fechada ao trânsito automotivo, esta rua é repleta de casas comerciais e lojas (muitas marcas famosas), cafés e restaurantes. Paralelas à Rua Augusta, a Rua do Ouro e Rua da Prata, oferecem preços mais acessíveis aos turistas. Vale conferir se o seu objetivo for compras. 
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Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, uniu dois ingredientes português clássicos, o bacalhau e o queijo Serra da Estrela. E, o que já era uma deliciosa receita portuguesa, ficou ainda melhor.
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Huummm, pastel de bacalhau recheado com queijo. Não sei porquê, mas bateu aquela fome...
Deliciosamente irresistível. Uma parada obrigatória. E para acompanhar cerveja portuguesa geladíssima para meu marido. Eu preferi um copo de suco de laranja.
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Pastel de bacalhau é o nosso “bolinho de bacalhau” (Brasil). Em alguns lugares pode ser conhecido como croquete. Há a opção de comer em pé no balcão ou nas mesas posicionadas na Rua Augusta. Ops, eu fui pega no flagra, literalmente com a boca cheia de bolinho. kkkkkkkkkkkkkkk.
No final da Rua Augusta, o Arco da Rua Augusta marca a entrada para a Praça do Comércio. O relógio do arco ainda funciona! O grande arco na entrada da praça nos dá a sensação de grandiosidade.
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A Praça do Comércio, também conhecida como o Terreiro de Paço, localizada na baixada de Lisboa (baixa Lisboleta) junto ao rio Tejo, foi por quase dois séculos a localização do antigo palácio dos reis de Portugal. Esta praça está envolta por 2 prédios seculares. Sua entrada principal, é o próprio Arco.
O Arco da Rua Augusta, possui um elevador que conduz a um miradouro com vista de 360° de Lisboa. Este acesso é pago, não tenho certeza do preço, algo em torno de 2, ou 3 €. Depois, de algumas pesquisas, descobri o que significa o texto em latim no topo do arco: VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD (Às virtudes dos maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas). 
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No meio da praça uma imponente estátua de D. José I em seu cavalo.
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Hoje, este local está ocupado por departamentos governamentais, museus, restaurantes, bares, centro de informações turísticas e monumentos. Os prédios, monumentos e calçadas portuguesas da praça, banhados pelo Rio Tejo refletem a alma lusitana. Um belo local para se apreciar o Tejo e tirar lindas fotos.
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Abaixo, uma bela vista para do Tejo. Ao fundo, à esquerda, se vê a estátua do Cristo Rei com 110 metros de altura, na cidade de Almada, e a ponte 25 de Abril ligando as duas cidades. A estátua do Cristo Rei foi inspirada na estátua do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, Brasil.
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Abaixo, o Museu Lisboa Story Center e Centro de informações turísticas. O acesso ao Museu é pago (7 €) e pode ser combinado com o elevador do Arco da Rua Augusta (8 €).
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Museu da Cerveja ou Núcleo Museológico e Cervejaria, foi fundado em 2012, na Praça do Comércio. Um lugar bem decorado com uma extensa variedade de cervejas. O preço é um pouco salgado, mas vale conhecer.
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Igreja Paroquial de São Nicolau, localizada na Baixa Lisboeta entre a rua de S. Nicolau, rua da Prata e rua dos Douradores.  Igreja fundada no século XIII, tendo sido destruída pelo terramoto de 1755, e reconstruída no século XVIII, com projeto de Reinaldo dos Santos. Fachada neoclássica coroada com frontão triangular. Ao corpo da igreja juntam-se dois corpos laterais estreitos.
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Possui uma nave única coberta com abóbada decorada com pinturas de Pedro Alexandrino. Interessante o efeito da luz entrando pelas diversas janelas. Entrada é gratuita.
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E eis que, andando devagar em ritmo constante, chegamos à Rua do Chão da Feira, que leva ao portão de acesso ao Castelo de São Jorge.
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Antes da entrada, um maravilhoso mirante (miradouro, em Portugal), permite observar com detalhes a cidade de Lisboa e seus famosos bairros. É considerado o melhor mirante da cidade. Vale parar alguns minutos e observar com calma.
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Parar e apreciar a vista sem pressa é uma das vantagens de fazer turismo por conta própria, sem estar em grupos de empresas turísticas. Os tours, em grupos, possuem um itinerário e horário muito amarrado.
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Enfim, hora de passar pelo portão de entrada do Castelo. Na realidade, é o portão da Cidadela. Pois dá acesso não apenas ao Castelo, mas às construções residenciais dos nobres que ficavam dentro das muralhas externas do Castelo de São Jorge.
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Passando pelo portão de entrada do Castelo, você chega à bilheteria e, pacientemente, espera para comprar os bilhetes. Ou pode adquiri-los pela internet, caso tenha certeza que irá até lá. Existem diferença nos valores de acordo com a idade e se é ou não da terra. Não deixe de pegar o mapa do castelo.
Construído no topo da colina mais alta do bairro (freguesia) de Alfama, em Lisboa, no século XI, pelos mouros, com a função de abrigar a guarnição militar e, em caso de cerco, os poucos membros de nobres (alcáçova) que viviam dentro de suas muralhas.
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No século XII, os mouros foram expulsos da Península Ibérica pelos cristãos, na chamada Reconquista. Com a monarquia portuguesa constituída e a religião católica restabelecida, o castelo recebeu o nome de Castelo de São Jorge, santo padroeiro de Portugal. Nome que se mantém até hoje.
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Naturalmente, que a construção moura sofreu alterações e acréscimos após a conquista portuguesa, como também, após o grande terremoto que abalou grande parte do país em 1755.
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Circular pelas muralhas do Castelo é uma experiência única, com a possibilidade de vistas maravilhosas, quase aéreas.
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O castelo possui 11 torres no total e quilômetros de ameias com corredores estreitos, acessíveis por escadas rudimentares e íngremes, tal como na época medieval. De lá tem-se lindas vistas de toda a região. Afinal, das 7 colinas que formam a cidade de Lisboa, a colina do castelo é a mais alta.
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Muito interessante alguns detalhes que podemos observar, do alto do Castelo. Vejam esta curiosa construção em cores vibrantes e traços que diferem (e muito) da paleta de cores monocromática e do contexto arquitetônico ao seu redor. 
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Também, podemos ver e identificar monumentos históricos que não teremos oportunidade de visitar. Como no caso da Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora, do século XVII, que se localiza no bairro histórico de Alfama. O acesso para a igreja é gratuito. Para o mosteiro é preciso adquirir bilhete pago. É no Mosteiro (área quadrada) que fica o Panteão da dinastia de Bragança.
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A cúpula arredondada por trás do mosteiro é o Panteão Nacional, no que já foi a Igreja de Santa Engrácia. Era uma Igreja barroca do século XVII que foi transformada em um mausoléu moderno para os túmulos de celebridades da história e cultura portuguesa, como políticos, artistas, escritores, poetas, ... Apenas, alguns poucos. O Panteão Nacional fica perto da Igreja e Mosteiro de São Vicente de Fora, tão pertinho que na foto (tirada do alto do Castelo de São Jorge) parece ser um único monumento, mas não é. Do Panteão, a foto só mostra a sua cúpula.
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Além das muralhas e ameias, do sítio arqueológico, o castelo conta com um Museu com exposição permanente do acervo de objetos encontrado na área arqueológica, jardins, café e restaurante.
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Na Torre de Ulisses, na chamada Câmera Obscura (Câmera Escura ou Periscópio), em sessões que ocorrem a cada 30 minutos (capacidade de 20 a 30 pessoas por sessão), pode-se observar em tempo real, num giro de 360°, a cidade de Lisboa, seus monumentos e o rio Tejo. A fila é longa e a língua usada varia entre português, inglês e espanhol. Na balança do custo e benefício de esperar longo tempo na fila e o fato de só entender o português, resolvemos não aguardar.
Depois, de subir e descer as muralhas do castelo, aproveite suas sombras e descanse, preguiçosamente, alguns minutos.
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Vamos em frente, que o dia não terminou e ainda temos tempo para mais uma visita. E começamos a descer a colina. Ufa, ainda bem que para baixo é sempre mais fácil.
A Igreja da Sé de Lisboa, também conhecida como Igreja de Santa Maria Maiorerguida sobre uma mesquita, possui fachada austera com duas torres sineiras. Em uma das torres da igreja você pode observar um relógio, quase imperceptível.
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Sua construção começou em 1150, três anos após a expulsão dos mouros da região Ibérica, por D. Afonso Henriques. O interior tem mistura de estilos arquitetônicos do românico com gótico, sendo a capela-mor de estilo barroco.
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Esta igreja é considerada Monumento Nacional de Portugal.
A janela, na foto abaixo, é um vitral maravilhoso, ricamente colorido e detalhado. Pena que a intensidade da claridade não permitiu registrar as cores e detalhes. Ainda assim, é muito belo.
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A escultura de Jesus morto nos braços da virgem Maria, nos faz lembrar o quanto o ser humano é capaz de suportar por amor e fé. Por outro lado, também demonstra o quanto o ser humano pode ser vil, desumano e traiçoeiro, ao infringir tamanho sofrimento em um semelhante.
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A Capela-Mor da Igreja da Sé. A iluminação da igreja é precária, com áreas muito escuras que contrastam com a luz que entra pelas inúmeras janelas, o que interfere muito na qualidade das fotos. Mas, não tira a beleza e misticismo para quem a observa.
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Abaixo, um dos dois órgãos da Capela-Mor.
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Não deixe de observar o teto da capela-mor e outras pinturas expostas nas paredes da igreja.
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O dia foi bem proveitoso, com muitas caminhadas, monumentos e vistas maravilhosas da cidade.
Voltamos ao nosso Hostel (de ônibus), tomamos um delicioso e revigorante banho, trocamos de roupa e saímos para conhecer o Shopping El Corte Inglês e jantar.
Seguimos pela Av. da Liberdade até a estátua do Marquês de Pombal.
No caminho, uma loja atraiu o olhar de meu marido. Felizmente estava fechada. Afinal, como iríamos guardar este pequeno mimo na mala? 😄
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Quando chegamos na Estátua do Marquês de Pombal eram 20:30 h e o sol começava a se pôr. A estátua em bronze, é bem interessante e fica no alto de um imenso obelisco, situado no centro de uma praça de formado redondo. Esta praça fica no meio de um cruzamento com várias outras avenidas e ruas, formando uma rotatória.
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Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras foi um nobre, diplomata e estadista português (1699 a 1782). A altura do obelisco é de 40 metros, sendo 10 metros a estátua do marquês. 
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Na rotatória Marquês do Pombal, seguimos pela Av. Fontes Pereira de Melo e, em seguida, a Av. Antônio Augusto Aguiar, chegando ao nosso destino final: Shopping El Corte Inglês. Roupa, calçados, acessórios, cosméticos, maquiagem, perfumaria, eletrônicos, informática, eletrodomésticos, brinquedos, livraria, revistaria, supermercado, padaria, restaurantes, lanchonetes, cinemas, ..., tudo no mesmo lugar. A grande diferença com outros shoppings é que os andares, divididos por tipo de produtos, são amplos espaços abertos, lembrando imensas lojas de departamento. Os preços não são muito convidativos, mas sempre tem descontos, promoções ou liquidações. Contando os andares acima do térreo e os do subsolo, são ao todo 13 andares (se não me falha a memória). É muita coisa para dar apenas uma passadinha rápida. Um verdadeiro paraíso do consumo. Como o nosso tempo estava muito curto, resolvemos sanar nossa maior prioridade no momento, a fome. 😋😋 Pelo adiantar da hora, optamos por um lanche rápido.
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Retornamos ao Hostel pelo mesmo caminho que viemos. Noite escura, iluminada apenas pelos postes públicos. Ruas praticamente desertas. Confesso que fiquei um pouco apreensiva, mas chegamos em segurança ao Hostel.
2º Dia em Lisboa:
Nosso destino hoje será o bairro de Lisboa conhecido como Belém.
Depois do café-da-manhã (desjejum) no Hostel, seguimos para a estação de metrô Marquês de Pombal, próxima à rotatória do mesmo nome. Aquela que vimos na noite anterior. Oba! Lá vai uma foto a luz do dia do monumento em homenagem ao Marquês de Pombal. Na base do obelisco, alegorias em alusão aos feitos do Marquês. Cavalos, carro de bois, homens e mulheres esculpidos, no mesmo material do obelisco, simbolizam a agricultura. Na parte posterior do obelisco, a estátua de Minerva simboliza a reforma do ensino. 
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O leão ao lado do Marquês, não simboliza poder como pode parecer à primeira vista. Seu real significado é "força e serenidade". Desculpem-me, das outras esculturas não guardei o significado. No corpo do obelisco estão escritos os feitos do Marquês.
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Na Estação Marquês de Pombal, pegamos a linha amarela até Campo Grande. Onde pegamos a linha verde até o Cais do Sodré. E, na estação do Cais do Sodré, pegamos a linha cinza para a estação Belém, no bairro (freguesia) do mesmo nome.
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Parece confuso, mas perguntando tudo se acerta. Também ajuda olhar os diversos mapas afixados em vários pontos das estações. Tome cuidado para seguir na direção certa. Para chegar no ponto final desejado é preciso mudar de linha, o que dá a impressão de retroceder para depois avanças, deixando o trajeto maior do que seria o esperado. Mas, os trens são constantes e bem rápidos e não demoramos para chegar ao destino final.
Em Belém, é onde ficboa parte dos museus de Lisboa, monumentos, centro cultural, praças e o Jardim Botânico Tropical, além de ser próximo à margem do rio Tejo com lindas vistas. Não podemos esquecer a fábrica do famoso Pastel de Belém.
Saindo da estação de Belém, seguimos em direção à Praça do Império, onde começaríamos nosso passeio pelo monumental e famoso Mosteiro dos Jerônimos.
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Localizando a praça não tem como não ver o Mosteiro dos Jerônimos, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO (1983) e uma das “7 Maravilhas de Portugal” (2007). Ele é imenso com mais de 300 metros de comprimento ao longo da praça.
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Um complexo que além do Mosteiro e seu Claustro, tem uma belíssima Igreja e dois museus anexos (o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu da Marinha), cada um com sua entrada própria. Vejam, na foto abaixo, como é a distribuição do espaço. O claustro do mosteiro é uma área quadrada localizada por trás da igreja.
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Na dúvida, localize e siga a imensidão de turistas, que você "acha" o Mosteiro. kkkkkkkkkk. Atenção, o Mosteiro e Museus não abrem nas segundas-feiras.
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Se você, assim como nós, não comprou o bilhete pela internet, corra para a fila antes que fique maior do que já está. A maioria dos turistas chegam em grandes grupos.
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Compramos dois bilhetes combinado (Mosteiro dos Jerônimos + Torre de Belém) por 24 € (12 € por pessoa). O bilhete dá acesso ao Claustro do Mosteiro e à Torre de Belém (monumento próximo ao Mosteiro, de onde se tem linda vista da região). Se for apenas o Mosteiro, o bilhete fica em 10 €.
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A igreja é aberta ao público e não cobra ingresso. Para os dois Museus (de Arqueologia e da Marinha) é necessário a compra de outro bilhete por 5 € para cada museu. Optamos por não visitar os museus, mera questão de tempo. Quem foi diz ter gostado bastante.
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Todo o complexo foi construído em calcário de lioz, pedra abundante na região de Portugal. É impressionante o trabalho da fachada, onde o estilo manuelino (gótico português) é bem presente.
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Mosteiro dos Jerônimos, também conhecido como Mosteiro de Santa Maria de Belém, encanta pela sua magnitude e riqueza de detalhes e ornamentações. Sua construção data do século XVI (a partir de 1502) em comemoração aos Descobrimentos Portugueses.
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A entrada para o claustro e a Igreja é pelo acesso próximo da torre sineira. Lá são formadas duas fileiras. A da esquerda, leva à bilheteria para o claustro e sua entrada. A da direita, leva à Igreja, que por ser gratuita, não necessita de bilhete e praticamente não tem fila.
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Do lado de dentro, após passar pela bilheteria, dá para visualizar com maior clareza o que acabei de mencionar. Observem o portal de acesso à Igreja. Esta é a porta poente ou axial que ocupa a posição fronteira ao altar-mor. Ela é em menor escala se comparada com a Porta Sul, que fica na fachada do complexo. 
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Vejam, abaixo os detalhes do portal poente (porta axial) da Igreja de Santa Maria de Belém. Entalhados, sobre o Portal, três momentos importantes do nascimento de Cristo: Anunciação, Natividade e Adoração dos Magos. 
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Nas laterais dos portais, entre anjos, santos, apóstolos, se destacam a representação dos reis fundadores da Igreja, com suas respetivas insígnias e santos patronos. Do lado esquerdo D. Manuel I com São Jerônimo (foto abaixo). Do lado direito, a rainha D. Maria e São João Baptista.  Os monarcas são representados ajoelhados, em posição de oração.
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Mas, primeiro vamos ao claustro e só depois iremos visitar a igreja por dentro.
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Um pouco de história pesquisada: Em 1496, D. Manuel I pede à Santa Sé autorização para construir um mosteiro na entrada de Lisboa onde ficava a Igreja de Santa Maria de Belém, como agradecimento ao divino pelos descobrimentos de novas terras. As construções iniciaram por volta de 1502 e durou quase um século. D. Manuel I, designou os monges da Ordem de São Jerônimo como responsáveis, pela manutenção do mosteiro e rezar uma missa diária por sua alma, seus sucessores e dos navegadores responsáveis pelas descobertas. Durante 400 anos essa comunidade religiosa habitou o local, mas em 1833, a ordem dos Jerônimos, assim como as demais instituições religiosas em Portugal, foi extinta e o mosteiro desocupado.
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Por uma escada chegamos ao piso superior do Claustro do Mosteiro. 
No centro do Claustro, um pátio com caminhos que convergem para o meio, onde anteriormente ficava uma fonte.
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A decoração manuelina é ricamente entalhada e trabalhada, com colunas e arcos graciosos e minuciosamente elaborados.
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O claustro, em dois pisos, é a obra prima do mosteiro sendo terminado em 1544. Mas, é do piso superior que se pode compreender o conjunto como um todo. Do alto você consegue uma visão mais global do conjunto e da maioria de seus detalhes. 
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Não dá como não se admirar com a exuberância dos entalhes nas pedras.
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Apesar da multidão de turistas circulando pelos corredores do claustro, a sensação é de calma e paz. O silêncio é quebrado, principalmente, pelos clicks dos celulares e expressões de encantamento.
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Circulando pelas galerias do claustro, você tem acesso a vários anexos. O primeiro anexo que visitamos foi o Coro Alto da Igreja do Mosteiro. Belíssimo o trabalho de carpintaria do cadeiral monástico que ocupa boa parte do Coro Alto. As pinturas nas paredes acima dos espaldares das cadeiras, são de autor desconhecido e representam dez apóstolos (duas foram perdidas no terremoto de 1755), São Jerônimo e Santo Agostinho. O acesso ao Coro-Alto pela igreja, fica fechado, só sendo possível ser feito pelo Claustro. Ou seja, só é permitido aos visitantes pagantes.
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Além, das funções intrínsecas ao Coro, este espaço era usado pelos monges por sete horas (divididas ao longo do dia) para as orações em voz alta, cânticos e ofícios religiosos, funções destinadas à sala do capítulo que ficou pronta somente no século XIX.
A iluminação do Coro Alto é feita pela janela circular (rosácea) acima do cadeiral e por outras janelas com vitrais no coro ou próximas deste. Cada vitral com uma história a ser contada.
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Sobre a varanda do Coro Alto, bem próximo de sua grade de proteção, está um “Cristo Crucificado” com resplendor de prata, obra do escultor flamengo Philippe de Vries (Filipe Brias). Este imenso crucifixo fica voltado para a área do Coro Alto, de costas para o Altar-mor.
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A escultura de Cristo impressiona pelo seu realismo. A varanda do Coro Alto, destruída com o terremoto de 1755, foi reconstruída em 1883.
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Ainda estamos no Coro Alto, aproveitando a visão e ângulos que a altura nos proporciona desta magnífica Igreja. A nave central juntamente com as duas naves laterais, todas com a mesma altura e compartilhando um único teto abobadado, dão a ideia de um único e grande salão. Daí a denominação de Igreja-Salão.
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Lá embaixo, no final da nave central o Altar-mor. Espetacular a visão de cima desta magnífica igreja. Vejam, nas fotos abaixo, o trabalho minucioso das seis colunas que sustentam o teto da igreja.
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Como eu já mencionei, o acesso ao Coro Alto só é possível a partir do Claustro, o que já vale o bilhete adquirido.
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Na nave lateral, à direita do Altar-mor, podemos observar um órgão de tubos de latão, relativamente moderno (2008/2009), adquirido para sanar a ausência dos órgãos originais que não tiveram condições de conserto e restauro. Este órgão foi construído na Fábrica Mathise, na Suíça, sendo criado especialmente para concertos litúrgicos.
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Na parte superior, as colunas se ramificam aumentando a área de contado com o teto. Este teto abobadado e único é ricamente trabalhado com polinervuras. Em cada ponto de encontro destas nervuras, um medalhão faz o acabamento. Cada medalhão com desenhos distintos.
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Uma pequena e nada discreta porta, posicionada em um cantinho do Coro Alto, estava "fechada a 7 chaves". Será que leva ao andar térreo da igreja? 
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De volta aos corredores de circulação do claustro, ainda no andar superior, não resisti e como consequência, mais fotos para a coleção. 
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Vamos adentrar na biblioteca/livraria do Claustro, que nos tempos de seu esplendor contava com cerca de 8.000 volumes, entre livros impressos e manuscritos.
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Na biblioteca/livraria, nos deparamos com uma exposição documental e permanente. Intitulada "Mosteiro dos Jerônimos, um lugar no tempo", esta exposição tem o objetivo de contar um pouco da história do Mosteiro e seus 500 anos, situando-o, não apenas dentro da história de Portugal, mas na própria história Mundial.
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Retratos dos monarcas portugueses e suas respectivas dinastias complementam e enriquecem a exposição.
Abaixo, o retrato de D. Pedro IV (D. Pedro I, do Brasil), sua mulher D. Amélia e sua filha, Maria Amélia. 
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Na saída da biblioteca uma maravilhosa vista com a torre sineira da igreja ao fundo.
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De volta aos compridos corredores do claustro, que continua a nos encantar.
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Andar, observar e admirar, ..., e novamente, ... andar, observar e admirar. Lindo, mas é reconfortante encontrar um local para descansar vez ou outra. Apenas um segundo para recuperar o fôlego e explorar o piso térreo do claustro.
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 Chegando ao térreo do claustro, o primeiro local que visitamos foi a Sala do Capítulo.
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Uma ampla sala que seria destinada às reuniões periódicas dos monges. Seria, mas não foi. A sala nunca foi utilizada para o fim a que se destinava, pois só foi concluída no final do séc. XIX.
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No centro da sala do Capítulo, encontra-se a arca tumular de de Alexandre Herculano, escritor, poeta, historiador e jornalista português, que em suas obras retratava a história de Portugal. 
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Em seu túmulo, as frases:
“Aqui dorme um homem que conquistou para a grande mestra do futuro, para a história, algumas importantes verdades.”
“Dormir? Só dorme o frio cadáver, que não sente; A alma voa, e se abriga aos pés do omnipotente.” 
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Um olhar para o alto e vemos as nervuras que enfeitam o teto de mais um ambiente.
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Saindo do capítulo e, a alguns passos de distância, encontramos uma fonte ornada com um leão: A Fonte do Leão, onde, antigamente, os monges lavavam as mãos antes de se dirigirem para o refeitório.
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A fonte do Leão fica localizada estrategicamente na entrada do refeitório, onde os Monges faziam suas refeições em conjunto. 
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O refeitório, construído entre 1517 e 1518 pelo mestre Leonardo Vaz, é um amplo salão com o teto abobadado e polinervado, no estilo manuelino da época. Mesmo desprovido de mobiliário, o recinto encanta pelos trabalhos nas paredes, janelas e teto.
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Nas paredes do refeitório, entre grossos cordões de pedra, azulejos de 1780-1785 contam um pouco a história do Antigo e Novo Testamento. Como na foto abaixo, que retrata o milagre da Multiplicação dos Pães (parede norte do refeitório).
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Na mesma parede, acima da cena do milagre dos pães, um retrato de S. Jerônimo, de Avelar Rebelo, séc. XVII
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Na parte do lado sul, por cima da lareira (do séc. XIX) e com moldura de pedra talhada está uma pintura denominada a “Adoração dos Pastores”, do séc. XVI, onde Nossa Senhora expõe o Menino Jesus sobre lençol branco, para ser adorado pelos pastores.
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Seguimos do Claustro para a Igreja Santa Maria Belém, também parte do complexo do monastério. Impossível não ficar maravilhado com a Capela do Senhor dos Passos. Belíssima! Em 1663 a Irmandade do Senhor dos Passos ocupa a antiga Capela de Santo António que é revestida por uma belíssima talha dourada em 1669. 
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Adentramos na Igreja Santa Maria Belém, a igreja-salão manuelina com planta longitudinal em cruz latina, por uma porta abaixo do Coro Alto. 
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Esta Igreja é composta por três naves à mesma altura, reunidas por uma única abóbada polinervada assentada em seis pilares (colunas).
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Quando se entra, encontram-se os túmulos de Vasco da Gama (subcoro esquerdo) e de Luís de Camões (subcoro direito), ambos do escultor Costa Mota, séc. XIX. 
Na foto abaixo o Túmulo de Luís de Camões, considerado o poeta maior da literatura portuguesa, autor do "Os Lusíadas", epopeia marítima, que conta as aventuras dos navegadores portugueses, como Vasco da Gama, e a história do povo português. 
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Pode parecer um pouco mórbido, mas era muito comum o uso de igrejas para servir de mausoléu de reis, eclesiásticos, ou outras personalidades de destaque no país. 
Voltemos ao corpo principal da igreja.
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Não me canso de observar esta única abóbada, que cobre toda igreja (largura e comprimento) com apenas seis delgadas colunas (3 de cada lado), profusamente decoradas, como suporte. Uma ousadia arquitetônica que poucos prédios atuais ousam tentar. Quem dirá naquela época. Imponente!
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A iluminação da igreja fica por conta das janelas vitrais e candelabros espalhados no recinto.
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Antes de chegarmos à Capela-Mor, entramos na capela à direita do transepto, onde o túmulo de D. Sebastião, o "Desejado", décimo sexto rei de Portugal, repousa sobre elefantes esculpidos em mármore. Vazio, pois o jovem rei nunca retornou da batalha de Alcácer-Quibir (Marrocos), em 1578.
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Lembram do órgão de tubos de latão que vimos do Coro Alto? Vejam de pertinho. Lindo, embora um pouco fora do contexto e da complexidade decorativa da Igreja.
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No transepto, de cada lado várias esculturas de Nossa Senhora e outros santos são expostas para apreciação e veneração dos fiéis.  
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Enfim, a Capela-Mor. Mais túmulos reais em mármore, apoiados sobre elefantes, construídos por Jerônimo de Ruão (1571). É neles que se encontram os restos mortais do rei D. Manuel I e de sua mulher, a rainha D. Maria (no lado norte, do lado do Evangelho) e do seu filho, rei D. João III e de sua mulher, a rainha D. Catarina de Áustria (no lado sul, do lado da Epístola).
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O Altar-mor ...
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O retábulo do Altar-Mor, é composto por pinturas de Lourenço de Salzedo, executadas entre 1570 e 1572. 
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As belas pinturas do retábulo do Altar-Mor e o sacrário de prata formam um conjunto espetacular e único, de grande valor histórico e artístico.
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Terminada nossa visita à Igreja, nós nos viramos para sair pela porta por onde passamos no início da visita, a porta poente ou axial. Nossa, é de perder o fôlego. Como sair sem fazer este último registro? Não é pra menos que o Mosteiro dos Jerônimos é o ponto alto do turismo em Lisboa. Imperdível!!!
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Vejam, na foto abaixo, a varanda que forma o coro alto, com o cadeiral-monástico na parte central.
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Por conta do tempo que estava ficando curto, não vimos nem o Museu Nacional de Arqueologia e nem o Museu da Marinha.
Saindo do Mosteiro dos Jerônimos, passamos pela Praça do Império, atravessamos a avenida Brasília, e chegamos ao monumento Padrão dos Descobrimentos, às margens do Rio Tejo.
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Em formado de caravela com três grandes velas, este monumento foi erguido para homenagear os envolvidos nos descobrimentos portugueses, nos áureos tempos de sua marinha. Entre os descobrimentos, o Brasil. Na proa a figura do infante D. Henrique, o Navegador (também conhecido como Infante de Sagres), que com um mapa na mão esquerda, comanda a embarcação. Seguido por duas filas de cada lado, estátuas que representam portugueses importantes e relacionados com as descobertas do novo mundo e novas terras (entre elas o Brasil).
Ao fundo, a ponte 25 de abril e a estátua do Cristo Rei na margem oposta do rio Tejo (Almada). 
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Um verdadeiro cartão postal de Belém. Foi daqui que partiram as naus e caravelas para os descobrimentos do novo mundo. Entre elas, a caravela de Pedro Álvares Cabral, o que também faz desde lugar, um marco em nossa história. 
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Na sequência do passeio, caminhar até a Torre de Belém, observando a paisagem. Uma caminhada a pé bem prazerosa. Esta região é LINDA!
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Rapidamente, chegamos à Torre de Belém, uma fortificação militar, construída em 1520, num ponto estratégico na margem norte do rio Tejo, época que Portugal configurava entre as potências marítimas e comerciais globais. Belo monumento do reinado de D. Manuel I.
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A Torre, em estilo manuelino com influências islâmicas e orientais, foi eleita uma das 7 maravilhas de Portugal em 2007. Para a construção da fortificação, que emerge do rio, foi necessário realizar terraplenagem do local. Ao todo, a torre, tem 5 pisos.
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No interior do forte, no seu piso mais baixo, ficam os canhões que, no passado, eram usados para guardar e defender a cidade de Lisboa de possíveis invasões. Este nível era usado também para a guarda da armaria e como prisão.
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No piso acima da armaria, podemos observar com mais detalhes a torre propriamente dita. Adornada, externamente, com elementos variados ao que se sobressaem cordas e os nós, sacada, o Brasão de Armas de Portugal, ameias em forma de escudos decorados com a Cruz da Ordem de Cristo, guaritas circulares (torres de vigilância) e muito mais, tudo esculpido em pedra
Neste mesmo piso, em um plano anterior à torre, temos o santuário de Nossa Senhora de Bom Sucesso com o Menino, (Virgem do Restelo). 
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Daqui a vista já é maravilhosa. Vejam como é, relativamente, perto do Padrão dos Descobrimentos.
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Subimos até o andar da sacada, a meio caminho do topo da torre. Uma parada para respirar e admirar a vista antes de continuar.
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 Chegamos ao topo da torre.
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 De cima, o terraço de baixo parece tão pequenino.
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A vista é o maior destaque do terraço superior da torre. Sem construções altas próximas, é possível ver ao longe num giro de 360°. Lindas vistas do Rio Tejo e do bairro de Belém.
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Vale muito a visita e o esforço de subir a escadaria do monumento. Este é um momento que ficará registrado em nossas memórias.
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Compramos o bilhete combinado com o Mosteiro dos Jerônimos, mas o lugar e a vista compensaram o custo. Se for comprar o bilhete apenas para a Torre de Belém o custo é 6 € por pessoa (jun 17). Para quem quiser conhecer, fica a dica: Não abre nas segundas-feiras, como a maioria dos museus.
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Resolvemos visitar a fábrica original dos Pastéis de Belém. Para isto, tivemos que retornar praticamente todo o caminho a pé. Voltamos à Praça do Império, onde fica o Mosteiro dos Jerônimos. Mas, não saio sem provar a receita original desta delícia. kkkkkkkkk. Que bom que o bairro é lindo. No final foi uma caminhada maravilhosa, apesar do calor.
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O dia estava muito quente, 38°C. E, era jun de 2017. Imaginem o calor em pleno verão. Pelo menos a Praça oferece muitas sombras frescas das árvores pelo caminho.
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Ir até Belém e não provar os originais Pastéis de Belém é inadmissível. A fábrica, que mais parece um antigo casarão, faz os pastéis de Belém usando a receita original criada pelos monges do Mosteiro dos Jerônimos. Fora desta fábrica, outras confeitarias fazem doces parecidos (alguns muito, muito, muito parecidos), que são chamados de Pastéis de Nata. Uma deliciosa forma de terminar o passeio de hoje e sanar minha gula.
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3º Dia em Lisboa:
Último dia de passeio em Lisboa, amanhã retornaremos ao Brasil.
E, para este dia, escolhemos uma área que era um antigo parque industrial e foi repaginado com prédios novos e modernos, formando o mais novo bairro de Lisboa, com pouco mais de 20 anos, o bairro Parque das Nações.
Fomos para lá de metrô: Na Estação Marquês de Pombal, pegamos a linha amarela em direção à Estação Odivelas, mas descemos bem antes, na Estação Saldanha (2ª parada). Ainda nesta estação, mudamos para a linha vermelha em direção ao Aeroporto. Mas, novamente descemos antes, após a 7ª parada, na belíssima Estação Oriente. Naturalmente, que este percurso irá mudar de acordo com o local que você está hospedado.
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Da Estação Oriente, percorremos aproximadamente 1,2 Km até o Oceanário de Lisboa. No caminho algumas agradáveis surpresas como os Vulcões de Água, na Alameda dos Oceanos, tendo o rio Tejo ao fundo. 
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O prédio espelhado, à esquerda na foto abaixo, é o Casino Lisboa. Considerado o maior casino de Portugal foi inaugurado em 2006.
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Um bonito prédio, mas como jogos de azar não nos atraem, seguimos em frente. Sempre apreciando a bela vista.
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A imensa construção oval, lá no fundo à esquerda na foto abaixo, é o Altice Arena (anteriormente denominado como Pavilhão Atlântico e MEO Arena) é um espaço destinado a atrações públicas e festivais. Com uma capacidade de 20.000 espectadores, é o maior pavilhão de espetáculos de Portugal. O simpático mergulhador é mascote do Oceanário que está pertinho. O nome da mascote é "Vasco", um pequena homenagem ao navegador português, Vasco da Gama. kkkkkkkkkk. É uma graça o que se descobre fazendo turismo a pé.😉😄
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Uma atração bem interessante e divertida para quem passeia com crianças é o Pavilhão do Conhecimento -  Centro Ciência Viva. Trata-se de um museu interativo de ciências localizado na margem do rio Tejo, ao lado do Oceanário.
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Seguimos em frente até o Oceanário, que é formado por dois prédios interligados por uma passarela. São eles o Edifício do Mar e o Edifício dos Oceanos. Todo o complexo do Oceanárifica num cais rodeado de água com acesso através de uma plataforma. Localizamos a bilheteria no primeiro prédio e compramos duas entradas para a Exposição Permanente + Exposição Temporária. Paguei 18 € (preço adulto) e meu marido 12 € (preço Sênior). Parece caro, mas valeu cada centavo gasto.
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Oceanário é considerado um dos maiores aquários públicos do mundo e é muito visitado. E merece. Com uma área de 20.000 m² e vários pisos, tem cerca de 7.500.000 litros de água, abrigando mais de 500 espécies diferentes de animais e plantas.
Começamos pela Exposição Temporária, no piso 2. Uma exposição de Takashi Amano, sob o nome de Florestas Submersas.
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Um espaço organizado com um comprido aquário em formado de um imenso "U" com 40m de comprimento, 2,5m de largura e 1,45m de altura. Idealizado para ser uma floresta tropical submersa foi decorado caprichosamente com várias espécies de algas e plantas aquáticas.
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Lindos e variadas espécies de peixes tropicais de água doce, complementam o imenso aquárioO esmero dos aquários de Takashi Amano e o fundo musical de Rodrigo Leão, criavam um clima de calma e meditação. Bem relaxante. Tanto, que acabei tirando poucas fotos.
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Bem, posso ter tirado poucas fotos, mas fiz um curto vídeo. Infelizmente, conversas paralelas quebram o clima. Mas, dá para ter uma ideia.
Depois deste pequeno momento de reflexão, descemos até o piso 1 para ter acesso à passarela de ligação ao Edifício dos Oceanos. Em dois níveis, este edifício é formado por um grande aquário central e em sua volta ficam quadro habitats marinhos. Estes habitats representam a fauna e flora do Atlântico Norte, do Índico Tropical, Antártico, e do Pacífico temperado.
Abaixo, uma pequena representação do Atlântico Norte (costa dos Açores). 
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Um pouco do Índico tropical (recife de coral) 
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Ah, estes representantes do Antártico, os pinguins, cativam quem passa e se transformam em vítimas dos paparazzi amadores. Tão desajeitados fora da água e ágeis quando mergulham.
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Representando o Pacífico Temperado (costas rochosas), as lontras marinhas que nasceram no Oceanário, Mica e Maré.
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Tudo lindo e maravilhoso, mas a atração principal é o Aquário Central. No imenso aquário central, ficam espécies dos quatro oceanos, com tamanhos e comportamentos diferentes. Este aquário central representa o Oceano Global.
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Vamos descer para o subsolo, ao nível subaquático, onde cada espaço continua representado. Na área que seria dos quatro habitats do piso 1, encontramos aquários com os animais marinhos que representam cada oceano, além de uma seção com anfíbios. 
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Caranguejo gigante do pacífico, polvos, muitos peixinhos e estrelas do mar de vários oceanos, espalhados em vários pequenos aquários, despertam a curiosidade e nos ensinam que o mar é um universo único, com muitas peculiaridades.
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Mais uma vez, ficamos impressionados como a ilusão de um único aquário é sutil e bem elaborada.
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Mais uma vez, é o aquário Oceano Central que atrai os olhares por mais tempo.
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Tantos animais marinhos convivendo em um único espaço. Pequenos, médios e grandes peixes, grandes predadores como o tubarão, peixe lua, ..., mantas e arraias. Ah, as mantas (jamanta, morcego-do-mar) que parecem bailar diante dos olhares admirados dos visitantes.
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Enquanto as arraias deslizam suavemente no solo do aquário procurando por alimentos.
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Poder observar os temíveis tubarões de perto é uma experiência única e gratificante. Principalmente, se for risco zero.
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No percurso encontramos, aqui e acolá, vários poemas da “Antologia do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004). Importante poetisa portuguesa contemporânea, natural da cidade do Porto.  
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Já tinha visto o peixe-lua (mola-mola) em outros aquários e, ainda o acho muitoooo estranho. Ele é considerado o maior e mais pesado peixe ósseo conhecido. Sempre que o vejo, a primeira coisa que penso é que ele foi achatado entre duas rochas. Sei que isto é ridículo, mas é o que me vem na mente. 😄😄😄
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O convívio entre espécies tão diferentes, com hábitos e necessidades próprias, é harmonioso graças à supervisão constante e atenta de cuidadores profissionais, sempre presentes fora ou dentro dos aquários em diversos horários. A hora da alimentação é um espetáculo à parte, principalmente para as crianças.
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Mas, em um imenso aquário com peixes tão diversos, é necessário mais do que alimentação balanceada em quantidade adequada e horário certo. É preciso cuidar da temperatura da água, que deve favorecer tanto os peixes de águas tropicais e de águas temperadas. Equilíbrio e controle é norma constante.
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Realmente, esta opção de passeio é imperdível e merece estar incluída no roteiro de qualquer viagem à Lisboa.
Na saída do Oceanário nos encantamos com a cascata do Jardins D'Água (Jardins de Água).
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Em seguida, embarcamos na Telecabine de Lisboa, um teleférico que atravessa praticamente todo o complexo. O bilhete de ida e volta custava 5,90 € por adultos. Como pagamos apenas uma perna e meu marido paga diferenciado (sênior), pagamos 5,95 € pelos dois bilhetes.
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Para quem gosta de fotografar, é uma atração imperdível do Parque das Nações. A vista é fantástica do bairro, orla e rio. Do alto você identifica algumas construções emblemáticas da região. Entre elas o Altice Arena, a Ponte Vasco da Gama, as torres gêmeas São Gabriel e São Rafael (construções arrojadas e ultramodernas), a Estação Oriente, além do rio Tejo. Um pequeno adentro: a Ponte Vasco da Gama, com 12 km de comprimento, é atualmente mais longa ponte da Europa, tendo sido construída para a Exposição Mundial de 1998 (EXPO'98) que ocorreu em Lisboa.
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Desembarcamos próximo à Torre Vasco da Gama, que junto com o edifício ao lado forma o Hotel Myriad. A torre com 140 metros de altura, foi construída para a EXPO'98. No alto da torre um luxuoso restaurante com vista panorâmica funcionou por 3 anos após a EXPO. Depois que foi vendida para uma rede internacional de hotéis, o acesso à parte alta não é aberto para visitação. Que pena! A vista de 360° deve ser exuberante.

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Nesta altura a fome estava bem presente. Felizmente, nas Docas pode-se encontrar vários restaurantes com mesinhas do lado de fora. Optamos pelo Boa Lisboa Restaurante, com cozinha tradicional portuguesa. Meu marido escolheu bacalhau gratinado. Eu optei por salmão grelhado. E, naturalmente, um bom vinho branco português para acompanhar.
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Meu salmão, acompanhado por uma salada de tomate e cebolas, brócolis cozidos e batatas ao murro, estava maravilhoso, delicioso, divino. O preço final da refeição ficou por 27 €. O que achei muito justo. Vocês já devem ter percebido que eu só coloco no blog as fotos de pratos de restaurantes que me agradaram muito.
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Depois, do delicioso almoço, um pouco de caminhada pela orla das Docas. Foi nesta hora que senti imensa saudades dos meus amados e maravilhosos filhos, de minha casa e do meu Brasil (que mesmo com todos os problemas amo demais). Não sei se foi por estarmos praticamente no último dia de viagem, no dia seguinte partiríamos. Ou se foi a linda e exuberante Primavera, uma planta originária do Brasil que ficou conhecida combuganvília.
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Como ainda era cedo (15 h), resolvemos ocupar o restante do dia com compras. Não me considero consumista, mas quem não gosta de algumas comprinhas?
O Centro Vasco da Gama, considerado o melhor shopping de Lisboa, está integrado com a estação Oriente (metrô), trens (comboios) e com o terminal de ônibus (autocarros). Lá você encontra restaurantes, lanchonetes, cafés, supermercado, cinemas e lojas de marca. Nem precisa falar em sua localização invejável, praticamente na orla do rio Tejo e próximo das atrações que vimos neste dia.
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Depois, seguimos, por metrô, para o Centro Comercial Colombo, um shopping no bairro Carnide. A imensa cúpula de vidro, além de embelezar, ilumina todo ambiente. Aqui encontramos lojas diversas, restaurantes, cinemas. 
Lisboa; Portugal; viagem sem guia; Europa; Turismo; Centro Comercial Colombo
Terminamos o dia e retornamos ao Hostel para um bom e merecido banho. Depois do banho, fazer as malas. À noite, optamos por um lanche rápido. Fomos ao GUTSY, na av. da Liberdade, um ambiente bem acolhedor. Uma hamburgueria com várias opções, inclusive para quem não quer sanduíche. Eu pedi uma salada verão e meu marido um sanduíche que veio acompanhado por batatas chips. Para beber foram dois chopp. Total do lanche ficou em 18 €.
DICA DE VIAGEM: Caso você não queira fazer os percursos a pé, Lisboa possui muitas alternativas de transportes. Além do metrô, do táxi ou do ônibus convencional, existem os bondinhos (elétricos) e os tuk-tuk. Os tuk-tuk são ideais para grupos pequenos (4 a 5 pessoas), acerte o preço antes de começar o passeio. Só não recomendo alugar carro, principalmente se você não conhece a cidade. As ruas são estreitas e os estacionamentos escassos.
⇨ Viajando e sempre aprendendo. Muitas informações da postagem, foram conseguidas in loco, nos folhetos informativos dos monumentos ou através de pesquisas na internet (Santo Google). 😉
ATENÇÃO: "Cuidado com os carteiristas". Embora eu não tenha visto e nem sido vítima de furtos ou assaltos, repasso a recomendação que recebemos mais de uma vez. Principalmente, se você for usar o metrô, ônibus elétrico, passear na cidade baixa ou qualquer ponto que atraia multidão de turistas. Olho no bolso e na bolsa. Dê preferência para bolsas pequenas que podem ser cruzadas na frente do corpo.
De Lisboa levarei muitas recordações, lembranças e saudades. Não foi possível conhecer tudo em apenas 3 dias. Mas, o que vimos compensou a viagem e despertou a vontade de um dia voltar. Então, não direi adeus. Direi apenas, até breve.
Lisboa; Europa; Sem guia; turismo sem guia; Portugal
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Bjs e até a próxima viagem!!!
Para quem se animar:  
                        BOA VIAGEM!!!!!

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